domingo, maio 29, 2022

CÓRREGO DO SOLDADO

HISTÓRIA DO POVOADO

Família Antunes Costa/ Antunes Campos

Contaremos a origem do Povoado Córrego do Soldado através deste tronco familiar, que compraram estas terras no final do século XVIII, para isso iremos falar da origem do seu povo.

Pedro Antunes Costa, filho de Pedro Antunes Sadim e Maria da Costa de Amorim, filha de Manoel Costa Pacheco e Maria Machado Amorim. Pedro Antunes Costa se estabeleceu na Vargem do Rio Manso, na segunda metade do séc. XVIII, em sociedade com seu irmão Antônio Antunes Costa. Onde constituíram suas famílias e iniciaram o povoamento do lugar denominado Cachoeira dos Antunes, que atualmente se encontra alagado pelo sistema Rio Manso, que fornece água para maioria das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Pedro Antunes Costa casou com Mariana Rosa do Nascimento, filha de Manoel Lopes dos Santos e Ana Maria Avelar, ele faleceu em 1800 e ela em 1810, ambos na fazenda da Cachoeira, à margem do Rio Manso, do então distrito do Brumado do Paraopeba, da Freguesia do Curral del Rey, sendo ela sepultada em 12/09/1810 na Capela de Santa Luzia do Rio Manso e encomendada pelo Padre Joaquim Ferreira Pinto.

Em Sabará os genealogistas Dr. Alan Penido, o Sr. Áureo Nogueira da Silveira e Dr. Guaracy de Castro Nogueira, encontraram o inventario do Padre José Antunes Machado que também é irmão de Pedro Antunes da Costa, o Padre foi batizado em 15/05/1747 em Piedade do Paraopeba. Já Pedro Antunes da Costa, provavelmente nasceu em 1740 pouco mais ou menos, e possui quatro irmãos.

De suas núpcias com Mariana Rosa do Nascimento tiveram 11 herdeiros diretos e dos mesmo para este estudo necessitamos saber da historia de seu oitavo filho Francisco Antunes Campos, que nasceu em 23/01/1785 e foi batizado pelo Padre Francisco Borges do Rego na Capela de Santa Luzia. De acordo com a cópia de um batizado, pesquisado por Áureo da Silveira e Dr. Alan Penido.

Francisco Antunes Campos casou em primeiras núpcias com  Teodósia Maria de Jesus, filha de Manoel Pinto Brandão e Mariana Joaquina de Jesus, ela nasceu em 1785 e faleceu em 1850, como consta em seu inventario, já Francisco possui 72 anos, como constas nas folhas já amareladas deste importante documento.

Em seu segundo casamento Francisco Antunes Campos casou com Umbelina Fortunata de Jesus. Em 08 de outubro de 1856 morre Francisco Antunes  Campos  deixando  uma  grande  geração  de  herdeiros.  De  seu segundo casamento não deixou geração, mas no seu primeiro casamento deixou oito filhos, destes nos interessa, seu filho mais velho o Francisco Antunes Campos Junior.

Francisco Antunes Campos Junior casou com Joana Gomes Leite, filha do Alferes Manoel Gomes Rezende e Angélica Maria de São Camilo, desse matrimonio tiveram quatorze filhos, com sua viuvez, casou-se pela segunda vez com Balbina Umbelina Faria.

Dos quatorze filhos que gerou em seu primeiro casamento, nos interessa seu nono filho Joaquim Antunes Campos, o qual nasceu em 24 de dezembro de 1847 no povoado do Rio Manso e teve sua vida adulta na Fazenda em Lavrinhas, que pertencia a São João do Rio Acima e atualmente pertence ao município de Itatiaiuçu, na fazenda de Lavrinhas da família Antunes Campos

Joaquim Antunes Campos constituiu sua família com sua esposa Maria Constância de Jesus, filha de José Borges Ferreira e Constância Maria de Jesus. Ali criaram lavouras, negociaram escravos, zeram  negócios  e criaram seus filhos fazendo com que surgisse o atual povoado do Córrego do Soldado.



No dia 13 de abril de 2018, o pesquisador e genealogista Alexandre Campos e o historiador Charles Aquino, estiveram neste povoado e foram até o Cemitério  daquela  localidade  fazer  registros  fotográficos.  Começando  o trabalho de campo, observaram que a mão de obra para construção deste local ainda foi de mão de obra escrava, sinalizando o tempo de construção do mesmo.

No mesmo local foi observado alguns túmulos muito antigos, alguns com apenas uma das hástias da cruz em madeira, outros que o tempo já levou para eternidade e outros que ainda possui identificação, o mais antigo que conseguimos identificar foi de Joaquim Antunes Campos que faleceu em 22 de outubro de 1921, e deixou seis filhos morando naquela localidade, são eles: José, Francisco, Antônio, Joana, João e Josias.

Seu segundo filho Francisco Antunes Campos Primo, nascido em 22 de agosto de 1879, também esta sepultado no mesmo local, ele faleceu de “Miocardite” em 18 de novembro de 1943, deixando na Fazenda da família sua esposa Custodia Antunes Gomes que era sua parenta e nasceu em 3 de agosto de 1889, filha de Manoel Gomes Rezende e Del na Antunes Gomes, do seu matrimonio tiveram doze filhos. Plagiando o Senhor Áureo da Silveira que diz a seguinte afirmação “A família Antunes Campos é meio mundo de Itaúna, Itatiaiuçu e Rio Manso”.

Um dos descendentes de Joaquim Antunes Campos é o corretor Edilenio de Carvalho que conta com orgulho que sua avó doou oito alqueires de terra para Paroquia de Sant’Ana, a região que hoje se encontra a Igreja e o Cemitério, e grande parte do arraial.

Outro tumulo antigo, é de Manoel Antunes Ribeiro, que também é descendente da Família Antunes Campos, ele é bisneto de Francisco Antunes Campos, Manoel Antunes Ribeiro é filho de Ana Gomes Leite e Miguel de Sousa Ribeiro, sua mãe foi sepultada no Córrego do Soldado em 15 de junho de 1916, aos 84 anos, sendo assim nascida em 1832.



Manoel Antunes Ribeiro, nasceu provavelmente em 1848 ou 50, já em Santa do São João Acima, em seu primeiro casamento com Maria Cassemira de Jesus Fonseca, tiveram oito filhos, ela faleceu de complicações no parto aos 36 anos em 7/03/1889, no Córrego do Soldado, muito provavelmente sepultada no mesmo tumulo, em segundas núpcias casou com Maria Rita de Jesus em 04/05/1889, em Bonfim pelo famoso Vigário Trigueiro, ela  filha de João Antônio Moreira e Maria Isidora de Jesus, neste matrimonio tiveram outros nove filhos.

Destes matrimônios relatados e de outros pesquisados, podemos observar que de fato estes antepassados deram origem a diversas famílias de Itaúna e região, estes portugueses ajudaram a colonizar as margens do Paraopeba e as do Rio São João, são exemplos de famílias que surgiram através da família Antunes Costa/Antunes Campos: Antunes Ribeiro, Antunes Moreira, Antunes Pinto, Antunes Nogueira, Dias Pereira, Bernardes da Silveira e diversos Antunes Campos casaram com outras famílias tradicionais da região como Gonçalves de Sousa, Silva Campos, Nogueira Penido e outras…


Informações Diocese de Divinópolis / Capela de Nossa Senhora de Lourdes
 
Anos mais tarde, construíram uma pequena capela para o encontro da comunidade: para recitação do terço, novenas e outras festas religiosas. Como a comunidade crescia, organizou-se um conselho local, cujo tesoureiro, Sr. Augusto, foi um dos entusiastas para a construção de uma capela maior para melhor atender aos moradores da comunidade, além de uma casa paroquial. Um dos usuários mais frequentes da casa paroquial do Córrego do Soldado foi o saudoso Cônego José Ferreira Netto, que tinha uma grande estima pelos moradores da comunidade.

Curiosidade: O porquê do nome “Córrego do Soldado”

Conta-se que anos atrás houve uma discussão séria entre duas pessoas, que culminou na morte de uma delas, no local que atualmente chama-se Santo Antônio da Serra, município de Carmo do Cajuru. Para esclarecer o crime, foram designados dois soldados. Eles foram até o local, mas o agressor não foi encontrado. Antes de iniciarem a busca do agressor em outros lugares,
 zeram uma “jacuba” (espécie de mexido) e comeram boa parte dela em Santo Antônio da Serra. Horas mais tarde, após buscas sem sucesso, comeram o que restou da jacuba – uma jacubinha, na região que atualmente é conhecida por este nome. Os soldados continuaram a busca. Porém como haviam comido muito, sentiram-se “ empanturrados” e resolveram procurar algum córrego para tentar solucionar aquele problema. Depois de muitas andanças, encontraram o córrego, beberam bastante água, mas infelizmente morreram nas margens daquele que ficou conhecido como “Córrego Soldado”.


Veja também: O VIGÁRIO DO CÓRREGO


Referências:

Pesquisas Genealógicas: documentações de cartórios, Family Search (certidões de nascimento, óbitos, casamentos), Arquivo Histórico Bonfim, IHP-Instituto Histórico de Pitangui. 
Pesquisa e texto: Alexandre Silva Campos
Pesquisa e colaboração:Dr. Alan Penido
Pesquisa e Colaboração: Aureo Nogueira da Silveira
Pesquisa e Colaboração: Guaracy de Castro Nogueira (In Memoriam)
Organização e Fotografia: Charles Aquino
Imagem da Diocese de Divinópolis: https://www.diocesedivinopolis.org.br


sábado, maio 28, 2022

AURESLINA PEREIRA DE MATTOS

Aureslina Pereira de Mattos (*02/01/1884/Rio de Janeiro — †03/08/1961/Itaúna) casou com Serjobes Augusto de Faria (*20/05/1885/Itaúna — †03/06/1957/Itaúna).

O casal teve 8 filhos:

N1. Maura de Faria Matos Nogueira (*14/2/1913/ Itaúna — †24/11/1981) casou com Irdevan Nogueira (*19/11/1912/Itaúna — † 31/7/1900/Itaúna);

N2. Gesner Faria Matos (*11/02/1915/ Itaúna — † 26/11/1986/Itaúna) casou com Duzolina Corradi (*Itabirito — † 16/10/1989/Itaúna); 

N3. Lauro de Faria Matos (*17/02/1917/Itaúna — †10/02/1994/Itaúna) casou com Nídia Braz de Faria Matos (Guimarães). 

O casal teve 12 filhos:

Bn1. Emanuel Braz de Matos

Bn2. Maria do Carmo

Bn3. Regina Célia Braz de Matos e Souza

Bn4. José Lúcio Braz de Matos

Bn5. Ângelo Braz de Matos

Bn6. Rosa Miriam Braz de Matos e Souza Leão

Bn7. Fábio Dimas Braz de Matos

Bn8. Lauro de Faria Matos Júnior

Bn9. Teresa Cristina Braz de Matos

Bn10. Gláucia Matos

Bn11. Rogério Braz de Matos

Bn12. Adalgisa Braz de Matos e Nogueira

N4. Evandro Faria Matos (*1/5/1919/Itaúna — †22/06/1994 Itaúna) casou com Cândida Maria de Jesus Matos (*15/9/1925/Laguna/SC — †16/02/2003/Belo Horizonte);

N5. Dante Augusto de Faria (*2/12/1921/Itaúna — †09/11/1971/Itaúna) casou com Lucília Sousa Moreira Faria (*02/08/1927/Igaratinga — †)

N6. Carminda Angélica de Faria Matos (*17/03/1924/Itaúna — †14/04/2013/Itaúna) casou com Sinfrônio Alves Moreira (*03/12/1915/Itaúna — †16/12/2003/Itaúna);

N7. Marcelo Augusto de Faria Matos (*05/08/1930/Itaúna — †02/09/1993) casou  com  Edyr  Diniz  (*06/10/1934/Juatuba  —  †26/12/2013/Itaúna).

N8. Maria José Faria Matos (*12/16/1927/Itaúna — †01/11/2012/Itaúna).





R. Aureslina de Matos - Tres Marias, Itaúna - MG, 35680-578, Brasil


Referências:

Pesquisa Genealógica:  Alan Penido, Charles Aquino

Organização e Fotografia: Charles Aquino 

Registros Paroquiais da Paróquia Sant’Ana de Itaúna – 1840/2015: Family Search

Pesquisas : Ofício de registro civil das pessoas naturais – Cartório Lauro de Faria Matos – Itaúna/MG

FAMÍLIA MATTOS

JOAQUIM PEREIRA BARBOSA CABRAL 
(*1830/Portugal — †1908/Portugal)
 & 
GENEROSA EMILIANA MATTOS
(*Itaúna — †Itaúna)

A tradicional família Matos de Itaúna, “teve sua origem em Campos (Campos dos Goytacazes) na então Província do Rio de Janeiro” (DORNAS, p.258). Joaquim Pereira Barbosa Cabral, cidadão português “nasceu em 1830, em Outrussa de São João Dorvil, Comarca do Baião, Distrito do Porto, Portugal. Emigrando para o Brasil, residiu em Campos na cidade do Rio de Janeiro, em Minas Gerais morou em Abadia, hoje Martinho Campos e posteriormente em Sant’Ana do São João Acima, hoje Itaúna” (DORNAS, p.259). Joaquim de “temperamento extrovertido, inquieto, criativo e romântico, casou-se, no ano de 1857, com dona Generosa Emiliana Mattos, nascida na tradicional cidade fluminense” de Campos, hoje Campos dos Goytacazes (SOUZA, p.102).

A primeira manifestação do protestantismo em Campos foi verificado no ano de 1874, trinta e nove anos depois da fundação da cidade. Antes de se chamar Igreja Presbiteriana de Campos (conhecida também como Igreja Presbiteriana Central), era conhecida como Igreja Evangélica Presbiteriana de Campos e foi organizada no dia 11 de Março de 1877 pelo rev. A. L. Blackford, por ordem do Presbitério do Rio de Janeiro. Funcionava no prédio nº 4 da rua do Mafra. Em junho de 1878 esteve aqui o pastor norte-americano M. Haylett. Naquele tempo permitia-se a organização de igrejas com número reduzido de membros. A organização da Igreja se deu então com os seguintes irmãos:

Joaquim Pereira Barbosa Cabral

Generosa Emiliana de Mattos

Domingos Moreira Roque

Henriet Purcel Doerty

Anna Moreira Roque

Maria de Castro Carvalhosa

José Francisco de Campos Junior

Maria Angelica Perestrello Carvalhosa

Margaret Murray

Henry Spittle

 O patriarca lusitano que chegou ao Brasil no início do século XIX assentou família e moradia. No ano de 1908 em viagem a sua terra natal estando sua irmã Margarida solteira muito mal em Portugal, para lá se dirigiu para socorrê-la, bem como zelar pelos seus haveres, porém, ele “faleceu logo em seguida, longe da família e da sua terra adotiva, cheia de sol”, deixando viúva e filhos em Itaúna. A matriarca radicada em Itaúna, “dona Generosa viveu ainda muitos anos; era moreninha, magra, de pouca conversa; muitos itaunenses de hoje ainda a conheceram. Deve de ter tido mais influência sobre os seus filhos do que o marido, pelo menos, influência intelectual (DORNAS, p.259,260).

FILHOS DO CASAL 

Joaquim Pereira Barbosa Cabral e Generosa Emiliana Mattos


F1. Antônio Pereira de Mattos

F2. Carlos Pereira de Mattos 

F3. Sílvio Pereira de Mattos

F4. Aureslina Pereira Mattos

F5. Emigdio Pereira de Mattos

F6. Ladislau de Mattos Cabral

F7. Álvaro Pereira de Mattos

F8. Arthur Pereira de Mattos

F9. Virgínia de Mattos Martins

F10. Adriano Pereira de Mattos

F11. Clothilde de Mattos Xavier

F12.Antenor Pereira de Mattos.

Concelho de Baião , Portugal,




REFERÊNCIAS:

Pesquisa Genealógica:  Alan Penido, Charles Aquino

Organização, fotografia, arte e pesquisa : Charles Aquino

Brasão de Campos dos Goytacazes:

Brasão Baião Portugal: 

Igreja Presbiteriana Central de Campos dos Goytacazes

FILHO, João Dornas. Efemérides Itaunenses. Coleção Vila Rica, Ed. João Calazans, 1951.

SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. ITAÚNA: sua trajetória política, social, religiosa, econômica e cultural, desde a criação do Arraial de Santana do São João Acima, em 14 de outubro de 1765, até a data do centenário de instalação do município: 1765-2002. BH: Santa Clara, 2002.

CAPELA DO BONFIM


 

Documentário da Capela do Bonfim de Itaúna












Organização, pesquisa e arte sobre  a Capela do Bonfim: Charles Aquino

Acervo: Professor Marco Elísio

Direção e Realização do vídeo: Guto Aeraphe

Apresentação do vídeo: Prof. Luiz Mascarenhas

sexta-feira, maio 27, 2022

PRAÇA LUIZ RIBEIRO

 Câmara Municipal de Itaúna

Projeto nº 9

O povo do município de Itaúna por seus representantes decreta, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica incorporada ao patrimônio do Município, a Praça “Luiz Ribeiro”, sita na confluência da rua Silva Jardim com a av. Getúlio Vargas.

Art. 2º Fica a Prefeitura autorizada a arrendar a mencionada praça “Luiz Ribeiro” para construção de um posto de gasolina. O Arrendamento a que se refere este artigo, só será concedido mediante exigências que possibilitem o embelezamento do referido logradouro e outras de ordem técnica, previstas no Código de Posturas.

Art. 3º Revogadas as disposições em contrário, entrará esta lei em vigor na data de sua aprovação.

Sala das Sessões, em 25 de julho de 1951

Ítalo Milo


JUSTIFICATIVA

O projeto que apresentamos a consideração dessa Egrégia Câmara, tem por finalidade:

1º Favorecer e possibilitar o embelezamento da pequena praça Luiz Ribeiro, que se acha situada entre a rua silva Jardim e av. Getúlio Vargas;

2º Permitir que a praça possa ser utilizada por essa Prefeitura, ou mesmo por particulares, mediante concessão ou arrendamento de forma que favoreça o mencionado motivo de embelezamento.

De fato, o Projeto facilita as finalidades supras, exatamente porque é propósito da Municipalidade permitir que se construa no local um posto de gasolina.

Para assim proceder, a Prefeitura obrigará ao concessionário a uma série de providências e exigências de forma que o posto constitua um melhoramento a cidade.

Todos os grandes centros têm os seus postos de gasolina construídos de tal forma que eles se transformam em conjuntos harmoniosos que agradam e impressionam pelo gosto arquitetônico.

Não sus subsistirá, com a concessão, a possibilidade de um aterrado a existência da Praça, já que um posto construído com requisitos especiais, não roubará ao local a sua característica de Praça.

Utilizada desta forma, a Prefeitura virá favorecer o embelezamento, sem ônus para ela, e até mesmo com vantagens pecuniárias já que será arrendada.

Também a possibilidade de eventuais perigos, permitindo-se a instalação de um posto de gasolina, não existe. Sabemos que nos maiores centros estão estes localizados em zonas residenciais, e jamais foi arguida esta inconveniência. Construções dessa natureza são rodeadas de garantias e pormenores de ordem técnica que afastam a hipótese em questão.

Para a Prefeitura possa arrendar a Praça, é necessário que a mesma seja incorporada ao Patrimônio Municipal. Esta a razão do art. 1º do Projeto.

A inciativa é constitucional, e o seria até mesmo para efeito de alienação, conforme se depreende do que dispõe o art. 61 nº III, da Lei nº 28, de 22 de novembro de 1940. Também de acordo com a mesma Lei não se exige hasta pública, razão porque não fizemos no Projeto qualquer menção a esta, conforme art. 19, nº V, da mesma Lei.

Por esses motivos, esperamos que seja o Projeto aprovado.

A Comissão

“O presente projeto vem ferir um princípio que foi adotado pela Câmara passada. A Câmara passada adotou o critério de não ceder Praças para uso de particulares”.


Prefeitura Municipal de Itaúna – 2013

Em agosto, para dar maior mobilidade ao trânsito em um dos pontos mais movimentados a Praça Luiz Ribeiro foi dividida ao meio e o trânsito liberado no local. A modificação está ligada à nova passagem de nível pela Jove Soares e a alteração de fluxos da passagem da rua Silva Jardim, próximo à praça Luiz Ribeiro.

A intervenção foi realizada por meio de uma via de mão única, facilitando a conversão dos veículos nas ruas Manoel Corrêa e Avenida Getúlio Vargas. A Silva Jardim passou a receber maior volume de veículos com alterações já realizadas com a abertura da nova entrada da cidade.

A intervenção atingiu apenas 35% da área da antiga praça, mostrando que o projeto foi elaborado pensando em todas as dimensões. O monumento e70% das árvores foram mantidos (as outras 30% foram replantadas).

Texto extraído do Jornal do Município de Itaúna / Edição especial 2013.


SAIBA MAIS


Referências:

Acervo Documental: Câmara Municipal de Itaúna

Acervo Fotográfico: Bel de Abreu, Diogo Bernardes, Google View, Prefeitura de Itaúna, Charles Aquino, José Silvério.

Pesquisa e Organização: Charles Aquino

terça-feira, maio 24, 2022

ITAÚNA/ESPANHA

 Saludos! ¡Señoras y señores! Itaúna Décadas rompendo as fronteiras!

No dia 19 de maio 2022, estive presente ao notário do senhor Mariano José Gimeno Valentín-Gamazo (Espanha/Barcelona) assinando um importante documento. Fui muito bem acolhido por Barcelona e tive o prazer em transitar pelas suas históricas ruas, entre elas, as ruas do bairro gótico onde está a história da comunidade judio medieval, conhecido local como EL CALL MAYOR. Assim, foi resgatado a história de várias famílias descendentes dos JUDEUS SEFARDITAS expulsos da península ibérica do ano de 1492, no qual muitos vieram parar no centro-oeste mineiro (Pitangui, Itaúna, Divinópolis, Pará de Minas, São Gonçalo do Pará, Onça do Pitangui entre outras).

CHARLES AQUINO HISTORIADOR REGISTRO Nº303



sábado, maio 07, 2022

TABLOIDE PEDRA NEGRA Nº3

 


"O vocabulário quimbundo, é evidentemente lacunoso e como acredito que seja a primeira tentativa feita no Brasil com o fim de recolher esse importante material etnográfico, penso que prestará algum serviço aos estudiosos do assunto e concorra para trabalho mais amplo exigido pela afrologia brasileira. [...]" 

João Dornas Filho 1936

MEMORIAL JOÃO DORNAS 

Pesquisa e Organização: Charles Aquino