HEREDOGRAMA GENEALÓGICO
Ascendentes de várias famílias em Itaúna
Aureo Nogueira da Silveira
Alan Nogueira Penido
Guaracy de Castro Nogueira
1. Tevereçá ou Tebiricá ou Tibiriçá. Temos nas veias sangue dos índios que habitavam a costa do Brasil na região do porto de Santos. Quando Martim Afonso de Sousa em 1531 pela primeira vez desembarcou na praia de Bertioga para tomar posse de sua capitania hereditária lá estava o cacique Tibiriçá, chefe dos guaianazes, em Inhapuanbuçú, nas vizinhanças da hoje cidade de São Paulo. Mais tarde, convertido por Anchieta, adotou o nome de Martim Afonso. Durante o governo de Duarte da Costa, ajudou os colonos da vila de São Vicente. No governo de Mem de Sá, defendeu a vila de São Paulo de um ataque dos índios. Era muito amigo do legendário português João Ramalho, dos primeiros povoadores do Brasil, do qual se tornou sogro. (segue no heredograma os números 4 e 5)
2. João Velho Maldonado e sua mulher Catarina Afonso de Balbode, da península ibérica, são os pais de João Ramalho, o sertanista português que chegou ao Brasil antes da armada de Martim Afonso de Sousa. (5)
3. Piquerohy ou Pequirobi ou Piquirobi, cacique maioral de Ururahy. Amigo do pioneiro português Antônio Rodrigues, do qual se tornou sogro. (8)
4. Lopo Dias e sua mulher Beatriz Dias. Esta, filha do cacique Tibiriçá, ele português. João Ramalho e Antônio Rodrigues, que já se encontravam em terra quando chegou a armada de Martim Afonso de Sousa, serviram de intérpretes entre os índios e os portugueses desembarcados para fundar a primeira capitania. Os dois grandes reprodutores viviam maritalmente com as filhas dos dois caciques, são matrizes de um sem número de brasileiros mamelucos. Beatriz Dias foi o nome dado à filha do cacique na pia batismal pela catequese dos jesuítas. Silva Leme, autor da “ Genealogia Paulistana”, corrige Pedro Taques no nono volume de sua pioneira obra “Nobiliarquia Paulistana”. Inicialmente, no primeiro volume, considerou-se Beatriz Dias como filha de João Ramalho e só mais tarde, baseando-se em documentação nova, fez-se a retificação. Do casal Lopo Dias / Beatriz Dias nasceu Susana Dias, que será apresentada neste trabalho. (9)
5. João Ramalho e sua mulher Isabel Dias. São contraditórias as informações a respeito de João Ramalho. Apontam-no como degredado, náufrago ou aventureiro. Em sua vinda para o Brasil precedeu a armada de Martim Afonso de Sousa. Duas hipóteses hoje já não são aceitas, uma que teria chegado à América mesmo antes de Colombo, outra de que teria integrado a comitiva de Martim Afonso. Foi aquinhoado com uma grande sesmaria (1531), onde fundou o povoação da Borda do Campo, elevada à categoria de vila (1553) pelo governador-geral Tomé de Sousa. Foi capitão, alcaide e vereador (1553-1558). A índia de sua preferência era Mbicy, filha de Tibiriça, a quem chamava de Bartira. Esteve em luta com os jesuítas, até quando acusado de polígamo, após a morte de sua esposa legítima em Portugal ( Catarina Fernandes das Vacas), deixou-se batizar e batizou sua Bartira com o nome de Isabel Dias. João Ramalho era natural de Bouzela, comarca de Viseu, em Portugal. Nasceu em 1493 e faleceu em 1580. Seu testamento esclarece que de seu casamento com Isabel Dias, nasceram oito filhos, cinco homens (André, Vitório, Antônio, Marco e Jordão) e três mulheres (Joana, Margarida e Antônia).
6. Garcia Rodrigues e sua mulher Isabel Velho, naturais do Porto, deram início a esta família no Brasil. Vieram a São Vicente trazendo em sua família filhos e filhas, entre os quais veio o padre Garcia Rodrigues Velho que por sua importância e prestígio conseguiu para as suas irmãs casamentos com pessoas da primeira nobreza de São Paulo. Vieram onze filhos de Portugal: Maria Rodrigues que se casou com Salvador Pires, natural de Portugal, filho de João Pires, o Gago; Isabel Velho, que se casou em São Vicente com Jorge Moreira, natural de Rio Tinto, Portugal; Domingos Rodrigues Velho que se casou com Luzia da Cunha, filha de João Gago da Cunha e de Catarina do Prado; padre Garcia Rodrigues Velho, que foi vigário da matriz de São Paulo; padre Gabriel Garcia; padre Jorge Rodrigues; Francisco Rodrigues Velho, que se casou com Brígida Machado; Antônio Rodrigues Velho que se casou 1ª. vez com Catarina Dias, e 2ª. com Joana de Castilho; Messia Rodrigues, que foi a 2ª. mulher de Domingos Gonçalves da Maia; Agostinha Rodrigues Velho, que foi casada com Simão Jorge e, finalmente, Isabel Rodrigues, que foi casada com Antônio Bicudo Carneiro. Ao nosso trabalho interessa a nona filha Messia Rodrigues. (11 e 13)
7. João Pires, o Gago. O grande linhagista Pedro Taques na sua “Nobiliarquia Paulistana” nos dá a origem da família Pires em São Paulo. Quando Martim Afonso de Sousa desembarcou na praia de Bertioga, em Santos, para tomar posse de sua capitania, trouxe, entre os nobres primeiros povoadores, dois Pires: João Pires, chamado, o Gago, natural do Porto, e seu primo Jorge Pires. Com João Pires, o Gago, veio seu filho Salvador Pires, que dá seqüência ao nosso trabalho. (13)
7. João Pires, o Gago. O grande linhagista Pedro Taques na sua “Nobiliarquia Paulistana” nos dá a origem da família Pires em São Paulo. Quando Martim Afonso de Sousa desembarcou na praia de Bertioga, em Santos, para tomar posse de sua capitania, trouxe, entre os nobres primeiros povoadores, dois Pires: João Pires, chamado, o Gago, natural do Porto, e seu primo Jorge Pires. Com João Pires, o Gago, veio seu filho Salvador Pires, que dá seqüência ao nosso trabalho. (13)
8. Antônio Rodrigues e sua mulher Antônia Rodrigues. Ele português e ela índia, filha do cacique Piquirobi, maioral de Ururay, batizada depois com o nome de Antônia Rodrigues. Deste casal, temos notícia de uma filha, homônima de sua mãe, também chamada Antônia Rodrigues, importante na pesquisa que fizemos. (14)
9. Manoel Fernandes Ramos e sua mulher Susana Dias. Manoel Fernandes Ramos, português, natural da vila de Moura, foi o primeiro marido de Susana Dias, filha de Lopo Dias e Beatriz Dias. Manoel Fernandes Ramos chegou à São Vicente na 2ª metade do século XVI. Exerceu cargos em São Paulo até o fim do século. Morava na povoação de Parnaíba nos idos de 1580, fundada por ele e sua família, cuja primeira capela foi levantada sob a invocação de Santo Antônio, numa ilha do rio Anhamby ou Tieté. Mais tarde a capela foi mudada para a colina e construída sob a invocação de Sant’Ana. O nome “Parnaíba”, segundo se lê no livro de Tombo dessa vila, vem de “perna-aïva” ou perna feridenta: a de um homem que foi dos primeiros povoadores do lugar. A povoação foi elevada a vila em 1629.
Falecendo Manoel Fernandes Ramos passou Susana Dias às segundas núpcias com Melchior da Costa, viúvo de Isabel Rodrigues, falecido com testamento em 1625 em Parnaíba. Susana Dias sobreviveu a ambos os maridos, vindo a falecer em 1634 nessa vila, deixando somente do primeiro marido 13 filhos, dos quais são conhecidos oito: 1. capitão André Fernandes, sertanista, casado com Antônia de Oliveira; 2. capitão Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, casado 1ª. vez com a paraguaia Maria de Zunega e 2ª, com Isabel de Proença; 3. capitão Domingos Fernandes, fundador de Itú, casado com Ana da Costa; 4. Pedro Fernandes, faleceu solteiro, deixando filhos naturais; 5.Custódia Dias casada com o alemão Geraldo Betting; 6. Benta Dias Fernandes casada 1ª. vez com Antônio Furtado de Vasconcelos e 2ª. com o capitão Paulo de Proença de Abreu; 7. Ângela Fernandes casada com Antônio de Oliveira e, finalmente, 8.Isabel Fernandes casada com o português Gonçalo Ferreira. Daremos continuidade a esta pesquisa com a filha Custódia Dias. (15)
Falecendo Manoel Fernandes Ramos passou Susana Dias às segundas núpcias com Melchior da Costa, viúvo de Isabel Rodrigues, falecido com testamento em 1625 em Parnaíba. Susana Dias sobreviveu a ambos os maridos, vindo a falecer em 1634 nessa vila, deixando somente do primeiro marido 13 filhos, dos quais são conhecidos oito: 1. capitão André Fernandes, sertanista, casado com Antônia de Oliveira; 2. capitão Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, casado 1ª. vez com a paraguaia Maria de Zunega e 2ª, com Isabel de Proença; 3. capitão Domingos Fernandes, fundador de Itú, casado com Ana da Costa; 4. Pedro Fernandes, faleceu solteiro, deixando filhos naturais; 5.Custódia Dias casada com o alemão Geraldo Betting; 6. Benta Dias Fernandes casada 1ª. vez com Antônio Furtado de Vasconcelos e 2ª. com o capitão Paulo de Proença de Abreu; 7. Ângela Fernandes casada com Antônio de Oliveira e, finalmente, 8.Isabel Fernandes casada com o português Gonçalo Ferreira. Daremos continuidade a esta pesquisa com a filha Custódia Dias. (15)
10. Domingos Dias e sua mulher Antônia Chaves. Não se sabe muito sobre este casal. Silva Leme, no Título Garcias Velhos, de sua obra “Genealogia Paulistana” , apenas diz que são os pais de Catarina Dias que se casou com Garcia Rodrigues Velho. Este, filho de Domingos Gonçalves da Maia e de sua segunda esposa Messia Rodrigues. (16)
11. Domingos Gonçalves da Maia e sua mulher Messia Rodrigues. Messia Rodrigues nona filha de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, foi a segunda mulher de Domingos Gonçalves da Maia, viúvo de Isabel de Goes, filha de Domingos de Goes e de Catarina de Mendonça, naturais da ilha da Madeira. Do casal conhecemos dois filhos: Garcia Rodrigues Velho e Inês Rodrigues. O primeiro dá continuidade ao nosso estudo genealógico. (16)
12. Antônio Preto. Esta família pesquisada por Pedro Taques e Silva Leme (vol. VIII, Título Pretos, pág. 269) começou em São Paulo com Antônio Preto. Homem de nobreza comprovada, natural de Portugal, que veio para São Vicente com seus filhos na segunda metade do século XVI e prestou relevantes serviços nas guerras contra os gentios e corsários. Segundo Pedro Taques, Antonio Preto e seus filhos vieram antes, em 1562; depois de prestar muitos e valiosos serviços, voltou a Portugal, donde trouxe a mulher e se estabeleceu definitivamente em São Paulo, em 1574, onde havia deixado seus filhos em número de seis: 1. João Preto, falecido solteiro; 2. José Preto, casado com Catarina Dias; 3. Sebastião Preto, casado com Maria Gonçalves Martins; 4. capitão Manoel Preto, casado com Águeda Rodrigues; 5.Inocêncio Preto, casado com Maria Moreira; 6., Domingas Antunes, casada com Gaspar Fernandes. A seqüência de nosso trabalho se fará através da sexta filha Domingas Antunes. (17)
13. Salvador Pires casado com Maria Rodrigues. Salvador Pires casou-se (não se sabe ao certo se em Portugal ou em São Vicente) com Maria Rodrigues, também natural do Porto, que veio para São Vicente com seus irmãos, filha de Garcia Rodrigues e Isabel Velho. De São Vicente passaram a Santo André da Borda do Campo. João Pires, o Gago, e seu filho Salvador Pires com sua mulher Maria Rodrigues ficaram nessa povoação que foi elevada à categoria de vila em 1553, em nome do donatário da capitania Martim Afonso de Sousa. Conforme documento da Câmara de São Paulo, título 1º. , de 1553, da vila de Santo André, João Pires , o Gago, foi o primeiro juiz ordinário desta vila. Maria Rodrigues era já falecida em 1579, porque em 1580 foi passada a seu marido quitação de haver cumprido as disposições testamentárias da defunta sua mulher pelo prelado administrador, sendo escrivão da câmara eclesiástica e visitador Francisco de Torres. Pedro Taques de Almeida Leme em sua “Nobiliarquia Paulistana” diz que Salvador Pires teve de Maria Rodrigues dois filhos: Manoel Pires e Salvador Pires. Silva Leme discorda quanto ao casamento do filho Manoel Pires. O que nos interessa e dá prosseguimento ao nosso trabalho é o filho homônimo Salvador Pires. (19 e 22)
14. Antônio Fernandes e sua mulher Antônia Rodrigues. Ele português. Ela filha de Antônio Rodrigues e de Antônia Rodrigues, neta, pelo lado materno, do cacique Piquirobi. Do Rodrigues Velho casal, conhecemos cinco filhos: Marcos Fernandes que foi casado com Maria Afonso; Antônio Fernandes que casou com sua parenta Maria Fernandes; Messia Fernandes que foi a segunda mulher de Salvador Pires; Isabel Fernandes que foi casada com Pedro Nunes e, finalmente, Joana Fernandes que foi casada com Simão Lopes. Daremos continuidade ao nosso trabalho com a terceira filha Messia Fernandes.(19)
15. Geraldo Betting e sua mulher Custódia Dias. Geraldo Betting natural do antigo ducado de Gueldres-Alemanha- casou-se com Custódia Dias, filha de Manoel Fernandes Ramos e de Susana Dias. São os pais de Maria Betting que foi casada com o capitão Garcia Rodrigues Velho, que faleceu em 1671. (20)
16. Garcia Rodriges Velho casado com Catarina Dias, filha de Domingos Dias e de Antônia Chaves. Este casal teve sete filhos: Garcia Rodrigues Velho casado com Maria Betting; Miguel Rodrigues Garcia casado com Catarina de Mendonça; Domingos Garcia; Messia Rodrigues casada com João Pires; Jorge Rodrigues Velho casado com Maria Cousseiro; Margarida Rodrigues casada com Lourenço de Siqueira Mendonça e, finalmente, Manoel Garcia Velho casado com Catarina de Unhatte. Trataremos apenas do primeiro filho Garcia Rodrigues Velho.(20)
17. Domingas Antunes e seu marido Gaspar Fernandes. Ela, filha do português Antônio Preto, faleceu em 1624. Ele, irmão de Lucas Fernandes, faleceu com testamento em 1600. O casal deixou sete filhos: Manoel Antunes casado com Inocência Rodrigues; Sebastião Fernandes Preto casado com Ana de Pinha; Inocêncio Fernandes Preto casado com Catarina Cortes; Gaspar Fernandes casado em 1636 em São Paulo com Isabel da Cunha; Custódio Fernandes solteiro; Maria Lucas casada 1ª. vez com Bartolomeu Resende e 2ª. com Gaspar de Pinha, e, finalmente, Isabel Antunes casada 1ª. vez com Francisco Saraipe e 2ª. com Sebastião Soares. Interessa-nos apenas o terceiro filho Inocêncio Fernandes Preto. (21)
18. Antônio Bicudo Carneiro e sua mulher Isabel Rodrigues. Segundo Pedro Taques, os Bicudos vieram da ilha de São Miguel para a capitania de São Paulo no tempo de seu povoamento. Eram dois irmãos Antônio Bicudo Carneiro e Vicente Bicudo, pessoas de qualificada nobreza pelos seus antepassados deste apelido na ilha de São Miguel, como se lê nos Nobiliários das famílias nobres e ilustres das ilhas dos Açores. Os dois irmãos requereram à câmara de São Paulo, em 1610, 300 braças de terra em quadra, a partir do rio Carapucuhiba, onde já tinham posse havia muitos anos e ajudavam com suas pessoas e armas ao bem público, conforme consta dos arquivos da câmara de São Paulo (caderno de registros, maio de 1607). Trataremos nesta pesquisa de Antônio Bicudo Carneiro. Foi da governança da terra, ouvidor da comarca e capitania pelos anos de 1585 e quem, nesse ano, mandou levantar o pelourinho na vila de São Paulo. Casou com Isabel Rodrigues, natural de São Paulo, segundo se vê do testamento de seu filho Antônio Bicudo em 1650 em que declara sua filiação. Teve seis filhos, conforme se vê do requerimento feito aos oficiais da câmara de São Paulo, pedindo em 1598 chãos para fazer casas. São: 1.Antônio Bicudo, casado com Maria de Brito; 2. Domingos Nunes Bicudo, casado com Paula Gonçalves; 3. Maria Bicudo, casada com o capitão Manoel Pires; 4. Marta de Mendonça, terceira esposa de Domingos Gonçalves da Maia; 5. Jerônima de Mendonça, casada com Mateus Neto; 6. Guiomar Bicudo, casada com Antônio Luiz Grou. Daremos seguimento ao nosso trabalho com a terceira filha Maria Bicudo. (22)
19. Salvador Pires que se casou duas vezes. A primeira com Fulana de Tal Brito e a segunda, com Messia Fernandes, natural de São Paulo (ou Messia-ussú no idioma brasílico que quer dizer Messia grande), filha de Antônio Fernandes e de Antônia Rodrigues, por esta neta de Antônio Rodrigues e da índia batizada pelo padre Anchieta com o nome de Antônia Rodrigues, a qual era filha de Piquiroby, cacique de Hururay. Teve Salvador Pires grandes lavouras mantidas por numerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Foi pessoa principal no governo da época e faleceu com testamento em 1592 em São Paulo na sua fazenda de cultura, situada acima da cachoeira Patuahy – no rio Tieté, com uma légua de terra em quadra. Foi seu testamenteiro e curador de seus filhos menores o genro Bartolomeu Bueno da Ribeira. Deixou 12 filhos, quatro da primeira mulher e oito, da segunda, a saber: da primeira – Beatriz Pires casada mas não se conhece o nome do marido; Diogo Pires casado com Isabel de Brito; Amador Pires faleceu solteiro; Domingos Pires casado mas não se conhece o nome da esposa; filhos da segunda mulher - Maria Pires casada com Bartolomeu Bueno da Ribeira; Catarina de Medeiros casada 1ª. vez com Domingos Fernandes e 2ª.,com Matias Lopes; Ana Pires de Medeiros casada 1ª. vez com Antônio Bicudo e 2ª. , com Francisco de Siqueira; Isabel Fernandes casada com Henrique da Cunha Gago, o velho; Salvador Pires de Menezes casado com Inês Monteiro de Alvarenga; João Pires casada com Messia Rodrigues; Custódia Fernandes casada com Domingos Gonçalves e, finalmente, Antônio Pires faleceu solteiro. Daremos seqüência ao nosso trabalho com o filho do segundo casamento chamado Salvador Pires de Menezes. (24)
20. Garcia Rodrigues Velho casado com Maria Betting. Ele, filho de outro Garcia Rodrigues Velho e de Catarina Dias. Ela, filha de Geraldo Betting, natural do ducado de Gueldres, cidade de Drusbruch, na Alemanha e de Custódia Dias. Por esta, neta de Manoel Fernandes Ramos, natural da vila de Moura, e de Susana Dias. Garcia Rodrigues Velho faleceu em 1671, foi prestigioso cidadão de São Paulo, potentado em arcos, com os quais tomou o partido dos Pires contra os Camargos. Teve de seu consórcio oito filhos: 1. Miguel Rodrigues Velho, casado com Inês Barreto; 2. Maria Garcia Betim, casada com o capitão governador Fernão Dias Paes, filho de Pedro Leme e de Maria Leite, neto pela parte paterna de Fernando Dias Paes Leme e de Lucrécia Leme; 3. Jorge Rodrigues Velho, casado com Beatriz (ou Maria ) de Borba; 4. Antônio Rodrigues Velho; 5. Ana Maria Rodrigues Garcia, casada com João Paes Rodrigues; 6. Coronel Garcia Rodrigues Velho, casado 1ª. vez, em Curitiba, com mulher cujo nome não se conhece e 2ª., com Maria Leite da Silva; 7. Custódia Dias, casada com o capitão Gregório de Castro Corrêa; 8. José Rodrigues Betim, casado com Mariana de Freitas de Azevedo. É importante nesta seqüência o sexto filho Coronel Garcia Rodrigues Velho.(25 e 26)
21. Inocêncio Fernandes Preto e sua mulher Catarina Cortes. Ele, terceiro filho de Gaspar Fernandes e de Domingas Antunes. São os Pais de Juliana Antunes que se casou com Gonçalo Pires Bicudo, segundo filho do capitão Manoel Pires e de sua mulher Maria Bicudo. O casal teve cinco filhos: 1. Juliana Antunes Cortes, casada com Gonçalo Pires Bicudo; 2. Inocêncio Fernandes Preto, o moço, casado 1ª. vez com Maria de Siqueira e 2ª., com Isabel da Costa; 3. Mariana da Luz, casada com o capitão João Lopes de Medeiros; 4. Sebastião da Pinha; 5. Matias Fernandes, casado com Isabel Lopes do Prado. Deste casal pinçaremos a primeira filha Juliana Antunes Cortes, que dará continuidade à nossa pesquisa. (27)
22. Manoel Pires e sua mulher Maria Bicudo. Esta faleceu em 1659 em Parnaíba no estado de viúva. Seu marido conquistou no sertão muitos gentios bárbaros, que, sendo batizados, ficaram como administradores, trabalhando em seu importante estabelecimento agrícola. Foi homem de grandes virtudes morais e conseguiu para seus filhos casamentos com pessoas de nome e respeito. Teve nove filhos: 1. padre Estevão Rodrigues; 2. Gonçalo Pires Bicudo, casado com Juliana Antunes Cortes; 3. capitão Nuno Bicudo de Mendonça, casado com Maria de Sousa; 4. Salvador Bicudo de Mendonça, casado com Maria de Morais; 5. Isabel Bicudo de Mendonça, casada com Bartolomeu de Quadros; 6. Ana Bicudo de Mendonça, casada com Cristóvão de Aguiar Girão; 7. Margarida Bicudo, casada com Felippe de Campos Banderborg; 8. Beatriz Furtado de Mendonça, casada com Antônio Raposo Tavares; 9. Maria Bicudo, casada com o capitão Diogo da Costa Tavares. Dois destes nove filhos entram em nosso estudo genealógico: Gonçalo Pires Bicudo e Margarida Bicudo. (27 e 28)
23. Filippe de Ban der Borg e sua mulher Antônia del Campo. Chegamos à família Campos. Sobre a origem desta família o grande genealogista Silva Leme, em sua obra “Genealogia Paulistana” (Vol. IV, pág. 165), diz que leu no livro “Vida do Padre Estanislau de Campos”, publicado em 1765 em Roma por um sobrinho do dito padre, que descende de Filippe de Ban der Borg, nobre belga, que foi mandado pelos seus patrícios duas vezes como embaixador ao rei de Espanha, a quem naqueles tempos estavam sujeitos os Países Baixos. Na primeira vez teve bom êxito a sua embaixada junto ao rei, porém na segunda, não se sabe porque, envergonhado Filippe de Ban der Borg não se animou a voltar a sua terra, nem demorou-se na Espanha. Casou-se aí com Antônia del Campo, passou a Portugal, onde teve três filhos, dos quais o mais moço foi Filipe de Campos Banderborg. Pedro Taques em sua pioneira “Nobiliarquia Paulistana” diz que Filipe Campos tendo acabado seus estudos de gramática no Colégio de Santo Antão, foi mandado por seus pais à Universidade de Coimbra. Tinha feito algumas matrículas, quando por acidentes do tempo e extravagâncias de estudante, foi responsabilizado por uma morte que o obrigou sair de Coimbra. Na corte e casa de seus pais não podia viver seguro, gozando de liberdade de passear. Tomou a resolução de se passar ao Brasil. Alistando-se como soldado voluntário, veio para a Bahia onde então o provincial jesuíta era pessoa de seu conhecimento e com o mesmo passou a São Paulo. (O apelido “Banderborg” aparece, depois de passado a Portugal, corrompido para “Wanderburg” e “Brandemburg”). Em São Paulo, Filipe Campos fez amizade com o padre(?) Vicente Rodrigues, daí natural, filho do capitão Manoel Pires e de sua mulher Maria Bicudo. O padre além de recomendar seu novo amigo aos parentes, por ser pessoa de reconhecida nobreza, homem estudante e de boa capacidade, o aproximou de seus pais para que o casassem com sua irmã Margarida Bicudo. (28)
24. Salvador Pires de Medeiros e sua mulher Inês Monteiro de Alvarenga. Pedro Taques escreveu o seguinte a respeito de Salvador Pires de Medeiros: “foi capitão da gente de São Paulo pelos anos de 1620 como pessoa dos principais da terra, que assim se declara na sua patente registrada na câmara de São Paulo. Foi grande paulista abundante de cabedais, estabelecido na serra ou sitio do Ajuhá, onde teve uma fazenda de grandes culturas e uma dilatada vinha malvazia (uva de origem grega que produz excelente vinho, doce e licoroso) com muita abundância. Fundou a capela da gloriosa mártir Santa Inês, cuja devoção tomou por ter este nome sua mulher. Foi casado com Dona Inês Monteiro de Alvarenga, cognominada a matrona. Este capitão Salvador Pires com sua mulher fez doação a Bartolomeu Bueno de terras que o dito Pires herdara de seus pais por escritura de 1625”. Deste casamento nasceram dez filhos: Alberto Pires casado com Leonor de Camargo Amaral; Maria Fernandes Pires casada com Gaspar Corrêa; Antônio Pires de Medeiros casada com Ana Luiz; Isabel Pires de Medeiros casada com Domingos Jorge Velho; Maria Pires de Medeiros casada com Antônio Pedroso de Barros; Ana Pires de Medeiros casada com Antônio Bicudo de Mendonça; Bento Pires de Medeiros casado com Sebastiana Leite da Silva; Maria Pires Fernandes casada com Francisco Dias Velho; Salvador Pires de Medeiros casado com Ana de Proença e, finalmente, João Pires Monteiro casado com Maria Pacheco. (29)
25. Fernão Dias Paes e sua mulher Maria Garcia Betting. O capitão-mor Fernão Dias Paes, descobridor das (falsas) esmeraldas e seu governador, foi um cidadão que deixou seu nome gravado na história de São Paulo pelos feitos que o imortalizaram. Dotado de profundos sentimentos religiosos, despendeu parte de seus cabedais reconstruindo em 1660 o mosteiro de São Bento no qual por esse motivo obteve jazigo para si e seus descendentes. (consta que os ossos existentes em seu jazigo não são os seus. Seu cadáver naufragou no rio das Velhas e foi achado em precário estado de decomposição). Segundo Pedro Taques, o governador Fernão Dias Paes penetrou o sertão do sul até o centro da serra da Apucarana no reino dos índios da nação Guayaná no ano de 1661. Levou para São Paulo três tribos cujos chefes Sondá e Gravitay faleceram, ficando todos sob o comando do cacique Tombu, amigo de Fernão Dias, e as instalou nas margens do rio Tieté, abaixo da vila de Sant’Ana de Parnaíba. Cerca de cinco mil almas de um e outro sexo, sob a proteção de Fernão Dias, se uniram todas ao agasalho do cacique Tombu, dedicando-se a agricultura, com sementeiras de milho, feijão e trigo, aproveitando a fertilidade do solo e a abundância de peixe no rio. Com a morte de Tombu, que foi batizado, depoi de convertido, seus índios foram repartidos entre os parentes de Fernão Dias. Já idoso, aceitou o desafio de descobrir as esmeraldas, depois das tentativas de Diogo Martins Cão, do outro Diogo Gonçalves Laço e de Marcos de Azeredo. Sem poupar dispêndio, à sua custa preparou a bandeira, reunindo amigos e parentes e formou um corpo de avultado número de soldados, do qual fazia parte um contigente de índios de sua redução, herdada do cacique Tombu. Em sua companhia vieram para as minas gerais seu filho legitimo Garcia Rodrigues Paes, seu filho bastardo José Dias Paes, seu genro Manoel de Borba Gato e o sertanista Bartolomeu Bueno da Siqueira. Encontrou as falsas esmeraldas na serra do Sabarabuçu e na volta faleceu às margens do rio das Velhas. O grande sertanista foi casado com Maria Garcia Betting, filha de Garcia Rodrigues Velho e de Maria Betting. Faleceu em 1681 chegando ao sitio do Sumidouro à margem direita do rio das Velhas. Teve oito filhos: 1. Garcia Rodrigues Paes, casado com Maria Antônia Pinheiro da Fonseca; 2. capitão-mor Pedro Dias Leite, casado com Maria de Lima Almeida; 3. Custódia Paes, casada com Gaspar Gonçalves Moreira; 4. Isabel Paes, casada com o coronel Jorge Moreira Godoy; 5. ,Mariana Paes Leme casada com Francisco Paes de Oliveira Horta; 6. Catarina Dias Paes, casada com Luiz Soares Ferreira; 7.Maria Leite, casada com o tenente general Manoel de Borba Gato; 8. Lucrécia Leme da Silva, casada com João Henrique de Sequeira Baruel. Não daremos prosseguimento com os descendentes de Fernão Dias Paes, porque dele não há, nas famílias envolvidas neste trabalho, parentes em linha direta., mas só colaterais.
26. Coronel Garcia Rodrigues Velho e suas duas mulheres. Segundo Pedro Taques este coronel, quando residia em Curitiba lá se casou primeiro com mulher de quem não se conhece o nome e desse casamento nasceu outro Garcia Rodrigues Velho que se casou com Isabel Bicudo (ambos residentes em Paranaguá), de cujo matrimônio nasceu Antônio Rodrigues Velho, pioneiro em Pitangui, conhecido como “Velho da Taipa”. Este é a importante personagem que abordaremos em prosseguimento. Falecida a esposa de quem não se sabe o nome, casou novamente com Maria Leite da Silva, viúva de Antônio Pedroso de Barros, falecida em 1728 com testamento na freguesia de Santo Amaro, filha de Pedro Dias Leite e de Ana de Proença. Faleceu o coronel Garcia Rodrigues Velho nas minas antes de sua mulher. Do segundo casamento com Maria Leite da Silva nasceram os seguintes três filhos: José Rodrigues da Silva casado e residente nas Minas Gerais; Maria de Jesus, freira no recolhimento de Santa Tereza e Isabel de Proença casada com Francisco de Oliveira Vargas.(34)
27. Gonçalo Pires Bicudo e sua mulher Juliana Antunes Cortes. Ele, é o segundo filho do capitão Manoel Pires e de sua mulher Maria Bicudo. Ela, é filha de Inocêncio Fernandes Preto e de sua mulher Catarina Cortes. Casaram-se em São Paulo 1634. Eram moradores em Curitiba em 1660. São os pais de Isabel Bicudo que se casou em Paranaguá com Garcia Rodrigues Velho. (34)
28. Filipe de Campos Banderborg e sua mulher Margarida Bicudo. Ele, filho de Filippe de Ban der Borg e de sua mulher Antônia del Campo; ela, filha do capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo. Casaram-se em 1643. Tornou-se capitão em São Paulo e foi muito estimado por sua civilidade, cortesia e boa instrução. Ocupou os mais honrosos cargos do governo. Faleceu em 1681 em Parnaíba com testamento, e sua mulher Maria Bicudo em 1708, deixando doze filhos: 1.Filippe de Campos ordenou-se padre; 2. Estanislau de Campos também padre da Companhia de Jesus; Manoel de Campos Bicudo casado 1ª. vez com Luizia Lemos de Barros e 2ª, com Antônia Paes de Siqueira; Francisco de Campos casado com Mariana Cardoso; José de Campos Bicudo casado com Inês Monteiro da Silva; Bernardino de Campos Bicudo casado 1ª. vez em Itú com Benta Dias de Proença e 2ª., em Pindamonhangaba com Francisca Romeiro da Silva; Nuno de Campos Bicudo casado em Itú com Maria Pires da Silva; Ana de Campos casada em Itú com Antônio Antunes Maciel; Maria de Campos Bicudo casada em Parnaíba em 1677 com Francisco Cardoso; Antônio d Campos casada com o sargento-mor João Falcão de Sousa; Isabel de Campos casou com Pedro Dias Leite e, finalmente, Margarida ( ou Maria) Bicudo de Campos casada 1ª. vez em Itú com Maurício Machado Barreto e 2ª, com Lourenço Corrêa Ribeiro.Daremos prosseguimento ao heredograma com o quinto filho José de Campos Bicudo, que se casou com Inês Monteiro da Silva. (35)
29. Bento Pires de Medeiros e sua mulher Sebastiana Leite da Silva. Ele, filho de Salvador Pires de Menezes e de dona Inês Monteiro de Alvarenga; ela, de Pedro Dias Paes Leme e de Maria Leite. Bento foi prestimoso cidadão em São Paulo, que fez várias entradas ao sertão onde conquistou grande número de índios bárbaros que fez batizar e tinha sob sua administração Faleceu em sua última entrada no sertão em 1669. De seu casamento nasceram sete filhos: Francisco Pires Ribeiro casado em Parnaíba com Maria de Arruda; Bento Pires Ribeiro casado com Ana Maria Furquim; Pascoal Leite da Silva faleceu solteiro; Inês Monteiro da Silva casada com José de Campos Bicudo; Maria Leite Ribeiro casada em 1689 em Itú com João de Siqueira; Salvador Pires faleceu solteiro e, finalmente, José Pires faleceu solteiro em 1683. A Quarta filha é a que nos interessa neste trabalho, Inês Monteiro da Silva casada com José de Campos Bicudo. (35)
30. João Moreira e sua mulher Ana Gaspar. Estivemos em Portugal três vezes em busca de nossos avoengos. Os portugueses que vieram para a nossa região, centro-oeste de Minas Gerais, na sua quase unanimidade, são do norte, das províncias do Minho, Trás-os-Montes, Alto Douro, Douro Litoral e Beira Alta., principalmente os da margem direita do Douro. Em outubro de 1980, estivemos no município de Paredes pesquisando a família Nogueira. Numa segunda viagem, em novembro de 1992, o objetivo foi pesquisar a família Sousa Moreira. Nossos ancestrais dormem nos arquivos distritais do Porto, na cidade de mesmo nome, capital do norte, ou no do Minho, em Braga, na biblioteca que fica no prédio da Reitoria. Descobrimos no Arquivo Distrital do Porto as origens das famílias Nogueira e Sousas Moreira. Ambas as famílias vieram para nossa região, os Nogueiras do município de Paredes e os Sousas Moreira de Penafiel, os primeiros da margem direita e os segundos da margem esquerda do rio Sousa, afluente da margem direita do rio Douro. Em Portugal já eram vizinhos. Neste trabalho, o objetivo são os Sousas Moreira. São da cidade, concelho e comarca de Penafiel, província do Douro Litoral, especificamente da freguesia de Vila Cova de Vez de Avis, à margem direita do rio Tâmega e esquerda do rio Sousa, ambos afluentes do rio Douro. No Livro de Casamentos 3-M (1743-1772), folhas 197 verso e 198, achamos a certidão de casamento de Antônio de Sousa e de Ana Moreira contendo os nomes dos seus pais e avós. Através desta certidão descobrimos os mais antigos ancestrais dos Sousas Moreiras que vieram para Bonfim, depois Itaúna. João Moreira e sua mulher Catarina Gaspar são os pais Domingos Moreira que se casou com Maria Moreira, estes, os avós maternos do Antônio de Sousa Moreira que veio para Bonfim, e se casou com Catarina Maria do Sacramento, dando início no Brasil à família Sousa Moreira. (36)
31. Manoel Fernandes e sua mulher Domingas Pereira. Na mesma certidão encontrada no Arquivo Distrital do Porto, está esse casal. São os pais de Maria Pereira que se casou com Domingos Moreira, estes os avós maternos portugueses do marido de Catarina Maria do Sacramento. Esta, filha do português cirurgião-mor José Moreira Cardoso, casado com Maria do Sacramento da Conceição e que já residiam em Bonfim. (36)
32. Serafim Vieira e sua mulher Isabel Soares, portugueses. Na mesma certidão já referida estão os nomes dos avós paternos de Antônio de Sousa que se casou com Ana Moreira. Portanto, bisavós, pelo lado paterno, do capitão Antônio de Sousa Moreira, que se casou em Bonfim com Catarina Maria do Sacramento. (37)
33. João de Sousa e sua mulher Catarina Francisca. São também bisavós do lado paterno de Antônio de Sousa Moreira, que se casou com Catarina Maria do Sacramento. Pois são os pais Manoel Vieira casado com Catarina de Sousa e avós de Antônio de Sousa casado com Ana Moreira. (37)
34. Garcia Rodrigues Velho e sua mulher Isabel Bicudo. Chegamos a este filho do Coronel Garcia Rodrigues Velho, nascido em Curitiba, de mulher que não se sabe o nome, também de nome Garcia Rodrigues Velho que se casou em Paranaguá com Isabel Bicudo, esta filha de Gonçalo Pires e de Juliana Antunes, neta, pelo lado materno de Inocêncio Fernandes Preto e de sua mulher Catarina Cortes. Um filho deste casal de nome Antônio Rodrigues Velho (cognominado “o Velho da Taipa”) foi para Itú, em São Paulo onde se casou com Margarida de Campos.(41)
35. José Campos Bicudo e sua mulher dona Inês Monteiro da Silva. Ele é o quinto filho do casal Filipe de Campos Banderborg, e de sua mulher Margarida Bicudo. Casou-se duas vezes. A primeira com Inês Monteiro da Silva e a segunda com Maria de Almeida. Do casamento com a primeira esposa nasceram dois filhos: José de Campos Monteiro que se casou com Arcangela Paes de Campos e Margarida de Campos que dará continuidade ao nosso esquema genealógico.Do segundo casamento só nasceu um filho: Filippe de Campos Bicudo casado em 1728 em Itú com Isabel de Arruda. (41)
36. Domingos Moreira e sua mulher Maria Pereira. Ele, filho de João Moreira e Antônia Gaspar e ela filha de Manoel Fernandes e de Domingos Pereira. Deste casal descobrimos dois filhos em Portugal: (1) Maria Moreira, homônima da mãe, que se casou , em 8 de junho de 1744 com Manoel Ferreira de Sousa. Este filho de Antônio Ferreira e de sua mulher Madalena Fernandes ( Livro de casamentos 3-M-1743 / 1772, folhas 187 verso. Este casal Manoel Ferreira de Sousa / Maria Moreira, do lugar do Paço da freguesia de São Romão da Vila Cova de Vez de Aviz, teve, que descobrimos, cinco filhos, todos sobrinhos do casal português Antônio de Sousa / Ana Moreira. São os seguintes: 1. Maria, nascida aos 30 de outubro de 1751; 2. Custódia, nascida a 3 de dezembro de 1752; 3. Bernarda, nascida aos 27 de setembro de 1761; 4. Manoel, nascido aos 25 de julho de 1765; 5. José, nascido aos 23 de agosto de 1771. (2) Ana Moreira, nascida aos 28 de maio de 1731, casada em 4 de julho de 1756 com Antônio de Sousa, com os quais daremos prosseguimento à nossa pesquisa. (42)
37. Manoel Vieira casado com Catarina de Sousa. Ele do lugar de Outeiro, da freguesia de Boelhe, ela, do lugar de Pinheiro, da freguesia de Vila Cova. Descobrimos no Arquivo Distrital do Porto quatro filhos deste casal, todos nascidos no lugar de Pinheiro da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Aviz. São os seguintes: 1. Antônio de Sousa, nascido aos 24 de junho de 1731; 2. José, nascido aos 15 de dezembro de 1733; 3. Maria, nascida aos 3 de outubro de 1736 e, finalmente, 4..Custódia Maria, nascida aos 31 de março de 1738. Com o primeiro filho Antônio de Sousa, que se casou com Ana Moreira, daremos seguimento ao nosso trabalho. (42)
38. Manoel Pereira Caixeta, português, que está, por afinidade, na origem dos Parreiras, de quem não se conhece a esposa. Este Caixeta está citado no trabalho ‘Traços Genealógicos”, publicado na cidade de Entre Rios de Minas, em 1900, como livro de família, de autoria de Arthur Alves de Alcântara Campos (Artur Campos), no início do estudo da Família Sousa Pinto. (página 20). Afirma o genealogista que ele era morador nas imediações da Serra das Caixetas, entre as atuais freguesias de São Braz de Suassuhy e Santo Amaro, pertencentes, então como curatos, à paroquia de Nossa Senhora de Congonhas do Campo. Uma filha deste Caixeta, de nome Ana Maria do Rosário, casou-se com Manoel de Sousa Pinto e deste casamento nasceu Maria Quitéria do Rosário que se casou com o português João Manoel Parreiras, afinal, na região, o primeiro de todos os Parreiras, que conhecemos.(44)
39. José Rabelo Castelo Branco e sua mulher Isabel Maria Guedes Pinto, ambos naturais de Portugal. Nasceram em Viseu, cidade, sede de concelho, comarca, relação de Coimbra (já pertenceu à relação do Porto). É cabeça do Bispado e distrito administrativo do mesmo nome e capital da província da Beira Alta. Os concelhos de Cinfães e de Resende, embora do Distrito de Viseu, pertencem à província do Douro Litoral. Da mesma forma, os concelhos de Armamar, Lamego, São João da Pesqueira e Tabuaço, também do distrito de Viseu, pertencem à província de Trás-os-Montes e Alto Douro. O distrito da capital tem 18 concelhos, sendo um deles a capital. O Distrito de Viseu tem hoje 409.753 habitantes em seus 24 concelhos, numa área de 504,72 km2, vale dizer, 811,8 hab./km2. O casal teve muitos filhos, entre os quais Jorge de Abreu Castelo Branco, nascido em Viseu em 1.713. (45)
40. Gaspar José da Silva Sobral , da vila de Sernancelhe, bispado de Lamego, casado com Bernarda Maria da Conceição, da vila de Mertola, cujo orago é Nossa Senhora da Anunciação (vulgarmente Nossa Senhora de Entre Vinhas), arcebispado de Braga. Sernancelhe, terra do marido, pertence à comarca de Moimenta da Beira e é um dos concelhos do distrito de Viseu, com 7.958 habitantes, em 224,08 km2. Este concelho, que pertence ao bispado de Lamego, relação de Coimbra, província da Beira Alta, fica em pleno coração da Beira, província portuguesa de lei, cheia de lendas, das mais antigas da região, desde o tempo dos romanos, onde está a vila e freguesia de São João Batista de Sernancelhe, com 1155 habitantes. Lamego é sede de concelho, de comarca e tem duas freguesias. Este concelho tem 24 freguesias e 32.083 habitantes. Há estradas para todas as freguesias do concelho e para os concelhos vizinhos. Está ligado por estrada a Peso da Régua, onde se encontra a maior cooperativa vinícola do norte de Portugal e há estação de estrada de ferro. Mertola, onde nasceu a mãe de Jorge Castelo Branco, é vila, sede de concelho, de comarca e de freguesia. Distrito e bispado de Beja, relação de Lisboa. Província do Baixo Alentejo. O conselho tem 9 freguesias e 13.910 habitantes. Tem acesso ao porto fluvial do rio Guadiana, que desemboca no sul, no Atlântico, na divisa da Espanha com Portugal. (45)
41. Antônio Rodrigues Velho e sua mulher Margarida de Campos. Ele era filho de Garcia Rodrigues Velho e de sua mulher Isabel Bicudo, filha de Gonçalo Pires e de Juliana Antunes Cortes.; capitão--mor das minas de Pitangui, onde foi juiz ordinário em 1718 e teve estabelecimento de lavras minerais, e aí faleceu em 1766.. Ela, casada, em 1705, em Itu, como já vimos, filha de José Campos Bicudo e de sua primeira esposa Inês Monteiro da Silva. Nasceram deste casal nove filhos: Garcia Rodrigues Velho foi habilitado “de genere” para o sacerdócio, porém, faleceu antes de receber ordens; José de Campos Monteiro casado no sertão da Bahia; Antônio Rodrigues Velho faleceu solteiro; Gertrudes de Campos casada 1ª. vez com João Veloso de Carvalho (procurador ca câmara de Pitangui em 1720) e 2ª. vez com João Pedro de Carvalho; Gonçalo Pires de Campos faleceu solteiro; Isabel Pires Monteiro casada 1ª. vez em Pitangui com Luiz de Cerqueira Brandão e 2ª. vez com o sargento-mor João Fernandes de Oliveira; Josefa de Campos casada 1ª. vez com Antônio Ferreira da Silva e 2ª. vez com marido cujo nome se desconhece; Ana de Campos Monteiro casada 1ª. vez com Inácio de Oliveira e 2ª. vez com José Gonçalves de Siqueira e, finalmente, Inês de Campos Monteiro casada com Caetano Cardoso de Almeida. Dentre os nove, a oitava filha, Ana de Campos Monteiro, que se casou duas vezes, dará continuidade a este trabalho.(46)
42. Antônio de Sousa e sua mulher Ana Moreira são os portugueses de Vila Cova de Vez de Avis que se casaram aos 4 de julho de 1756. No livro 3-M (1743-1772), páginas 45 e 45 verso, do Arquivo Distrital do Porto, encontramos o registro de nascimento de Maria, irmã de Antônio de Sousa. É documento importante e esclarecedor porque contem muitos dados sobre essa família de Portugal, confirmando outras pesquisas feitas em outros documentos, a respeito de seu irmão. Maria nasceu em 8 de maio de 1757, filha legitima de Antônio de Sousa e de sua mulher Ana Moreira, do lugar de Pinheiro, da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Avis, batizada aos 15 dias do mesmo mês e ano pelo coadjutor Rodrigo Pereira de Castro e Meneses. Neta pelo lado paterno de Manoel Vieira, natural do lugar de Outeiro, da freguesia de Boelhe, e de Catarina de Sousa, natural do lugar de Pinheiro, da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Avis. Neta pelo lado materno de Domingos Moreira, natural do lugar de Rebordelo, da freguesia de Paredes, e de Maria Moreira, natural do lugar do Paço, da freguesia de Vila Cova de Vez de Avis. Foram padrinhos o Padre Carlos e sua sobrinha Custódia, solteira, do lugar de Pinheiro da mesma freguesia. No livro M-2 (1689-1743) também do Arquivo Distrital do Porto encontramos os registros dos nubentes. Antônio de Sousa (folhas 5 e 5 verso), filho legítimo de Manoel Vieira e de sua mulher Catarina de Sousa, do lugar de Pinheiro, da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Avis, nasceu aos 24 de junho de 1.731 e foi batizado aos 30 do mesmo mês e ano. Ana Moreira (folhas 4 verso e 5), filha legítima de Domingos Moreira e de sua mulher Maria Pereira, do lugar do Paço, da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Avis, nasceu aos 28 de maio de 1731 e foi batizada aos 3 de junho do mesmo ano. Do casamento de Antônio de Sousa com Ana Moreira, descobrimos sete filhos: 1. Maria, nascida aos 8 de maio de 1757; 2. Manoel Carlos, nascido aos 7 de abril de 1761; 3. Catarina, nascida 20 de novembro de 1763; 4. José, nascido aos 3 de novembro de 1764; 5 Leocádia, nascida aos 30 de outubro de 1767; 6. Quitéria, nascida aos 25 de agosto de 1771; 7.Antônio, nascido aos 14 de agosto de 1775. Antônio, o caçula, dá seqüência ao nosso heredograma. (47)
43. José Moreira Cardoso e sua mulher Maria do Sacramento da Conceição. São os pais de Catarina Maria do Sacramento, esposa do segundo Antônio de Sousa Moreira, avós de Manoel José de Sousa Moreira, fundador da Companhia de Tecidos Santanense. Era “licenciado”, e tratado como “cirurgião-mor”, português, natural da freguesia de São Cristóvão da Nogueira, bispado de Lamego. São Cristóvão da Nogueira fica hoje no concelho de Linfães, distrito de Viseu, província do Douro Litoral, à margem esquerda do rio Douro. Vivia da arte de cirurgia. Nasceu em 1732. Era homem letrado conforme apuramos examinando o processo “de genere et moribus” de ordenação sacerdotal do padre José Teixeira Sobreira, filho do fundador de Bonfim, Manoel Teixeira Sobreira, no qual ele depôs, em 25 de setembro de 1776, como testemunha, aos 44 anos de idade, na presença e casa de morada do reverendo vigário encomendado José de Queiroz Pereira dos Guimarães, no arraial e freguesia de Nossa Senhora das Congonhas. “Licenciado” era um profissional da medicina. O médico se chamava “físico”, pois se dava à medicina o nome de física, ou ciência que indagava dos “corpos naturais”. Normalmente, o licenciado estudava quatro anos na escola médica de Coimbra ou em escola castelhana, como Salamanca. Eles não defendiam “as conclusões magnas”, mas gozavam de quase todas as regalias de um doutor. E quanto ao prestígio eram considerados como tais. Havia uma diferença entre os licenciados “físicos” e os “cirurgiões”, cada qual com suas distintas atribuições. O cirurgião praticava toda a arte cirúrgica e também medicava em localidades desprovidas de “físicos” ou médicos propriamente ditos. Os cirurgiões eram portugueses e castelhanos, “cristãos novos” (judeus convertidos, por força da inquisição) na sua quase totalidade. Eram os mais ricos nos séculos XVI e XVII. Foram molestados nas visitações do Santo Ofício (tribunais eclesiásticos), mas, segundo “costume” só denunciavam colegas já falecidos. Foram substituídos, nos séculos XVII a XIX, por alguns remanescentes portugueses, preponderando brasileiros, brancos, mulatos e negros, estes últimos chamados, pejorativamente, de “barbeiros”, simplesmente. Os cirurgiões sangravam, sarjavam tumores, aplicavam sanguessugas e ventosas, arrancavam dentes, davam clisteres, escaldas-pés e banhos de imersão na parte inferior do tronco (semicúpios), cortavam cabelos e a barba e exerciam, sem autorização, outros atos cirúrgicos da época, como amputações e lancetamento de abcessos. O “licenciado” “cirurgião-mor” José de Sousa Moreira, em Bonfim, nos meados do sëculo XVIII, era realmente um cidadão muito importante. (47)
44. Manoel de Sousa Pinto, vindo de Portugal para a capitania de Minas Gerais que se casou com Ana Maria do Rosário. Manoel de Sousa Pinto fixou residência na fazenda da Serra dos Caixetas, onde nasceram todos os seus 24 filhos, dos quais aí foram criados os que sobreviveram, em número de 18, porque ocorreram dois abortos e 4 morreram pouco depois de nascidos. São os seguintes: 1. Inácio de Sousa Pinto casado com Maria Balbina dos Serafins; 2. Capitão-mor Joaquim de Sousa Pinto casado com Violante Angélica dos Serafinas; 3 Caetano de Sousa Pinto casado com Maria Antônia da Silva Campolina; 4. Manoel de Sousa Pinto casado com Joana Cândida de Jesus; 5. Francisco de Sousa Pinto casado com Florentina Eufrásia Maria dos Reis; 6. João de Sousa Pinto casado com Maria Florinda dos Serafins; 7. José de Sousa Pinto, solteiro; 8 Caetano, o segundo, faleceu moço; 9. Florisbelo, faleceu criança; 10. Augusto, faleceu criança; 11. Quitéria Maria do Rosário casada com o português João Manoel Parreiras; 12. Damiana casada com Manoel Braz; 13. Ana de Jesus casada com o português Manoel Antônio da Silva Campolina; 14. Maria, solteira; 15. Inácia, solteira; 16. Tereza, solteira; 17. Vitória, solteira e 18. Joana, solteira. Em 3 de setembro de 1786, época em que, em Suassuhy, foi batizada sua neta Ana, filha de Quitéria Maria do Rosário, casada com o português João Manoel Parreiras, Manoel de Sousa Pinto já era falecido, sobrevivendo-lhe sua viúva, conforme consta do respectivo assento de batistério, no livro da freguesia em Congonhas do Campo, à folhas 16 verso. Daremos seguimento ao nosso trabalho com a filha Quitëria Maria do Rosário, que se casou com João Manoel Parreiras. (50)
45. Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco e sua mulher Jacinta Ferreira da Silva. Ele formou-se em cânones na Universidade de Coimbra. Aí, no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, recebeu das mãos de Dom Frei Manoel de Jesus e Maria, bispo de Nankin, a primeira tonsura e as ordens menores. Interrompeu a carreira eclesiástica e veio para Minas Gerais em 1.747, fixando residência em Mariana. Casou-se em 20 de fevereiro de 1.748, em Santo Antônio do Bacalhau, capela de Guarapiranga, com Jacinta Teresa da Silva, natural da freguesia de Salvador, na ilha Faial, bispado de Angra, filha legítima dos já citados Gaspar José da Silva Sobral e Bernarda Maria da Conceição. Guarapiranga é hoje a cidade de Piranga, na zona da Mata, região que foi mais intensamente povoada noa anos de 1.753 a 1.756, pelo número de sesmarias concedidas nesses anos, nas quais se mencionam grandes “roças de milho, casas de vivenda, paiol , senzalas, bananais e outras árvores” (Códice 112, A.P.M.). Em 1.831, segundo censo realizado pelo juiz de paz, o distrito da paróquia de Guarapiranga tinha 1.372 livres, 633 cativos , com o total de 2.005 habitantes (Avulsos, A. P. M.). Em 1.841, foi criada a vila de Piranga, com instalação do município desmembrado de Mariana (lei nº. 202, de 1º. De abril de 1841). O povoado de Bacalhau foi elevado a freguesia pela lei nº. 2.139, de 28 de outubro de 1.875, sob o título de Santo Antônio do Bacalhau. Com o nome atual de Santo Antônio do Pirapetinga é distrito de Piranga. A ilha de Faial, onde nasceu a esposa de Jorge, Jacinta Teresa da Silva, pertence ao arquipélago dos Açores. Constitui um concelho, o de Horta. Tem uma estrada em volta de toda ilha e outras subsidiárias que servem às povoações do concelho. O concelho de Horta tem 17.474 habitantes. A região autônoma dos Açores tem três distritos: Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada. No distrito de Angra do Heroísmo (5 concelhos) estão a ilha Terceira, a de São Jorge e a Graciosa. No distrito de Horta ( 7 concelhos) estão as ilhas do Corvo, do Faial, das Flores e do Pico. No distrito de Ponta Delgada, as ilhas de São Miguel e Santa Maria. A outra região autônoma compreende a ilha da Madeira e a ilha de Porto Santo, que formam o distrito de Funchal (11 concelhos). Do casamento do dr. Jorge com Jacinta nasceram nove filhos: Eufrásia Leonor Guedes da Silva Sobral Abreu Castelo Branco casada com o dr, Manoel Ferreira da Silva, formado em cânones, filho de Antônio Ferreira da Silva e de dona Josefa de Campos; Ana de Abreu Castelo Branco casada com o viúvo de sua irnã Eufrásia o dr. Manoel Ferreira da Silva; José de Abreu Castelo Branco batizado a 29 de março de 1750; Agostinho de Abreu Castelo Branco, batizado a 6 de setembro de 1751; Dona Joaquina Bernarda Silva de Abreu Castelo Branco casada em Pitangui com o capitão Inácio de Oliveira Campos; Francisco Jorge de Abreu Castelo Branco batizado a 28 de dezembrode 1753; Floriana de Abreu Castelo Branco, batizada a 11 de abril de 1755; Domiciano de Abreu Castelo Branco, batizado a 2 de janeiro de 1757 e, finalmente, Germano de Abreu Castelo Branco, batizado a 30 de novembro de 1760. Jacinta Teresa da Silva faleceu aos 28 de março de 1.762. Ficando o dr. Jorge viúvo, resolveu continuar a carreira eclesiástica e ordenou-se presbítero a 24 de setembro de 1.762, menos de seis meses depois de falecida a mulher. Continuou a advogar no foro de Mariana. Depois foi para Pitangui, como vigário encomendado. A quinta filha é a que dará continuidade ao nosso trabalho, que se tornou conhecida como Joaquina do Pompéu. (52)
46. Inácio de Oliveira e sua mulher Ana de Campos Monteiro. Do casamento nasceram três filhos: Antônio de Oliveira Campos, Inácio de Oliveira Campos e Margarida de Campos, freira no convento de Évora. Do segundo casamento dela com o capitão-mor da Ribeira do Rio Verde (no sertão do rio Verde de São Francisco) de nome José Gonçalves de Siqueira, filho de José Afonso Gaya e de uma baiana, nasceram dois filhos, um de nome José. Interessa-nos o filho do primeiro matrimônio de nome Inácio de Oliveira Campos, que se casou com a que se tornou famosa com o nome de Joaquina do Pompéu.(52)
47. Antônio de Sousa Moreira, e Catarina Maria do Sacramento. Ele é o que veio de Portugal para o Brasil. Seu registro de nascimento foi encontrado no Livro M-4 (anos de 1.772 a 1.808) páginas 16 verso e 17, da freguesia de São Romão de Vila Cova de Vez de Avis, da cidade , concelho e comarca de Penafiel. Filho legítimo de Antônio de Sousa e de sua mulher Ana Moreira, do lugar do Paço, nasceu a 14 de agosto de 1.775 e foi batizado aos 20 do mesmo mês e ano. Era o caçula da família, de sete irmãos que encontramos no Arquivo Distrital do Porto: 1. Maria (8 de maio de 1.757), 2. Manoel Carlos (7 de abril de 1.761), 3. Catarina (20 de novembro de 1763), 4. José (3 de novembro de 1.764), 5. Leocádia (30 de outubro de 1.767), 6. Quitéria (25 de agosto de 1.771). Antônio de Sousa Moreira fez o seu testamento, que encontramos às folhas 74 verso a 76 verso do Livro de Registro de Testamentos (5 de agosto de 1.833 a 21 de julho de 1837), do 1º. Tabelião da Vila de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete), onde se diz brasileiro adotivo, natural de Portugal, da freguesia de Vila Cova de Vez de Avis, termo de Penafiel, bispado do Porto. O testamento foi feito aos 17 de maio de 1836, quando tinha 61 anos de idade. Deve ter falecido logo depois. Casou-se com Catarina Maria do Sacramento, filha do cirurgião-mor José Moreira Cardoso. (53)
48. Felizardo Gonçalves Ferreira, que se casou com Teodósia Maria do Nascimento. São os pais de Maria Sabina do Nascimento, de Manoel Gonçalves Cançado, de Antônio Gonçalves Bonfim e de Felizardo Gonçalves Cançado, todos nascidos em Bonfim. Maria Sabina do Nascimento casou-se com o terceiro Antônio de Sousa Moreira, casal que teve 13 filhos. Onze sobreviveram, seis ficaram em Bonfim e cinco irmãos vieram para Sant’Ana do Sào João Acima (Itaúna) e se casaram com cinco irmãs filhas do casal Manoel Gonçalves Cançado, já citado, e Teresa Maria de Jesus. Felizardo Gonçalves Cançado foi dos primeiros a chegar em Sant’Ana, morreu solteiro e rico, deixando sua fortuna para os sobrinhos, conforme disposição testamentária. Foi benfeitor da comunidade doando área no centro para a construção do segundo cemitério. Antônio Gonçalves Bonfim (trás no seu nome o gentílico) casou-se com Maria Joaquina de Santana, vindo de Onça do Pitangui. Este casal pioneiro comprou em Sant’Ana a “Fazenda da Cachoeira”, onde se instalou, mais tarde, a Fábrica de Tecidos Santanense e era proprietário de um empório comercial no centro da freguesia. Por morte de Antônio Gonçalves Bonfim, a viúva pediu a presença de seu cunhado Manoel Gonçalves Cançado, para ajudá-la no inventário e levantamento do espólio, o qual acabou lhe comprando as duas propriedades, a fazenda e o empório, e se estabeleceu definitivamente em Sant’Ana, com as cinco filhas. As cinco moças Gonçalves Cançado, vindo da “Fazenda Gamileira”, de Onça do Pitangui, casaram-se com os cinco irmãos , seus primos, Sousas Moreira, que vieram da “Fazenda das Águas Claras”, de Bonfim, dando origem aos Gonçalves de Sousa de Itaúna. (53)
49. João Rodrigues de Carvalho (ou João Rodrigues Chaves) e sua mulher Maria Felizarda de Jesus. Ele é originário da cidade de Chaves, norte de Portugal. A cidade (elevada a esta categoria pelo decreto nº. 16.621, de 12 de março de 1929) e freguesia de Santa Maria pertence ao distrito administrativo e bispado (já pertenceu à diocese de Braga) de Vila Real, relação do Porto e província de Trás-os-Montes. Casou-se com Maria Felizarda de Jesus. Faleceu sem testamento em 10 de outubro de 1846, deixando sua mulher como inventariante (conforme inventario encontrado no Arquivo Judiciário de Pitangui, XXII-805) e 14 filhos: 1. João Rodrigues Chaves, nascido em 1804; 2. Maria Ferreira de São Miguel casada com Bento Lopes Cançado; 3. Ana Joaquina de Sant’Ana casada com major Silvério de Freitas Mourão; 4. Bárbara Maria de Jesus casada com Clemente Lopes Cançado; 5. Isabel Maria de Jesus casada com o viúvo de sua irmã Ana Joaquina, major Silvério de Freitas Mourão; 6. José Rodrigues Chaves, casado; 7. Joaquim Rodrigues Chaves nascido em 1811; 8. Antônio Rodrigues Chaves, casado; 9. Francisca Maria de Jesus casada com José Fernandes de Carvalho; 10. Tereza Maria de Jesus casada com Manoel Gonçalves Cançado; 11. Genoveva Maria de Jesus, nascida em 1817; 12. Miguel Rodrigues Chaves nascido em 1819; 13. Maria Joaquina de Sant’Ana que foi casada com Antônio Gonçalves Bonfim, falecido em 27 de outubro de 1839 e, finalmente, 14. Francisco Rodrigues Chaves, casado. Duas filhas, Teresa Maria de Jesus e Maria Joaquina de Sant’Ana, esposas, respectivamente, de Manoel Gonçalves Cançado e de Antônio Gonçalves Bonfim, vieram para Sant’Ana. Do casal Antônio / Maria Joaquina nasceram dois filhos. Sobreviveu apenas um que recebeu o nome de Antônio Gonçalves Chaves, que, casando-se, deu origem aos Gonçalves Chaves de Itaúna. (54)
50. João Manoel Parreiras, português, que se casou com Quitéria Maria do Rosário (ou Rosa, porque ora assinava com o apelido Rosário ora com Rosa), filha de Manoel de Sousa Pinto e de Ana Maria do Rosário. Este português João Manoel Parreiras é o primeiro Parreiras que conhecemos em nossa região, mas não sabemos de onde veio de Portugal. Residiu nas Mamonas, do curato de Suassuhy, vendendo depois sua propriedade ao seu cunhado capitão-mor José de Sousa Pinto e veio morar em Bonfim de Queluz, hoje a tradicional cidade de Bonfim, onde morreu. Nas Mamonas nasceram, que sabemos, quatro filhos: I. Ana, batizada a 3 de setembro de 1.786, sendo padrinhos sua avó materna a viúva Ana Maria do Rosário e seu tio materno capitão-mor Joaquim de Sousa Pinto, faleceu mocinha; II. José, batizado a 21 de setembro de 1.788, faleceu ainda criança; III. o capitão Manoel José Parreiras, batizado em 15 de julho de 1.790, casou-se com Maria Feliciana de Jesus e, finalmente, IV, o Tenente João de Sousa Parreiras, também nascido em Mamonas, lugar que fica entre a cidade de Entre Rios e Suassuhy, casou-se, por volta de 1810, com Teresa Maria de Jesus, natural de Candeias. No recenseamento de 1831 o Tenente João de Sousa Parreiras figura como fazendeiro dedicado à agricultura, nascido em 1789, estava com 42 anos, casado com Tereza Maria de Jesus, nascida em 1793, estava com 38 anos, contando o casal seis filhos: 1. Tenente Francisco Parreiras de Figueiredo, nascido em 1811,que se casou mais tarde com sua prima paterna Maria Parreiras da Conceição, de quem teve 16 filhos, tendo morrido sete sem deixar descendência; 2, Ana, nascida em 1813, rendeira, casou-se com seu primo paterno capitão Francisco José Parreiras de quem teve grande geração em Bonfim; 3. Maria Tereza de Jesus, nascida em 1812, costureira, faleceu sem geração; 4. Antônio de Sousa Parreiras, nascido em 1824, casado com Lucinda, teve um único filho, que faleceu sem descendentes; 5. João de Sousa Parreiras, nascido em 1827, casado com Ana teve muitos filhos, e, finalmente, 6. Tereza, casada com José Inácio de Andrade, nascida em 1831,. Morava ainda sob o mesmo teto, na fazenda de João de Sousa Parreiras (onde existia 23 escravos) a viúva Ana Tereza, nascida em 1771, fiandeira, com 60 anos de idade. Os irmãos Manoel e João, com a mudança do pai para Bonfim, o acompanharam, onde fixaram residência e aí faleceram. Interessa-nos o terceiro filho capitão Manoel José Parreiras. (55)
51. Capitão Antônio Álvares da Silva e sua mulher Ana Maria de Jesus. Residiam nos Guardas, município de Pará de Minas. Tiveram muitos filhos. Um deles foi o Tenente-coronel Martinho Álvares da Silva, nascido a 11 de novembro de 1.769 e falecido a 9 de abril de 1.846, que se casou com Isabel Jacinta de Oliveira Campos (F-6), filha de dona Joaquina do Pompéu. (56)
52. Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Maior e seu marido Inácio de Oliveira Campos. Ela nasceu em Mariana a 20 de agosto de 1.752 e casou-se em Pitangui com o capitão Inácio de Oliveira Campos, natural de Manga, bispado de Pernambuco. Descobridor dos sertões entre os rios das Velhas, Paranaíba e Dourado, destruidor de quilombos de negros, é o fundador de Patrocínio. Por ordem do capitão-general de Minas Gerais, o Conde de Valadares, o capitão Inácio de Oliveira Campos foi incumbido de fazer explorações e socavações em vários ribeiros e córregos, desde 1.771. Em 1.771 e 1.772, esteve realizando explorações no Bromado e no Esmeril (Códice 188, folha 14, A.P.M.). O mesmo governador preveniu o Alferes Comandante José da Silva Pontes que auxiliasse o comandante Inácio de Oliveira Campos no que fosse possível (Códice 188, folha 13 verso, A.P.M.). Ao capitão-mor João Godói Pinto da Silveira, escreveu o conde incumbindo-o de providenciar o alimento para a expedição de Oliveira Campos. Já no fim de 1.772, o capitão-general dirigiu-se ao capitão-mor João Pedro de Carvalho, de Pitangui, e encarregou-o de conseguir que o capitão das Entradas, Francisco de Araújo Sá (sócio de Gabriel da Silva Pereira, fundador de Itaúna, na exploração de datas nos córregos das Lavrinhas e Jacuba), que morava no Picão, no rio São Francisco, fazendo-se acompanhar de 15 ou 20 homens “vadios e de menos falta”, municiados, se pusesse imediatamente em marcha para o sítio do Salitre ou Guaxinguá ou outra parte onde estiver o capitão Inácio de Oliveira Campos” (Códice 188, folha 64 verso, A.P.M.). Realmente, estava Inácio de Oliveira Campos no Catiguá (não Caxinguá, conforme se vê na carta do conde de Valadares), desde 1.771. Nesse local, além de providenciar as socavações dos ribeiros, tratou de fazer roças necessárias, enfim estabeleceu uma fazenda (Revista do A.P.M., II, 382), construindo uma habitação, monjolo, todo o necessário massame. Cataguá era o nome que os negros davam ao lugar (id. Ib.), à esquerda do córrego do Bromado. Como a expedição partira de Pitangui tanto a Câmara dessa vila, como o vigário, trataram de tomar posse da região. Cônego Raimundo Trindade menciona um atestado assinado por Inácio de Oliveira Campos, segundo o qual, o vigário e a Câmara de Pitangui tomaram posse na Picada de Goiás, Parnaíba...etc. e que o vigário benzera o cemitério “nos campos de Catiguá ou Salitre”; aí, segundo a mesma informação, celebrou missa o Padre José Teixeira de Camargo (nosso parente), em 1.771 (Instituições de Igrejas no Bispado de Mariana, 332). O capitão Inácio de Oliveira Campos, depois de destruir alguns quilombos, aprisionou mais de 50 negros “entre os quais se achavam alguns crioulos mancebos por se batizarem”, devolveu-os a seus donos em Paracatu, e, em 1.773, estava de regresso a Pitangui. Tendo o Conde de Valadares voltado para Portugal, o sítio situado no Catiguá passou a denominar-se Fazenda do Brumado dos Pavões, ainda sob o domínio do capitão Inácio de Oliveira Campos, que a passou, depois, a outras mãos. Ficou paralítico em 1.777. Em 1.798, tendo se agravado a moléstia, voltou para a fazenda do Pompéu, onde faleceu em 1.804. Em 1.780, em torno da fazenda do Brumado dos Pavões, já existia um pequeno povoado, que recebeu o nome de Salitre. Em 1.798, a sesmaria do Esmeril, concedida a Antônio de Queirós Teles, abrangia o ribeiro de Salitre. Em 1.804, os moradores do arraial, que ergueram uma casa de oração dedicada a Nossa Senhora do Patrocínio, conseguiram registrar a provisão em Mariana, sede do bispado. Salitre tornou-se, em 1.807, “oficialmente, o arraial de Nossa Senhora do Patrocínio” (Joaquim Carlos dos Santos, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, II, 202). Distrito de Ordenança, em 1.822. Curato de Nossa Senhora do Patrocínio, em 1.829. Paróquia, em 1.839. Vila, em 1.842. Finalmente, cidade, em 12 de janeiro de l.874. Dona Joaquina do Pompéu tornou-se figura legendária e mulher renomada em Minas Gerais (“Sinhá Braba”, de Agripa de Vasconcelos). Descendia de pais nobres, vindos de Portugal, pois o Dr. Jorge, seu pai, era parente do Governador e Capitão-general da Capitania de Minas Gerais, Dr. José Luís de Menezes Abranches Castelo Branco Noronha, também de Viseu. Conhecido como o Conde de Valadares, foi o quinto governador efetivo, empossado em 17 de julho de 1.768 governou até 21 de maio de 1.773. Dona Joaquina faleceu em Pompéu em 7 de dezembro de 1.824, vinte anos depois de seu marido. O casal teve os 10 filhos seguintes: 1. Ana Jacinta de Oliveira Campos, casada com Timóteo Campos Valadares; 2. capitão-mor Félix de Oliveira Campos, casado com Eufrásia Maria da Silva; 3. Maria Joaquina de Oliveira Campos, casada com o capitão Luís Joaquim de Sousa Machado; 4. Jorge de Oliveira Castelo Branco, casado com Antônia Maria de Jesus; 5. Joaquina de Oliveira Campos, casada com o sargento-mor Antônio Alves da Silva; 6. Isabel Jacinta de Oliveira Campos, casada com tenente-coronel Martinho Álvares da Silva; 7.tenente Inácio de Oliveira Campos, casada com Bárbara Umbelina de Sá e Castro; 8. Ana Joaquina de Oliveira Campos, casada com o sargento-mor João Codeiro Valadares; 9. Antônia de Oliveira Campos casada com o guarda-mor Joaquim Cordeiro Valadares. 10. capitão Joaquim Antônio de Oliveira Campos, casado 1ª. vez com Claudina Cândida Lataliza França e 2ª., com Ana de Campos Cordeiro. Entre eles Isabel Jacinta de Oliveira Campos, sexta filha, que se casou com o Tenente-coronel Martinho Álvares da Silva dará continuidade ao nosso heredograma. Segundo o livro de genealogia intitulado “Dona Joaquina do Pompéu”, de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães (Imprensa Oficial, BH, 1956), até a data de sua publicação, a prolífera mulher deixou 10 filhos, 86 netos, 333 bisnetos, 1.108 trinetos, 2.597 tetranetos, 2.399 pentanetos, 659 hexanetos e 45 heptanetos. Ao todo, 7.237. Hoje, 43 anos depois, estamos perto de 10 mil descendentes. (56)
53. Major Antônio de Sousa Moreira que se casou com Maria Sabina do Nascimento. Trata-se do primeiro Sousa Moreira nascido no Brasil, em Bonfim. Conforme processo de inventário encontrado no cartório do 1º. Ofício em Bonfim (nº. 694, maço 16), o major faleceu aos 4 de abril de 1873, deixando como inventariante seu genro Francisco de Paula Ferreira Dias e 13 filhos: 1. Maria Sabina de Sousa, batizada em 4 de dezembro de 1820, tendo como padrinhos seus avós paternos Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira e sua mulher Catarina Maria do Sacramento, casada com o tenente José Marques Moreira; 2. Custódia de Sousa Moreira, batizada aos 10 de novembro de 1822, tendo como padrinhos seus tios Custódio de Sousa Moreira e Maria Joaquina de Sousa, casada com o capitão Francisco de Paula Ferreira Dias; 3. Antônio de Sousa Moreira, batizado aos 12 de julho de 1824, tendo como padrinhos José Moreira Cardoso e sua tia Bárbara Rosa de Jesus, faleceu jovem; 4. Bárbara Rosa de Sousa, batizada aos 8 de janeiro de 1826, tendo como padrinhos Francisco de Sales Ferreira e Maria da Conceição Carmo, casada com Luiz José Teixeira; 5. Maria de Sousa Moreira, batizada aos 15 de julho de 1827, tendo como padrinhos Manoel José Parreiras e sua tia Custódia de Sousa Moreira, faleceu criança; 6. Francisco Gonçalves de Sousa, batizado aos 29 de outubro de 1828, tendo como padrinhos Inácio de Andrade Menezes e Joana Maria do Nascimento, casado com Maria Felizarda de Jesus; 7 Tenente-coronel Manoel José de Sousa Moreira, batizado aos 21 de fevereiro de 1830, tendo com padrinhos Felizardo Gonçalves Ferreira e Maria Feliciana, casado com Ana Joaquina de Jesus; 8. Teodósia Maria de Sousa, batizada aos 18 de junho de 1831, tendo como padrinhos Manoel Gonçalves Cançado e sua mulher Tereza Maria de Jesus, casada com Antônio Gonçalves de Sousa; 9. Joaquim José de Sousa, batizado aos 24 de agosto de 1832, tendo como padrinhos seus tios Francisco José de Araújo e Maria Joaquina de Sousa, casado com Domitila Maria da Conceição; 10. Vicente Gonçalves de Sousa, batizado aos 31 de agosto de de 1834, tendo como padrinhos Antônio José e Maria da Conceição, casado com Joaquina Maria da Conceição; 11. José Gonçalves de Sousa, batizado aos 8 de maio de 1836, tendo como padrinhos Antônio Pereira Cardoso e Ana Felismina de Jesus, casado com Delfina Maria da Conceição; 12. Jesuína Maria de Sousa, batizada aos 4 de dezembro de 1837, tendo como padrinhos Antônio Moreira Cardoso e sua mulher Silvéria Pinto Nazária, viúva de Jacinto Brandão de Sousa Barros; 13. Rafael Gonçalves de Sousa, batizado aos 4 de fevereiro de 1842, tendo com padrinhos o sargento-mor Manoel José Barbosa e sua mulher Petronila Joaquina de Jesus, casado com Teodolina Maria de Jesus. Para nosso trabalho, com os irmãos Manoel José de Sousa Moreira, José Gonçalves de Sousa e Jesuína Maria de Sousa daremos prosseguimento ao heredograma. (58, 59 e 60)
54. Manoel Gonçalves Cançado e sua mulher Teresa Maria de Jesus. Ele é filho de Felizardo Gonçalves Ferreira e de sua mulher Teodósia Maria do Nascimento, neto pela parte paterna André Gonçalves Ferreira e de Domingas Gonçalves. Ela é filha de João Rodrigues de Carvalho (ou Chaves) e de sua esposa Maria Felizarda de Jesus, neta pela parte materna do capitão José Francisco Rodrigues (falecido em 28 de julho de 1789) e de sua mulher Jerônima Josefa de Jesus (falecida em 19 de julho de 1813). Manoel Gonçalves Cançado era irmão de Maria Sabina do Nascimento, esposa do Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira; irmão também de Felizardo Gonçalves Cançado, solteirão, nascido em 1807, falecido em Sant’Ana do São João Acima, com 67 anos, em 1874, o primeiro Gonçalves a vir para Itaúna. Rico, doou terreno de sua propriedade para construir o primeiro cemitério na parte baixa da cidade, deixou ¼ de sua fortuna para a afilhada e sobrinha neta Teresa que se casou com Josias Nogueira Machado, outro ¼ para a sobrinha e afilhada Delfina Maria da Conceição, filha de seu irmão Manoel Gonçalves Cançado, que se casou com seu sobrinho José Gonçalves de Sousa Moreira e o restante, a metade, para seus sobrinhos Manoel José de Sousa Moreira e sua esposa Ana Joaquina de Jesus. Felizardo trouxe para Itaúna outro irmão, Antônio Gonçalves Bonfim, casado com Maria Joaquina de Santana, também filha de João Rodrigues de Carvalho Aqui chegados compraram a Fazenda da Cachoeira (onde foi montada mais tarde a fábrica da Santanense) e estabeleceram um comércio no centro do arraial (casa antiga, ainda existente à rua Silva Jardim, da família do falecido Leão José). Este Antônio faleceu jovem em 21 de fevereiro de 1839 deixando viúva sua esposa, com um filho pequeno (Antônio Gonçalves Chaves). Com dificuldade para cuidar da Fazenda e do comércio, Maria Joaquina de Santana pediu ajuda a seu cunhado, casado com sua irmã Teresa Maria de Jesus, e irmão de seu falecido esposo. Manoel Gonçalves Cançado. Este residia na Fazenda Gameleira em Onça do Pitangui e veio para Itaúna afim de ajudar sua cunhada. Acabou adquirindo todos os bens que foram de seu irmão. Conseqüência: Suas cinco filhas casaram-se com seus cinco primos, todos filhos do Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira. Da união dos Sousas Moreira com os Gonçalves Cançado surgiram os Gonçalves de Sousa de Itaúna. Do cinco casais abordaremos apenas dois, o de Manoel José de Sousa Moreira e o de José Gonçalves de Sousa Moreira. Um esclarecimeto: há muita confusão entre Manoel Gonçalves Cançado e Manoel Lopes Cançado. A esposa do segundo era primeira primeira do primeiro, porque os pais de ambos eram irmãos, filhos do mesmo trinco: André Gonçalves Ferreira e sua esposa Domingas Gonçalves. (58 e 59)
55. Capitão Manoel José Parreiras , batizado em Suassuhy em 15 de julho de 1.790, casou-se com dona Maria Feliciana de Jesus, também nascida em 1790. No recenseamento de 1831 ele aparece com 41 anos dedicando-se à agricultura , possuidor de um engenho de cana e ela como fiandeira. Residiam em Bonfim, onde ele faleceu deixando 14 filhos: 1. José Joaquim Parreiras, nascido em 1811, negociante, casou-se com dona Balbina; 2. dona Maria Parreiras da Conceição, nascida em 1813, rendeira, casou-se com seu primo tenente Francisco Parreiras de Figueiredo; 3. capitão Francisco José Parreiras, nascido em 1823, casou-se com sua prima Ana; 4. Jerônimo José Parreiras, nascido em 1823, casado com sua prima Antônia Álvares da Conceição; 5. João Manoel Parreiras casado com sua sobrinha Maria; 6. Gervásio Parreiras, nascido em 1830, casado 1ª. vez com dona Joana e 2ª. vez com Maria; 7. Quitéria, nascida em 1828, casada 1ª. vez com Cândido Alves Pereira e 2ª. vez com Fortunato Alves Pereira; 8. Manoel Faustino Parreiras, nascido em 1817, em 1831, com 14 anos estava na escola, casou depois com Maria.; 9. Damaso José Parreiras, nascido em 1825, casado 1ª. vez com dona Eufrásia e 2ª. vez com dona Maria; 10. Antônio José Parreiras Coelho, casado 1ª. vez com sua sobrinha Custódia e 2ª. vez com outra sobrimha Maria; 11. Ana Feliciana Parreiras, nascida em 1812, fiandeira, casada com Antônio José Soares; 12. Rita de Cássia Parreiras, nascida em 1820, fiandeira, casada com Honório Paulino dos Santos; 13. Mateus faleceu solteiro e, finalmente, 14. Aureliano que também faleceu solteiro.O único que não morou e nem faleceu em Bonfim foi o oitavo filho de nome Manoel Faustino Parreiras casado com Maria, que residiram e morreram na Natividade de Carangola, onde deixaram descendentes. No recenseamento de 1831 Manoel José registrou em sua propriedade 15 escravos, onze machos e quatro femeas. Para nosso estudo genealógico registramos o quarto filho do casal, Jerônimo José Parreiras casado com sua prima dona Antônia Álvares da Conceição, os quais deixaram três filhos. (61)
56. Tenente-coronel Martinho Álvares da Silva e sua mulher Isabel Jacinta de Oliveira Campos. Ele, nascido a 11 de novembro de 1.769 e falecido a 9 de abril de 1.846, filho do Capitão Antônio Álvares da Silva e de sua mulher Ana Maria de Jesus. Ela, nascida a 21 de fevereiro de 1.784, sexta filha da Joaquina do Pompéu. Residiram nos Guardas, município de Pará de Minas. Tiveram 14 filhos: 1.Ana Leonissa (N-33), casada com José Nábrega de Airosa; 2. Dr. Inácio Álvares da Silva (N-34), casado com Luísa Carolina Álvares da Silva; 3. Coronel José Luís Álvares da Silva (N-35), casado a 1º. vez com Beatriz de Oliveira Campos e 2ª., com Maria Carolina Álvares da Silva; 4. Maria Isabel de Oliveira e Silva (N-36), casada com o Coronel João Francisco Alves Contagem; 5. Beatriz Umbelina de Oliveira e Silva (N-37), casada com Antônio José de Abreu e Silva; 6. Domitila Cândida de Oliveira e Silva (N-38), casada com o Dr. Francisco Cordeiro dos Campos Valadares; 7.Antônia Benedita de Oliveira e Silva (N-39), casada a 1ª. vez com José dos Santos e Silva e 2ª., com o Dr. Francisco Cordeiro dos Campos Valadares, viúvo de Domitila Cândida de Oliveira; 8. Antônio Álvares da Silva (N-40), casado Virginia Joaquina dos Santos Silva; 9 Dr. Martinho Álvares da Silva Campos (N-41), casado a 1ª vez com Maria Joaquina dos Santos Silva e 2ª, com Luísa Joaquina dos Santos e Silva; 10. Dr. Francisco Álvares da Silva Campos-Dr. Cucuta (N-42) casado com Aurora Carolina Álvares da Silva; 11. Isabel Jacinta de Oliveira e Silva (N-43), casada com Francisco Manoel de Abreu e Silva; 12. Beralda Lucinda de Oliveira e Silva (N-44), casada com Antônio Gomes Ribeiro de Avelar; 13. Balbina de Oliveira e Silva (N-45), falecida em criança; 14. Antônia Júlia de Oliveira e Silva (N-46), casada com Francisco Fernandes da Silva. Daremos prosseguimento ao estudo genealógico com a quarta filha, de nome Maria Isabel de Oliveira e Silva (N-36) que se casou com o Coronel João Francisco Alves Contagem.(63)
57. Manoel Francisco Alves casado com Maria Teresa de Lima, proprietários da Fazenda da Serra da Boa Esperança, no curato de Contagem, freguesia de Curral del-Rei. São os pais de João Francisco Alves Contagem, que se casou com Maria Isabel de Oliveira e Silva 36ª. neta da Joaquina do Pompéu. (63)
58. Tenente-coronel Manoel José de Sousa Moreira e sua mulher Ana Joaquina de Jesus. Ele é o sétimo filho legítimo do Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira e de Maria Sabina do Nascimento, nascido aos 5 de julho de 1829, batizado pelo padre Isidoro Fortunato de Freitas, em Bonfim, aos 21 de fevereiro de 1.830, tendo como padrinhos Felizardo Gonçalves Ferreira e dona Maria Feliciana. Casou-se com Ana Joaquina de Jesus. Faleceu aos 22 de dezembro de 1898, com 69 anos, em Sant’Ana do São João Acima, hoje Itaúna, onde deixou 10 filhos: 1. Maria Augusta Gonçalves Baeta, casada com Francisco Baeta Coelho; 2. Tereza Gonçalves Nogueira, casada com Josias Nogueira Machado; 3. Jovino Gonçalves de Sousa, casado com Maria José Gonçalves (Cota); 4. Manoel Gonçalves de Sousa Moreira, casado com Maria Gonçalves de Sousa Moreira (dona Cota); 5. Virgílio Gonçalves de Sousa Moreira, casado com Custódia de Sousa Moreira; 6. Augusto Gonçalves de Sousa Moreira, casado com sua prima Maria Augusta Gonçalves de Sousa Moreira; 7. Orozimbo Gonçalves de Sousa, casado com Júlia Viana Gonçalves; 8. Castorina Honorina de Sousa, casada com João Gonçalves de Sousa; 9. Maria Gonçalves de Sousa (dona Neca), casada com Antônio Pereira de Matos; 10. Anna Gonçalves de Sousa Lima, casada com João de Cerqueira Lima. Dr.Augusto Gonçalves de Sousa Moreira e Castorina Honorina de Sousa são importantes neste nosso trabalho. (65 e 66)
59. José Gonçalves de Sousa Moreira e Delfina Maria de Jesus. Ele é o décimo primeiro filho legítimo do Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira e de Maria Sabina do Nascimento, nascido aos 8 de maio de 1836 e batizado pelo padre Isidoro Fortunato de Freitas, em Bonfim, na mesma data, tendo como padrinhos Antônio Pereira Cardoso e sua mulher Ana Felismina de Jesus. Casou-se em 24 de janeiro de 1860 com Delfina Maria da Conceição. Faleceu em Itaúna aos 18 de dezembro de 1907, deixando oito filhos: 1. José Gonçalves de Sousa, casado com Cecília Bahia Gonçalves; 2. João Gonçalves de Sousa, casado com sua prima Castorina Honorina de Sousa; 3. Maria Augusta Gonçalves de Sousa Moreira, casada com seu primo Dr. Augusto Gonçalves de Sousa Moreira; 4. Teresa Gonçalves de Sousa, casada com seu primo Josias Gonçalves de Sousa; 5. Ana Gonçalves da Cunha, casada com Washington Alves da Cunha Quitão; 6. Godofredo Gonçalves de Sousa, casado 1ª vez com Ordália Gonçalves Franco e 2ª vez com Ivolina Gonçalves de Sousa; 7. Alfredo Gonçalves de Sousa, casado com Alice Gonçalves Nogueira; 8. Angelina Gonçalves de Sousa, casada com seu primo Mardoqueu Gonçalves de Sousa. Continuaremos nosso trabalho com os filhos João Gonçalves de Sousa e Maria Augusta Gonçalves de Sousa Moreira. (65 e 66)
60. Jacinto Brandão de Sousa Barros casado com Jesuína Maria de Sousa. Ela é a décima segunda filha legítima do Guarda-mor Antônio de Sousa Moreira e de sua mulher Maria Sabina do Nascimento, nascida a 24 de novembro 1837, na Fazenda das Águas Claras, da freguesia do Senhor do Bonfim, batizada pelo coadjutor João Batista Tristão em 4 de dezembro do mesmo ano. Foram padrinhos Antônio Moreira Cardoso e sua mulher Silvéria Pinto Nazário. Jacinto e Jesuína casaram-se por volta de 1851. Do casamento nasceram quatro filhos: (I). Maria Emília, batizada em 8 de julho de 1852, tendo com padrinhos o Major Antônio de Sousa Moreira e Bárbara Rosa de Jesus. Foi casada com Antônio Bernardes de Carvalho e teve 13 filhos: 1. José Bernardes (Juquinha) casado com Diolina, pais de Gumercindo, Fidelcino, Clotilde e Raul; 2. Maria (Cota) casada 1ª. vez com João Gontijo, pais de Maria, Vergista e Josina; 2ª. vez com João Coelho, sem filhos; 3. Raul Bernardes de Carvalho casado com Ana Gonçalves de Sousa, pais de Grece, Diva, Geraldo, Lígia, Lúcio Flávio e Antônio; 4. Josina (Josa) casada com Custódio Nogueira, pais de Augusta, Zamiro, Antônio, Vicente, Geraldo, Jovelino, Madalena e Castorina; 5. Jesuína (Zina) casada com Nominato Julião da Cunha, pais de Vicente, Antônio, Maria, Geraldo e Terezinha; 6. Adelaide casada com seu primo Antônio Egídio de Sousa, pais de Afonso, José, Maria e Ana; 7. Angelina casada com Cesário Parreiras, pais de José; 8. Zamiro Bernardes de Sousa casado com Ernestina Antunes da Cunha, pais de Aristeu, Nilza, Sebastião, Edward, Zélia, Adélia, Paulo, Maria José, Geraldo Magela, Maria do Carmo, Eunice, Ivone, Terezinha, Ernesto e Maria de Lourdes (que faleceu); 9. Maria Augusta casada com seu primo Antônio Parreiras (filho da Fausta) pais de Fausta, Lázaro, Dalca, Henrique, Jorge, Cristóvão, Maria, Terezinha e Antônio; 10. Fausta casada com Carlos; 11. Castorina casada com seu primo Jovelino de Sousa Parreiras (filho de Fausta), pais de Antônio, Maria, Jove, Custódio, Geraldo, Fausta, Helena e João da Mata; 12. Antônio casado com Joaquina Gonçalves de Sousa (Quinota), pais de Maria, Alzira, Otília, José, Antônio Cardoso, Adão e Waldemar; 13. Ernesto casado 1ª vez com Maria Augusta, pais de Maria, José e Antônio; 2ª vez com Cristina, pais de José, Galery, Jacinto, Waldir, Alcides, Maria e Maria do Carmo. (II) Um inocente nascido aos 6 de janeiro de 1854 e que morreu depois de batizado. (III) Fausta, batizada em 28 de dezembro de 1855, tendo como padrinhos Antônio Justino Silveira e Maria Senhorinha da Conceição, filha de Jacinto Brandão e de Jesuína, que se casou com Antônio Alves Parreiras e será objeto de pesquisa mais adiante. (IV) Adelaide, batizada aos 12 de junho de 1858, tendo como padrinhos Joaquim de Andrade e V. Marques da Silva, casada com Cassiano, teve 3 filhos: 1. Antônio Egídio casado com Adelaide Bernardes de Sousa, pais de Maria Alves de Sousa casada com Luiz Rocha; Ana de Sousa casada com Eurípedes; José Egídio de Sousa, solteiro; Afonso Egídio de Sousa casado com Noêmia Moreira de Oliveira, pais de Maria, Afonso, César, Licerda, Célia, Rosângela e Ângela. 2. Florípes casada com José Belchior, pais de Maria da Conceição, Vicentina e Luiz Alberto. 3. Jacinto de Sousa casado com Leonor de Morais. Fausta, que nos interessa neste estudo, casou mais tarde com Antônio Alves Parreiras, filho de Jerônimo José Parreiras e de sua mulher Antônia Álvares da Conceição. Éste casal é o importante elo na ligação dos Sousas Moreira com os Parreiras. Observação: Tendo falecido por volta de 1860 o marido de JESUÍNA, Jacinto Brandão de Sousa Barros, ela casou-se novamente com o capitão Ernesto Ferreira da Cunha, batizado em 22 de junho de 1856, tendo como padrinhos João Ferreira da Cunha e Virgínia Jesuína da Cunha, filho de Antônio Joaquim Ferreira e de sua mulher Clemência Joana da Cunha. O casamento foi feito, em 8 de maio de 1881, pelo Padre Joaquim Nogueira Penido na presença das testemunhas Antônio Joaquim Ferreira (pai de Ernesto) e Antônio Ferreira da Cunha (irmão de Ernesto). Deste casamento não houve descendentes. E quando faleceu Jesuína, em 1902, o capitão Ernesto casou-se novamente com, em 5 de dezembro de 1902, com Joselina Antunes da Cunha, nascida no lugarejo denominado Cachoeira dos Antunes, em 7 de maio de 18.., filha de Isaias Ferreira Teles e de sua mulher Emíliana Antunes Gomes. (67)
61. Jerônimo José Parreiras casado com Antônia Alves da Conceição. Encontramos no cartório do antigo 1º. Ofício de Bonfim seu inventário (processo nº. 31 , maço 15), requerido na fazenda da Cabeceira das Águas Claras, aos 11 dias do mês de outubro de 1869 pela inventariante sua mulher dona Antônia Alves da Conceição ao juiz de órfãos doutor José Inácio Nogueira Penido, cavaleiro das ordens de Cristo e da Rosa. Faleceu aos 20 de julho de 1869 e foi sepultado em 22 seguinte, com 46 anos de idade, no cemitério da cidade de Bonfim. Deixou os seguintes filhos: Antônio Alves Parreiras (casado, posteriormente, com Fausta Parreiras de Sousa, filha de Jacinto Brandão de Sousa Barros e de Jesuína de Sousa Moreira) nascido em 1847, batizado aos 8 de dezembro do mesmo ano; Francisco Antônio Parreiras, nascido em 1849; Marcelino Alves Parreiras, nascido em 1853; Pantaleão Alves Parreiras, nascido em 1856, casou mais tarde com Laura Parreiras de Oliveira (morreu de lepra); Augusto Alves Parreiras, nascido em 1858; Emília Alves da Conceição, nascida em 1859; Salustiano Alves Parreiras, nascido em 1860, morreu aos 28 de agosto de 1874, com 14 anos; Antonieta Alves da Conceição, nascida em 1862, todos legítimos, e, finalmente, Militão Alves Parreiras, casado com dona Júlia.de Tal. Este, conforme escritura pública, lavrada no cartório de Notas de Bonfim, em 18 de setembro de 1856, e assinada pelo Jerônimo José Parreiras, era “filho natural havido de Rita de Cássia de Jesus, mulher solteira que faleceu, com quem poderia ter casado”. Relacionados os bens móveis (ouro, prata, cobres, ferros, ferramentas e madeiras), os mantimentos, os escravos (em número de 21), os bens de raiz (culturas, campos, casas e massame), os semoventes, as dívidas ativas e passívas, o monte-mor atingiu o valor de 53:902$612 ( cinqüenta e três contos, novecentos e dois mil, siscentos e doze réis). (67)
62. Francisco Romualdo de Morais casado segunda vez com Carolina Josefa Leopoldina, pais de Fortunato Justiniano de Morais. Foi casado primeira vez com a viúva do major Teodósio, de nome Isabel de Abreu e Silva (Bn-174), que residia no distrito de Santa Luzia do Rio Manso, com a qual não teve filhos.. Francisco Romualdo de Morais era genro de João Contagem (ou João Francisco Alves Contagem), pois sua primeira esposa era filha dele e de dona Maria Isabel de Oliveira e Silva (N-36). (69)
63. João Francisco Alves Contagem e Maria Isabel de Abreu e Silva (ou Maria Isabel de Oliveira e Silva). Ele nascido em 1809, na “Fazenda da Serra da Boa Esperança”, curato de Contagem, freguesia de Curral d’el Rey, filho de Manoel Francisco Alves e de Maria Teresa de Lima, casou-se, na “Fazenda dos Guardas”, no curato da Onça e freguesia de Pitangui, com Maria Isabel de Oliveira e Silva, filha de Martinho Álvares da Silva e de sua mulher Isabel Jacinta de Oliveira Campos (N-36). João Francisco Alves é o responsável pela família “Contagem”. Antes assinava apenas João Francisco Alves e ficou conhecido como João Contagem, por causa do lugar onde nasceu. Residiu na “Fazenda Boa Vista”, município de Bonfim, em cujo cemitério foi sepultado em 1875. Foi cidadão de influência, tenente-coronel da Guarda Nacional, vereador e juiz de paz. A esposa Maria Isabel faleceu aos 8 de fevereiro de 1878. Fez testamento e seu testamenteiro e inventariante foi o genro Fortunato Justiniano de Morais. O montre-mor importou na quantia de 41: 831$410. O casal teve sete filhos, todos bisnetos de Joaquina do Pompéu: Isabel Jacinta de Oliveira Campos (ou Isabel de Abreu e Silva) (Bn-174) casada 1ª. vez com o major Teodósio e a 2ª., com o tenente coronel Francisco Romualdo de Morais; dr. Martinho Álvares da Silva Contagem (Bn-175) casado com sua prima dona Isabel Álvares da Silva, filha do dr. Francisco Älvares da Silva (dr. Cucuta); João Francisco Alves da Silva ( ou João Francisco Alves Contagem) (Bn-176) casado com Maria Valadares; José Francisco Alves (ou José Alves Contagem) (Bn-177) casado com Emília Valadares; Rita Flausina de Jesus (ou Rita Flausina de Abreu e Silva (Bn-178) casada com Fortunato Justiniano de Morais; Francisca Alves de Abreu e Silva (Bn-179) casada com Henrique Ferreira Vilaça e, finalmente, Maria Isabel de Abreu e Silva (ou Maria Álvares de Abreu) (Bn-180) casada com Miguel Parreiras de Figueiredo. Daremos seqüência com a bisneta nº. 178, Rita Flausina de Abreu e Silva que se casou com Fortunato Justiniano de Morais e com a bisneta nº. 179, Francisca Alves de Abreu que se casou com Henrique Ferreira Vilaça, que residiram na “Fazenda da Sesmaria”, município de Bonfim, bisavós do ilustre Padre José Campos Taitson (pentaneto nº. 1438 de Joaquina do Pompéu), nascido a 5 de agosto de 1905, ordenado em 19 de junho de 1929, ex-vigário de Nova Lima e Diretor do Colégio Municipal de Belo Horizonte. (68 e 69)
64. Francisco Antunes Campos e sua mulher Joana Gomes Leite. Primeiros Antunes que aparecem em nossas pesquisas genealógicas. Conforme processo de inventário encontrado no cartório do 1º. Ofício da cidade de Bonfim, descobri este mais antigo Antunes da região: Francisco Antunes Campos já viúvo de sua mulher Joana Gomes Leite. Processo iniciado aos 13 dias do mês de junho de 1882, em casas de morada do inventariado, na Fazenda dos Teixeiras do distrito e freguesia de São Sebastião do Itatiaiucú, do município da cidade de Bonfim, comarca de Entre Rios, província de Minas Gerais, onde se achavam o primeiro substituto do Juiz de Órfãos em exercício Antônio José da Silva Vieira e o escrivão Francisco José da Silva Campos. O herdeiro filho Manoel Antunes Campos foi notificado para ser o inventariante, que prestou as necessárias declarações e assinou o termo competente. Declarou, sob juramento, com a mão direita sobre um livro dos Santos Evangelhos, que seu pai havia falecido no dia 17 de maio de 1882, sem testamento ou codicílio algum e deixado 13 filhos e os enumerou: Ana Gomes Leite casada com Miguel de Sousa Ribeiro; Francisca Gomes Leite casada com Joaquim Borges Ferreira; Antônio Antunes Campos nascido em 1835, solteiro, estava com 47 anos; José Antunes Campos casado com Cândida Maria da Rocha; Maria Rosa de Jesus nascida em 1839, solteira, estava com 43 anos; Joaquina Francisca de Jesus casada com Francisco Gomes Teles; Joaquim Antunes Campos casado com Maria Constança de Jesus; João Antunes Campos casado com Narcisa da Fonseca e Silva; Rita Francisca de Jesus casada com João Ferreira Gomes; Carlos Antunes Campos casado com Luiza Constança de Jesus (por morte desta, no lugar denominado Jacuba, em 31 de outubro de 1890, o viúvo Carlos Antunes Campos requereu o inventário e declarou a existência de seis filhos: José Antunes Ferreira Campos, nascido em 1878, com 13 anos; Jurcelino Antunes Ferreira Campos, nascido em 1880, com 11 anos; Olivério Antunes Ferreira Campos, nascido em 1883, com 8 anos; Ulisses Antônio Ferreira Guimarães, nascido em 1885, com 6 anos; Severo Antunes Ferreira Campos, nascido em 1887, com 4 anos e, finalmente Francisco Antunes Ferreira Campos, nascido em 1890, com um ano de idade); Eugênio Antunes Campos casado com Maria Silvéria de Jesus; Manoel Antunes Campos casado com Maria Luiza de Jesus e, finalmente Francisco Antunes Campos casado que foi com Maria Francisca de Jesus, falecida 14 de novembro de 1872 e deixou os seguintes netos: Francisco Antunes Campos, nascido em 1862, estava com 20 anos; Joana Gomes Antunes, nascida em 1865, estava com 17 anos, Emília Gomes Antunes, nascida em 1870, estava com 12 anos (casou posteriormente com Amarico Pinto de Sousa, conforme “termo de tutela”, assinado em 28 de junho de 1886, constante do processo, fls. 78 e 78v.), e Joaquim Antunes Campos, nascido em 1872, estava com 10 anos. O herdeiro José Antunes Campos foi nomeado curador de seus sobrinhos Francisco, Joana, Emília e Joaquim. Para avaliar os bens do inventário foram nomeados como louvados os senhores Carlos Feliciano Pinto Brandão e José Luiz Gonçalves. Os terrenos, escravos, bens móveis e imóveis, semoventes e massame foram avaliados em 6:136$568 (seis contos, cento e trinta e seis mil, quinhentos e sessenta e oito réi). Deduzidas as custas e dívidas passivas, o mente partilhável ficou em 3:684$318, tocando para cada herdeiro a quantia de 283$409. Nosso trabalho prosseguirá com o herdeiro Joaquim Antunes Campos casado com Maria Constança de Jesus. (70)
65. Dr. Augusto Gonçalves de Sousa Moreira e sua mulher Maria Augusta Gonçalves de Sousa Moreira. Ele é o sexto filho de Manoel José de Sousa Moreira e de sua mulher Ana Joaquina de Jesus, Nasceu em Itaúna em 29 de julho de 1861, casou-se, em Itaúna, em 20 de outubro de 1888 com sua prima primeira Maria Augusta Gonçalves de Sousa Moreira, nascida em Itaúna, aos 14 de setembro de 1868, filha de José Gonçalves de Sousa Moreira e de Delfina Maria da Conceição. Ele foi o primeiro médico de Sant’Ana de São João Acima e de uma vasta região. Primeiro Provedor da “Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira”. Político, fundador das empresas têxteis Santanense e Itaunense, principal responsável pela emancipação do município, primeiro presidente da Câmara Municipal de Itaúna (agente do executivo, prefeito) e deputado constituinte em Minas Gerais. Faleceu em 20 de maio de 1924 e ela em 4 de novembro de 1955. Deixaram 10 filhos., um deles o médico Dr. Dario Gonçalves de Sousa. (71)
66. João Gonçalves de Sousa e Castorina Honorina de Sousa. Ele é o segundo filho de José Gonçalves de Sousa Moreira, nascido em Itaúna a 10 de agosto de 1864. Casou em Itaúna com sua prima Castorina Honorina de Sousa, filha de Manoel José de Sousa Moreira. Faleceu em Itaúna a 19 de junho de 1944, com quase 80 anos. Deixou 11 filhos, entre eles, destacamos, para este heredograma, Oscar Gonçalves de Sousa e seu irmão Waldemar Gonçalves de Sousa. (72)
67. Antônio Alves Parreiras casou-se com Fausta de Sousa Parreiras. Ele foi batizado pelo padre Joaquim Nogueira Penido aos 8 de dezembro de 1847, tendo com padrinhos seus avós o capitão Manoel José Parreiras e sua mulher Maria Feliciana de Jesus. Antônio e Fausta tiveram 4 filhos: (I) - Jacinto de Sousa Parreiras casado com Endorcelina Parreiras Vilaça (7 filhos: 1.Ladislau / Fausta, pais de Tarcísio, Geraldo, Castorina, Geralda, Elci, Eli, Nelci, Célio, Lerci, Maria, Margariada e João; 2.Maria Vilaça / Artur da Cunha, não tiveram filhos; 3.Padre João Parreiras Vilaça, vigário de Cajuru, falecido em junho de 1982; 4.José, solteiro; 5.Jovelino / Ubaldina pais de Geraldo, José e Maria Aparecida; 6.Graciano / Manuela Prado pais de Jacinto, Cecília, Epifânio, Maria das Graças, Manuel, Luiz, Aparecida, Dorcelina e João; 7.Geralda Parreiras Vilaça, solteira). (II) – Jovelino de Sousa Parreiras, casado duas vezes: primeira vez com sua prima Castorina de Sousa [ 8 filhos: 1.Antônio Parreiras de Sousa / Maria Fausta Parreiras pais de Vicente, Nelson, Marlene, Ivan, Napoleão e Maria de Lourdes; 2. Maria Parreiras de Sousa / Antônio Alves Parreiras, pais de Geraldo, Maria, Castorina, Emília, Iracema, Jovelino, Paulo, Antônio, Margarida e Jerônimo; 3.Jove Parreiras de Sousa / Anita Bicalho pais de Castorina, Maria, Geraldo e Geralda; 4. Custódio de Sousa Parreiras que se casou três vezes (1ª. vez, com Josina, não tiveram filhos; 2ª. vez, com Margarida pais de Neiva; 3ª. vez com Adíl;ia Marques, pais de Antônio, Eduardo, Conceição e Heloísa). 5. Geraldo Parreiras de Sousa / Dalva Criscuolo, pais de Rosemary, Eliane, Sandra, Cléia e Vânia. 6. Fausta Parreiras / Ladislau Parreiras Vilaça, primos entre si, pais dos filhos já citados em (1)-1, no casal Jacinto / Endorcelina. 7. Helena Parreiras de Sousa / José Lara Amorim, pais de Edson, Geraldo, José, Antônio, Maria do Carmo e Conceição. 8. João da Mata Parreiras / Catarina Ernestina da Conceição, pais de Vicente, Maria Helena, Romeu, Geraldo, Marília, Eustáquio, Jovelino, Míriam e Ernesto ]. Jovelino de Sousa Parreiras com sua segunda esposa Maria Ernestina da Conceição teve quatro filhos: 1. Maria Antunes Parreiras / Geraldo, pais de Maria Lia, Patrícia, Leonardo e Afonso Augusto; 2. Raimundo Antunes Parreiras / Ieda Tavares, não tiveram filhos; 3. Heleno Antunes Parreiras / Conceição, pais de Heleno, Simone, Salete, Marcelo e Solange; e, finalmente, Maria da Conceição Antunes Parreiras / Luiz Carlos Abrita, pais de Sérgio e Luiz Carlos. (III) - Antônio (Toniquinho) de Sousa Parreiras que se casou 4 vezes, como veremos mais adiante e (IV) - Jerônimo de Sousa Parreiras (Jeruminho) que se casou com Emília Alves de Morais, que será também objeto de nossa análise. (73 e 77)
68. Henrique Ferreira Vilaça, filho de Francisco Romualdo de Morais e de sua mulher Carolina Josefa Leopoldina, casou-se com Francisca Alves de Abreu e Silva (bisneta nº. 179 de Joaquina do Pompéu), nascida em 24 de maio de 1848 e falecida a 24 de maio de 1901, com 53 anos, na Fazenda da Sesmaria, em Betim, onde residiam. O casal deixou 11 filhos: Adelaide Alves de Abreu (Tn-610) casada com José Pedro de Sousa Campos; Belisário Contagem Vilaça (Tn-611) casado com Malvina Moreira; João Contagem Vilaça (Tn-612) falecido solteiro; Maria Isabel de Abreu Vilaça (Tn- 613) casada com Romualdo Justiniano de Morais; Elisa Álvares de Abreu- ou Elisa Contagem Vilaça (Tn-614) primeira esposa de Antônio de Sousa Parreiras (Toniquinho), filho de Antônio Alves Parreiras e de sua mulher Fausta Parreiras de Sousa, de cujo casamento nasceram 5 filhos, o mais jovem Dr. Geraldo Parreiras (Qn-1455) que foi Diretor da Belgo-Mineira; Doverley Contagem Vilaça (Tn-615) que se casou três vezes. Amélia Alves de Abreu (Tn-616) casada com José Timóteo Parreiras de Figueiredo, não tiveram filhos; Artur Contagem Vilaça (Tn-617), casado com Maria das Dores de Oliveira Campos (Dona Dorica);.Zulmira Alves de Abreu (Tn-618), que se casou com Antônio Antunes Campos; Leonídia (Tn-619) falecida criança e, finalmente, Sinfrônio (Tn-620) falecido em criança. ( 73, 74, 75 e 76)
69. Fortunato Justiniano de Morais casado com Rita Flausina de Abreu e Silva (bisneta 178). Tiveram 5 filhos, trinetos de dona Joaquina do Pompéu: Amélia Alves de Abreu ( Tn-615) casada com Inácio de Sousa Campos; Romualdo de Morais (Tn-616) casado com sua prima Maria Alves de Abreu; João Morais (T-617) casado com Joaquina Teixeira; José Bonifácio (Tn-618); Emília Alves de Abreu (Tn-619) casada com Jerônimo Parreiras; Francisco de Morais (Tn-620) e, finalmente, Frederico de Morais (Tn-621). A trineta Emília Alves de Abreu, que se casou com Jerônimo Parreiras, dará seguimento à nossa pesquisa. (77)
70. Joaquim Antunes Campos e sua mulher Maria Constança de Jesus. No cartório do 1º. Ofício de Itaúna, encontrei o processo de inventário nº. 221, aberto pelo falecimento de Joaquim Antunes Campos, em 24 de novembro de 1921, a requerimento de sua viúva e inventariante Maria Constança de Jesus, em virtude de seu falecimento no dia 22 de outubro anterior, em sua fazenda nas Lavrinhas, distrito de Itaúna. Serviu como procurador o advogado Dr. Mário Gonçalves de Mattos, na presença do Juiz Municipal Dr. Jacinto Alves Pereira e do escrivão Rossini Gonçalves de Matos.Pelo fato da existência de um herdeiro menor nomeou-se o sr Serjobes Augusto de Faria (Jobito) para as funções de curador à lide. Maria Constança de Jesus, como inventariante, relacionou os filhos: José Antunes Sobrinho casou 1ª. vez com (..tia dona) teve uma filha Lilia Antunes, 2ª. vez teve três filhos Odilia (c.c. Zé do Zimbo), Raimundo (c.c.dona Alda) e José Antunes Drumond (c.c. Drumond); Francisco Antunes Primo (Chico) casado com Custódia Gomes (um dos filhos é o Juquinha pai da Di e da Atide); Antônio Antunes Campos casado com Zulmira Alves de Abreu (pais de D. Benvinda, D. Wilmice, José Antunes e outros); Joaquim Antunes Filho casado com sua prima Rogerina ( pais da Nenzita c.c. Narciso Carneiro e Nimedes c.c. filha do Jaime Soares Nogueira, pais olhos vrdes de Divinópolis); Joana Antunes de Morais casada com Amadeu Ferreira de Morais (pais do Dr. Lauro Antunes de Morais, Celita, Neide e um falecido); João Antunes Sobrinho casado com..... e, finalmente, Josias Antunes Campos, que era menor, e se casou mais tarde com.... No inventário, os louvados Luiz Ribeiro de Oliveira e Flávio José de Faria Santos avaliaram os bens do casal: a casa da fazenda, coberta, currais, moinho, quintal e trinta litros de terreno na Fazenda das Lavrinhas (2:500$000); parte em uma casa no Córrego do Soldado (50$000); parte de uma casa na (3:800$000), 25 alqueires de terras de cultura (7:500$000); 15 alqueires (2:475$000), tudo na Fazenda das Contendas, confrontando com Artur Contagem Vilaça, José Antunes, Antônio Antunes e herdeiros de Cassiano Dornas; 6 alqueires de terras de cultura na gruta da Malissa (1:500$000); 2 alqueires de terras de cultura (400$000) e 30 alqueires de terras de campo (3:000$000) no Retiro das Flores, confrontando com terrenos de Eugênio Antunes, José Antunes, Juscelino Ribeiro, João Antunes; 16 alqueires de terras de campo, serrado e mato seco muito ordinário na gruta denominada Clementina, confrontando com Joaquim Antunes, José Antunes, herdeiros de Aureliano de Rezende e outros(1:600$000); 4 alqueires de campo no pasto denominado Delfino, confrontando com Antônio Antunes, José Antunes e herdeiros de Júlio de Tal (400$000); 5 alqueires de terras de cultura perto da casa do Joaquim Antunes (1:250$000); 14 alqueires de terras de cultura (3:500$000) 28 alqueires de campo no lugar denominado Buraco Fundo (2:8000$000); 2 alqueires de terras no pastinho defronte a casa (400$000); 20 alqueires de terras na gruta da Lage (5:000$000); 40 alqueires de terras de campo na Lavrinha (4:000$000); 4 alqueires de terras de culturas no Capão (800$000); 15 alqueires de terras de cultura (3:750$000) e mais 15 alqueires de campo (1:500$000) na Gruta da Lagoa; 9 alqueires de terras de cultura no Capão e na Gruta da Lagoa (1:800$000); 20 alqueires de terras de campo no Alto da Lage (2:000$000); 35 alqueires de terras de cultura no Capão Escuro (8:750$000) 28 alqueires de terras de cultura no Capão Escuro ao lado da casa do Antônio Antunes 7:000$000); 32 alqueires de campo no Alto da Serra (3:200$000); Um alqueire de campo no comum no Olho d’Água (80$000); 20 vacas paridas (2:710$000); 12 vacas solteiras (1:430$000); 1 garrote zebu (200$000); 1 bezerro para touro (160$000); 39 bezerros (2:630$000); 4 cavalos (230$000); 10 bois arriados (1:700$000); 1 carro e seus pertences (300$000); 1 engenho de cana e seus pertences ( 1:500$000); 4 créditos (1:070$000); juros (349$460); 10 alqueires de terras de cultura, em meloso, em comum com Francisco Antunes Primo e outros, no lugar denominado Quilombo, distrito de Conceição do Itaguá (Brumadinho) confrontando o imóvel comum com terras de Cloduardo Gomes Antunes, José Maciel de Campos outros (2:600$000). O monte-mor totalizou 83:934$460. Meação da viúva: 41:967$230. Tocou para cada um dos herdeios: 5:995$318. A partilha foi julgada por sentença em 29 de julho de 1922, pelo Juiz de Direito de Pará de Minas, Dr. Pedro Nestor. Daremos prosseguimento à pesquisa genealógica com o casal Antônio Antunes Campos e sua mulher Zulmira Alves de Abreu. (76)
71. Dr. Dario Gonçalves de Sousa, nascido em Itaúna no dia 15 de novembro de 1893, casado em Belo Horizonte com dona Judith Camardelli Gonçalves no dia !5 de setembro de 1923, médico como seu pai Dr. Augusto, segundo provedor da Casa de Caridade, político, prefeito, presidente da Companhia Industrial Itaunense, homem de empresa. Faleceu em Belo Horizonte em 8 de novembro de 1970. Deixou 4 filhos: Maria Helena, casada com Dr. Jofre Gonçalves de Sousa, que foi secretário de Fazenda de Minas Gerais; Miguel Augusto, casado com Maria Eunice Cançado Gonçalves de Sousa; Paulo Emílio Gonçalves de Sousa casado com Maria Luíza Catão e Hélcio Gonçalves de Sousa. (78)
72. Waldemar Gonçalves de Sousa (Moreira), nascido em Itaúna no dia 24 de maio de 1903, casado em Itaúna com Arthumira de Oliveira Gonçalves, em 9 de julho de 1930. Coletor Estadual, vereador, benemérito da “Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira”, faleceu em Itaúna no dia 17 de julho de 1994. Deixou 4 filhos: Yvette Gonçalves Nogueira, casada com Guaracy de Castro Nogueira; Tasso de Oliveira Gonçalves, nascido em Itaúna, aos 17 de maio de 1934, tenente-coronel do Exército Nacional, casado em Ipameri, Goiás, em 11 de janeiro de 1964, com Maria do Carmo Berquó Gonçalves, pais de Marília, Maria Inês e Mônica; Marise Gonçalves Suppa, nascida em Itaúna, aos 27 de novembro de 1941, casada em Itaúna, aos 16 de abril de 1967, com o tenente-coronel e advogado Fernando Chrisóstomo Suppa, pais Christina e Gustavo; Dr. Jairo de Oliveira Gonçalves, médico, nascido em Itaúna aos 10 de janeiro de 1944, casado em Pouso Alegre, em 27 de março de 1976, com Dra. Rogéria de Oliveira Gonçalves, advogada, pais de Renata, Fernanda e Tatiana (79)
73. Antônio (Toniquinho) de Sousa Parreiras que se casou quatro vezes. Sua primeira esposa foi Elisa Contagem Vilaça ou Elisa Álvares de Abreu (Tn-614), com quem teve cinco filhos, tetranetos de Joaquina do Pompéu: Amélia (Qn-1451), casada com José (Zizico) Simões, pais de Aristóteles, Aristóbulo, Carmen, Júlia, Waldir, Aidê e Lourdes; Ubaldo (Qn-1452); Maria Elisa Alves (Qn-1453), casada com Humberto Henriques, que foi coletor estadual em Cataguases, pais de Teresinha, Aparecida, Tarcísio, Jorge, Feliciano e Maria Helena; Henrique (Qn-1454) e Dr. Geraldo Parreiras (Qn-1455), casado com Conceição, pais de Haroldo, Elisa, Alceu, Teresinha e Dulce. Sua segunda esposa foi Leonina Maciel, com quem teve três filhos: Carmem, casada com Pedro Batista, pais de Eda, Leda, Maurício, Hermínia, Múcio, Leonina, Marta, Carmen e Maria de Lourdes; Cristóvão e Dinorá. Sua terceira esposa foi Maria Augusta de Sousa, de quem teve 10 filhos: Fausta, casada com José Fonseca, pais de Jaime, Salazar e Diva: Lázaro, casado com Zélia Antunes de Sousa, pais de Sônia, Wilson, Elisabeth e Lúcia: Dalca, casada com Arlindo; Henrique, casado com Diná, pais de Dione, Gilberto, Vânia, Wagner, Gislene, Giovanni e Agnaldo; Jorge, casado com Maria de Sousa, pais de João Bosco; Cristóvão, casado com Letícia, pais de Cristóvão, Reinaldo e Santusa; Vicente; Mariazinha; Teresinha casada com Duntalmo, pais de Alex, Alícia, João Cláudio, Cíntia e Jacques; Antônio, casado com Maria das Dores, pais de Valéria e Andréa. Sua quarta esposa foi sua sobrinha Emília de Sousa Parreiras, de quem teve 6 filhos: Vicentina, casada com Paulo Castanheira, pais de Vicente Paulo, Ana Maria, Maria Tereza, Luís Antônio, Maria José, Maria Auxiliadora, João Marcos, José Guilherme, Maria Lúcia, Maria Amélia e Paulo Emílio; Marcílio, casado com Dealdina de Paula Grassi, pais de Meise, Dênio e Delmar; Emília; Zélia; Antônio, casado com Celita, pais de Rogério; e Tarcísio. (80, 81, 82)
74. Artur Contagem Vilaça (Tn-617) que se casou com Maria das Dores de Oliveira Campos (dona Dorica), filha de João Luís de Oliveira Campos e de Maria Francisca Vilaça Não tiveram filhos, a não ser os adotivos. Criou Zoé Contagem Vilaça que se casou com Severino de Paula Lara e, por morte deste, seus filhos Artur (Arturzinho) e Magda, que se casou e mora em Brasília. Artur Contagem Vilaça, nascido em 1885, foi farmaceutici formado em Ouro Preto, fazendeiro e prefeito de Itaúna. Administrou a Sociedade Anônima Manoel Gonçalves de Sousa Moreira”que construiu o prédio da Escola Normal de Itaúna.
75. Doverley Contagem Vilaça (Tn-615) que se casou três vezes, sucessivamente com Rita de Cássia Marra, Filomena Marra da Silva e Nívea Clara Parreiras. Do primeiro casamento nasceu Maria (Qn-1456), do segundo casamento nasceu Zoé (Qn-1457) casada com Severino de Paula Lara, do terceiro casamento nasceram quatro tetranetos de Joaquina do Pompéu: Maria (Qn-1458), Francisca (Qn-1459), Jerônimo (Qn-1460) e Henrique (Qn-1461)
76. Antônio Antunes Campos que se casou com Zulmira Alves de Abreu (Tn-618). Ele, filho de Antônio Antunes Campos e de sua mulher Maria Constança de Jesus e ela filha de Henrique Ferreira Vilaça e de sua mulher Francisca Alves de Abreu e Silva. São pais de nove filhos, tetranetos de Joaquina do Pompéu: Henrique Antunes Vilaça (Qn- 1462) casado com Maria Virgínia Dornas; Joaquim Antunes Vilaça (Qn-1463) casado com Wilmice de Castro Antunes; Francisca (Qn-1464), falecida; Benvinda Antunes Parreiras (QN-1465) casada com Geraldo Alves Parreiras; Maria Antunes Parreiras (Qn-1466)casada com Iraci Parreiras; José Antunes Vilaça (Qn-1467); Artur Antunes Vilaça (Qn-1468); Doverley Antunes Vilaça (Vico, Qn-1469) e Alcina Antunes Lopes (Qn-1470)casada com Antônio de Faria Lopes. (83)
77. Jerônimo de Sousa Parreiras, que se casou com Emília Alves de Morais. O casal gerou 10 filhos: 1.Antônio Alves Parreiras, casado com sua prima Maria Parreiras de Sousa, , filha de Jovelino de Sousa Parreiras e de sua primeira esposa Castorina de Sousa, pais de Geraldo, Maria, Castorina, Emília, Iracema, Paulo, Margarida, Jovelino, Antônio, Jerônimo e Albenzio; 2.Nívea Clara Parreiras, terceira esposa de Doverley Vilaça, pais de Maria, Henrique, José, Francisca e Jerônimo; 3.Maria Fausta Parreiras, casada com Antônio Parreiras de Sousa, seu primo, filho de Jovelino de Sousa Parreiras e de sua primeira esposa Castorina de Sousa, pais de Vicente, Nelson, Marlene, Ivan, Napoleão e Maria de Lourdes; 4.Marcílio Parreiras, falecido aos 18 anos; 5.Iracy Alves Parreiras, casado duas vezes, a primeira, com Maria Antunes Vilaça, pais de três filhas: Céres, Zulma e Maria Teresinha; a segunda, com Nilza Antunes de Sousa, pais de Iracy, Neide, Marisa e Janot; 6.Emília de Sousa Parreiras, quarta esposa de Toniquinho Parreiras, irmão de Jerônimo, pais de Vicentina, Emília, Marcílio, Zélia, Antônio e Tarcísio; 7.Geralda de Sousa Parreiras, que se casou em 20 de agosto de 1934, em Itatiaiuçu, com Oscar Gonçalves de Sousa (ou Oscar Gonçalves Moreira), comerciante, nascido a 6 de janeiro de 1895, em Sant’Ana, e aí falecido a 19 de novembro de 1962, filho de João Gonçalves de Sousa e Castorina Honorina de Sousa, pais de Márcio/Mirna, Marília/Lincoln, Marcelo/Luíza, Maria Emília/Juma, Marilene/Fernando e Marisa/Igor; 8.Lígia de Sousa Parreiras, casada com José Nogueira, pais de Madalena/Geraldo de Morais; 9.Geraldo Alves Parreiras casado com Benvinda Antunes Vilaça, pais de Wagner/Iole, Wilma/Roberto, Jader/Tânia e Eneida/Telmo; 10.Fausta Parreiras, casada com Geraldo Nogueira da Silva, pais de José Carlos, Conceição Maria, Luís Fernando e Paulo Henrique.(83 e 84)
78. Dr. Miguel Augusto Gonçalves de Sousa, nascido em Itaúna a 7 de agosto de 1926, casado em Belo Horizonte a 1º. de março de 1951 com Maria Eunice Cançado Gonçalves de Sousa. Fundador da Universidade de Itaúna, secretário de estado da fazenda e de governo, presidente da Fiat, da Açominas, da Companhia Industrial Itaunense e do Banco Crédito Real de Minas Gerais. Pais de Márcio/Telma, Júnia/Renato, Ricardo/Cássia , Rodrigo/Ana Paula, Rogério e Ronaldo. (85)
79. Guaracy de Castro Nogueira, autor deste trabalho, filho de Guarany Nogueira e de Maria de Castro Nogueira, nascido em Itaúna a 2 de dezembro de 1927, casado com Yvette Gonçalves Nogueira, filha de Waldemar Gonçalves de Sousa e de Arthumira de Oliveira Gonçalves. Pais de Rodrigo Otávio/ Heloísa Machado Corradi, Patrícia Gonçalves Nogueira, Alexandre José/ Vânia de Melo Baião Nogueira, Eduardo Luís/ Sueli Veloso Nogueira, Virgínia Gonçalves Nogueira e Leonardo/ Virgínia Lage Santiago Nogueira. (86)
80. Dr. Geraldo Parreiras e sua mulher Conceição de Castro. Ele, filho do primeiro casamento de Antônio (Toniquinho) de Sousa Parreiras com Elisa Contagem Vilaça ou Elisa Álvares de Abreu. Engenheiro. Ilustre cidadão, foi Reitor da Universidade de Ouro Preto, Presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerias, Diretor da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, Presidente da Associação dos Diplomados pela Escola Superior de Guerra (ADESG). Dotado de grande inteligência, possuía notável acervo de peças sacras. Casou-se com Conceição de Castro, deixando cinco filhos, dois homens e três mulheres. (87,88,89, 90 e 91)
81. Dr. Cristóvão Parreiras e sua mulher Letícia. Ele, filho do terceiro casamento de Antônio (Toniquinho) de Sousa Parreiras com Maria Augusta de Sousa. Foi o mais brilhante aluno do Colégio Arnaldo no período em que estudamos juntos, de 1939 a 1945, ganhador, sucessivamente, todos os anos, do prêmio “Arnaldo Jansen” pela sua classificação em primeiro lugar entre todos os alunos daquele tradicional e exigente educandário. Formou-se em farmácia na trdicional e vetusta escola de Ouro Preto. Casou-se com Letícia, pais de Cristóvão, Reinaldo e Santusa. (92, 93 e 94)
Heredograma fotografia : Mundo Educação
Organização: Charles Aquino