Em
meados dos anos 70, eu e o Joacy resolvemos fazer um time de futebol. Sua mãe,
Dª Itajacy sugeriu que se chamasse “Joanel” (Joacy + Daniel), a junção do nome
de seus filhos. Aceitamos o nome e chamamos os craques para compô-lo. No gol
(usando minha velha camisa amarela de goleiro) ficou o Bráulio (Marvel), primo
do Joacy, e ainda. Alisson (Ratinho Kibel), Joel (Audipeças), Marco Antônio e
Môl. (Relogiaria Longines), Tulé (Marcus Vinícius), Xará, Dóse, eu, e outros
que passaram por lá eventualmente. Os jogos eram no Campo do Esporte, hoje,
Centro Esportivo da Universidade de Itaúna. Nossos times rivais eram: o time do
Fernando, com Dênio Tarabal & Cia; O Piranhas Futebol Clube, do Gleider e
Claycon Bustamente; e ainda o time do Marlus, Walmir Lute e Cia.
O
Bráulio não era goleiro nato, mas fez grandes defesas, e o Joacy (que depois se
tornou goleiro do América-MG) não era grandes coisas na linha, ia dando seus
bicões. Porém o time mais vencia que perdia, todos os jogos tinham suas datas
anotadas em um livro, artilharia e tudo mais. O juiz na maioria dos jogos era o
Careca, um sarará simpático que sempre aparecia no campo na hora de nossos
jogos.
O
Joanel tinha uma grande dupla de ataque, que era impossível sair de um jogo sem
fazer gol: Pepe e Alisson. Eu me lembro bem deste parceiro que me ajudou a
fazer vários gols naquelas inocentes tardes de domingo.
Texto:
Pepe Chaves — Desenhista, pesquisador, ufólogo, músico, documentarista e
jornalista.
Digitação:
Ana G. Gontijo e Ícaro N. Chaves
Organização:
Charles Aquino
Acervo: Estadão
de São Paulo