Mostrando postagens com marcador Professor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Professor. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, maio 09, 2024

SAÚDE MENTAL

Descrição: O objetivo deste novo projeto de iniciação científica de pesquisa é examinar os principais obstáculos que impedem os professores de buscar assistência profissional quando observam indícios de adoecimento mental. Esta proposta de pesquisa é significativa, pois oferece uma oportunidade para promover a contemplação sobre a importância de os professores reconhecerem esse sofrimento psíquico, pois muitas vezes a ajuda profissional só é procurada quando a situação atinge um estado incontrolável.

Assim, o foco principal deste estudo é explorar as razões subjacentes que dificultam o acesso dos professores à assistência especializada. A investigação central gira em torno da compreensão das barreiras que impedem os professores de buscar apoio profissional aos primeiros indícios de adoecimento mental.

Integrante: Charles Aquino
Coordenadora: Marilene Nunes
Faculdade Única.
Local de Pesquisa: Itaúna/MG
 

segunda-feira, junho 13, 2022

MEMORÁVEL PROFESSOR ITAUNENSE

O legado do professor Jesus Ferreira é marcado por uma vida dedicada à educação musical e à promoção da arte, especialmente entre os deficientes visuais. Desde sua formação no Instituto São Raphael, onde demonstrou seus talentos intelectuais e musicais, até sua atuação como regente e compositor, Ferreira deixou uma marca eterna no cenário musical brasileiro.

Sua trajetória incluiu importantes conquistas, como sua participação como solista na Orquestra Sinfônica de São Paulo e sua vitória em um concurso de violão no Rio de Janeiro. Além de suas realizações artísticas, Ferreira também se destacou como educador, trabalhando em instituições como o Instituto Padre Chico em São Paulo. No entanto, é notável sua decisão de retornar a capital mineira, onde continuou a reger o Coral São Raphael e a contribuir para a comunidade local. Sua dedicação ao ensino da música e sua participação em diversos eventos e congressos internacionais demonstram seu compromisso com o desenvolvimento cultural e educacional.

O professor Ferreira deixou um legado não apenas através de suas composições e performances, mas também através de sua influência como mentor e líder comunitário. Sua contribuição para a música brasileira e para a promoção da inclusão de pessoas com deficiência visual é digna de reconhecimento e admiração. Através de sua música e de seu trabalho educacional, ele iluminou as almas e deixou um impacto duradouro na sociedade.


PROFESSOR JESUS FERREIRA


JESUS FERREIRA iniciou seus estudos no Instituto São Raphael desde tenra idade, onde logo mostrou seus talentos intelectuais e musicais. Ele fez grandes avanços na pesquisa acadêmica, mas dedicou sua vida à música. No instituto estudou teoria musical, harmonia e contraponto para os cursos de violino e regência. 

Após sua formação no Instituto São Raphael, seguiu para a cidade de São Paulo, trabalhando de início, em casas noturnas e durante o dia, em entidades para deficientes visuais. No famoso e conhecido Conservatório Dramático e Musical da capital paulistana, conquistou seu diploma agora como violinista, passando pelos ensinamentos dos mestres Dinorá Milloni Ferraz, Zacarias Autuori, Mário de Andrade entres outros especais. Chegou a participar como solista da Orquestra Sinfônica de São Paulo.  Após 10 anos, sem esquecer de suas raízes, em 1949 o professor Jesus Ferreira retorna a sua cidade natal, Itaúna, Minas Gerais para realizar um recital de violino, sendo bastante aguardado pelo público itaunense.   

No ano de 1959, ao ganhar em primeiro lugar o concurso de violão na cidade do Rio de Janeiro e tendo grandes oportunidades de ampliar seus sonhos nas terras cariocas, decidiu voltar para Minas Gerais no ano seguinte, onde passou a reger a direção do Coral São Raphael. Nas décadas de 1971 e 1973 foi homenageado pelo Lions Club com Certificado de Colaborador e Medalha de Honra ao Mérito, pelos trabalhos de representante do Instituto São Raphael no Conselho Nacional para o Bem Estar dos Cegos no Rio de Janeiro. 

Em 1974 o Coral regido pelo professor Jesus Ferreira seguiu para Porto Alegre na missão de cumprir um de seus mais importantes trabalhos: Participar do Congresso Internacional de Coros, sendo aclamados por todos os presentes após gloriosa apresentação, sendo desativado o grupo no mesmo ano. O Coral retorna com suas atividades no ano 1976 novamente com regência do professor Jesus, agora, denominado “Coral de Ex-alunos ARS Vita”, iniciando apresentações em terras paulistas por 10 dias consecutivos entre bares, lanchonetes, rádios, televisão e no Instituto de Cegos Padre Chico. O ano de 1975 o professor Jesus Ferreira foi um dos ilustres protagonistas que participou e ajudou o município de Itaúna, Minas Gerais a conquistar o título de PRIMEIRA CIDADE EDUCATIVA DO MUNDO”. 

No ano de 1989 o Coral de Ex-alunos é desativado, todavia, ainda no mesmo ano, o professor e Diretor do Instituto São Raphael, José Juvenal da Cruz Filho em parceria com o Diretor de Planos e Programas da Coordenadoria de Apoio e Assistência ao Deficiente, conseguiram junto a igreja Batista do Barro Preto de Belo Horizonte, um espaço no auditório para novamente realizarem os trabalhos musicais, com isso, o professor Jesus Ferreira é novamente convidado a participar. O Diretor José Juvenal registra que foi mais uma época gloriosa e harmoniosa junto ao professor Jesus Ferreira, que lamentavelmente no ano de 1995, seus trabalhos foram interrompidos devido as condições frágeis de saúde que não permitiu continuar como regente.  O professor e Diretor José Juvenal ressalta ainda, que Jesus Ferreira “amblíope desde criança, além de musicólogo e professor foi exímio violinista, pianista e compositor, [...] que seu xará Jesus, o tenha recebido e o ajude a continuar alegrando e iluminando as almas por onde esteja”.  O memorável professor Jesus Ferreira veio a falecer 04 abril de 1998. 

FAMÍLIA

JESUS FERREIRA nasceu no município de Itaúna, Minas Gerais em 29 de junho de 1916. Filho de José Ferreira da Silva (Zé Carreiro da Várzea da Olaria) e Conceição Caetano Ferreira, neto paterno de João de Deus Ferreira e Castorina Maria de Jesus e pelo lado materno, neto de João Caetano e Luiza Caetano. Casou com HERMÍNIA GOBBO FERREIRA nascida no município de Sacramento, Minas Gerais em 20 de janeiro de 1910 e batizada aos 20 de abril 1911 na Paróquia de Nossa do Patrocínio do Santíssimo Sacramento; registrada no Registro Civil do Ipiranga São Paulo, assinado pelo Oficial de Registro Civil e Escrivão de Paz Geraldo de Barros Brotero em 01 de junho de 1940;  filha de João Gobbo e Maria Scalon.

O casal teve 3 filhos biológicos e um adotivo: Professor José Gobbo Ferreira, Coronel do Exército e doutor em Engenharia Aeroespacial, nascido aos 28 de fevereiro de 1941 às 20 horas a Rua Sousa Pereira no município de Sorocaba, Estado de São Paulo; registrado pelo Escrivão do Juízo de Paz e oficial do Registro Civil, Delmino Malheiro de Almeida e pelo Oficial Maior, Possidonio F.M. Quertchetti; Cleia Marcia Gobbo Ferreira, Técnica de Enfermagem; Terezinha Gobbo Ferreira, nascida no dia 8 de outubro de 1946, às 8:00 hs no prédio de número 1871 da Avenida do Estado, Subdistrito (Santa Efigênia) São Paulo, assinado pelo Oficial Arnaldo Leal – Serventuário da Escrivania do Juízo de Paz e oficial do Registro Civil das Pessoas; e José Carlos Munhoz. Assim teve 10 irmãos: parte de pai, José Ferreira, Geraldo Ferreira, Vital Ferreira, Constança, Aparecida e Aurora; por parte de mãe, Cosme Caetano da Silva, Terezinha, Agostinho e Maria São Gonçalo. Florescendo ainda mais 9 netos e 4 bisnetos.

 

CURRICULUM VITAE

PROFISSÃO:

Professor, violinista, pianista, compositor, arranjador musical, regente Coral 

ESCOLAR:

Primário - Instituto São Raphael 1927/1930

Ginasial Instituto São Raphael 1931/1935

Superior - Conservatório Dramático e Musical de São Paulo 1945

Curso de Extensão Cultural de regência e Técnica Vocal feito na Escola de Música da UFMG em 1973

REGISTROS:

Registros no MEC: Canto orfeônico - º 3518 29/09/1961

Educação Musical 8503 – 04/03/1969

Violino nº 709

TRABALHOS:

Professor de dicção - Instituto Pestalozzi, 1935 Belo Horizonte/MG;

Professor de Música - Instituto Padre Chico – São Paulo 1937/1939;

Adjunto da Direção Técnica - 1940-1945 da Associação Promotora de Instrução e Trabalho para Cegos – APIT / São Paulo/SP;

Gerente Técnico - SOT para cegos São Paulo - 1946/1960;

Professor de Educação Musical Efetivo nível P3E MASP;

Representante anual como delegado do Instituto São Rafael (Assembleias de Conselho Nacional para o Bem estar dos Cego, sediado no RJ);

Regente do Coral São Raphael – Belo Horizonte/MG – 1966/1974

Coral de Ex-alunos ARS VITA - 1975/1989/1995

OBRAS:

Publicação de obras musicais: “Noite de Estio”; “Faz-de-Conta” (Irmãos Vitale Ed. SP); “Coleções Noites Brasileiras”, Canções de Minha Terra”, Cenas Infantis” entre outras.

Autor do Hino Oficial do Município de Itaúna

Compôs peças para violino, violoncelo, instrumento de sopro e canto.

Arranjos para coral, Orquesta e Banda

Parcerias com Mestres Eládio Peres Gonçalves e Carlos Alberto Pinto Fonseca.

Foi um dos artistas consagrados que participou do projeto e ajudou o município de Itaúna a obter o título de “Cidade Educativa do Mundo” em 1975.




Referências: 

Organização, pesquisa e arte: Charles Aquino - Historiador Registro nº 343

(CDMSP): https://spcity.com.br/do-conservatorio-dramatico-musical-de-sao-paulo-praca-das-artes

FILHO, José Juvenal da Cruz. Agentes da Luz O Instituto, 2003, Ilustradas, p.49,50.

NOGUEIRA, Guaracy de Castro. In Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa: Itaúna em detalhes. Ed. Jornal Folha do Povo, 2003, p. 28 a 31.

Apoio a pesquisa e Acervo: Instituto Cultural Maria de Castro Nogueira / Patrícia Gonçalves Nogueira

Apoio a Pesquisa e Acervo:  Professor Giovanni Vinicius (sobrinho de Jesus Ferreira)

Apoio a Pesquisa: Cosme Caetano da Silva (In Memoriam)

Apoio a Pesquisa: Itaúna em Décadas (Blog / Site): Disponível em:

https://itaunaemdecadas.blogspot.com   /    https://itaunadecadas.com.br

 Acervo: Museu Municipal Francisco Manoel Franco – Violino: Disponível em:  https://www.itauna.mg.gov.br/imgeditor/file/Violino.pdf

 

Fontes Impressas da Biblioteca Nacional Digital do Brasil:

Correio da Manhã – Rio de Janeiro, Domingo, 1 de Dezembro de 1935, nº 12589

Correio da Manhã – Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Agosto de 1936, nº 12.812  

Correio Paulistano – São Paulo, Quarta-Feira, 19 de Outubro de 1949, nº 28692

Correio Paulistano – São Paulo, Quarta-Feira, 23 de maio, nº 30717

Diário Carioca – Rio de Janeiro, Sábado 28 de Janeiro de 1939, nº77

Diário de Notícias – Rio de Janeiro, Domingo 9 de Outubro de 1949, nº 8272

Diário de Notícias – Rio de Janeiro, Domingos 26 de Junho de 1949, nº 8182

Folha do Oeste – Itaúna, 24 de Julho de 1949, nº 32

Gazeta de Notícias – Rio de Janeiro, 25 de Janeiro de 1927, nº 21

Jornal do Brasil – Rio de Janeiro, Quinta-feira, 26 de Janeiro de 1939, nº 22

Jornal do Commercio – Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 29 de Outubro de 1937, nº 25

O Malho – Rio de Janeiro, 16 de Março de 1929, nº 1383

 

Family Search: Disponível em:

 https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CS6V-8BVM

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CSDY-R9ZC-S


https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CS87-M9FQ

terça-feira, dezembro 03, 2019

INÁCIO CAMPOS CORDEIRO

Abaeté/MG * 09/07/1920 -  Itaúna/MG † 24/01/2016

Brasileiro, casado advogado e ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), nasceu em 9 de julho de 1920, na cidade de Abaeté/MG. Filho de Antônio Cordeiro de Andrade e Iara Campos Cordeiro.

Foi casado com Giselda Amélia de Souza Campos, professora aposentada.  Teve 7 filhos e 16 netos e 1 bisneto. Fez o curso primário na sua cidade natal e transferiu-se para Belo Horizonte onde fez o Curso de Contador e trabalhou no Banco do Distrito Federal.

Em dezembro de 1942, foi convocado para o Exército, em virtude da declaração de guerra do Brasil aos países do eixo.

Após um ano em Belo Horizonte, no 10º R.I., foi transferido para São João del Rei e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, sendo incorporado à Força Expedicionária Brasileira (FEB) e nesta condição embarcou para a Itália em 21 de setembro de 1944, retornando ao Brasil em setembro 1945.

Deixando seu emprego em Belo Horizonte, retornou à Abaeté, a fim de fiar perto de sua família. Nessa cidade, trabalhou como contador prestando serviços a diversas firmas por 20 anos, sendo ainda por algum tempo, correspondente dos Bancos do Brasil, Comércio e Lavoura, que não possuíam agências na cidade.

Espírito dinâmico e entusiasta prestou relevantes serviços à comunidade. Foi Inspetor Escolar durante mais de 15 anos, sem qualquer remuneração. Provedor da Santa Casa, clubes de serviços (esportivos e sociais), ajudou na fundação do Ginásio local, foi vice-diretor e professor de Contabilidade de várias turmas.

Em 1946, foi eleito Juiz de Paz para um período para o período de 4 anos. Nessa época exerceu as funções de Juiz de Direito, no impedimento do Titular da Comarca, Dr. José de Castro Pires.

Em 1967, tentando realizar seu sonho de moço, transferiu-se para Itaúna, para que pudesse continuar seu curso de Direito. Fez parte da primeira turma de bacharéis formados pela Universidade de Itaúna. 

Integrou-se facilmente em sua nova cidade e sua vocação de servir bem foi aproveitada, participando da direção de várias obras assistenciais da comunidade.

Foi advogado militante na Comarca de Itaúna. Foi Presidente da subseção da OAB por um período e outro como Vice-Presidente. Em 1978, foi escolhido “Advogado do Ano” através de pesquisa popular.

Durante 4 anos foi professor substituto nas Faculdades de Direito, Odontologia e Economia, lecionando a matéria de “Estudos dos Problemas Brasileiros” (EPB).

Foi também professor no Colégio Estadual e ainda, no Colégio Sant’Ana, da disciplina 0SPB. Pertenceu aos quadros do Rotary, fazendo parte da Diretoria como Secretário e Diretor de Protocolo.

Colaborou nos serviços religiosos da Paróquia de Sant’Ana, tendo exercido por longo tempo, as funções de Ministro da Eucaristia, proferindo palestras no “Curso de Noivos e Encontro de Casais”.

Foi Integrante da Pastoral Carcerária, prestou colaboração à APAC (Associação de Proteção aos Condenados).

Era presença obrigatória nas Comemorações Cívicas quando tenta despertar em nossa juventude o interesse peça Pátria.

Os estabelecimentos de ensino sempre requisitaram para palestras de cunho patriótico e de exaltação ao amor ao Brasil, nestes tempos em que o civismo está sendo esquecido e muito pouco incentivado e, para atingir estes objetivos, levou vários alunos para conhecerem o Museu da FEB, em Belo Horizonte.

Proferiu inúmeras palestras sobre a 2ª Guerra Mundial, com eloquência e testemunho próprio por ter participado da mesma em Montense / Itália.

Confessava que “até seu sangue era verde-amarelo”.  Desfrutou de merecida aposentadoria e foi 1º Tenente do Exército, sem vantagens financeiras do posto, uma regalia concedida a todos os ex-combatentes da FEB que possuem diploma de Escola Superior.

Recebeu em setembro de 1991, o Diploma de Amigo do Exército.

Recebeu em outubro de 1994, o Diploma de Amigo do TG – Tiro de Guerra.


SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Recebeu em 9 de maio de 1998, a medalha “Mascarenhas de Moraes” em reconhecimento pelos serviços prestados à ASSOCIAÇÃO DOS VETERANOS DA FEB, com palestras de cunho cívico, divulgando o desempenho da FEB nos campos de batalha na Itália na segunda guerra mundial. 
1944
Soldado da Força Expedicionária Brasileira - FEB 

"Doravante tudo seria bem diferente. Estava a caminho para a guerra. O seu termino ninguém podia afirmar. As vezes nunca mais verei minha terra, nem minha gente ...

Espero, porém, que o meu sacrifício, o sacrifício destes milhares de jovens, não seja em vão.

Que num futuro não muito distante, os povos possam viver em harmonia, e que a geração de amanhã seja mais feliz, não tendo que sacrificar sua vida e seus ideais num campo de luta.

Só este pensamento nos consola. Que aqueles que sobreviverem a esta guerra; possam ter no porvir, dias tranquilos e felizes" ...


REFERÊNCIAS:
Texto e acervo pertencentes a Inácio Campos Cordeiro Júnior.
Organização e elaboração de Charles Aquino
Jornal Vossa Senhoria 1948, p.7


terça-feira, novembro 26, 2019

domingo, fevereiro 10, 2019

PROFESSOR JARBAS SOUSA

MONUMENTO JARBAS SOUSA
PROJETO DE LEI Nº 61/2013
Denomina Próprio Público “Travessia Engenheiro Jarbas de Sousa”
O povo do Município de Itaúna, Estado de Minas Gerais, por seus representantes legais na Câmara Municipal, aprovou e eu Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica denominado Travessia Engenheiro Jarbas de Sousa o próprio público constituído de um canteiro que começa na confluência da Rua Manoel Correia com a Avenida Jove Soares, deste ponto segue confrontando com a Avenida Jove Soares pelo centro até a Avenida Doutor Miguel Augusto Gonçalves, deste ponto volta confrontando com a Avenida Jove Soares, no bairro das Graças, até a Rua Manoel Correia, onde teve seu início.
Art. 2º Caberá ao Poder Executivo confeccionar placas indicativas com a denominação do referido próprio público para serem afixadas em pontos estratégicos, bem como dar ampla publicidade, comunicando e enviando cópias da presente Lei aos Correios, Cemig, Saae, Operadoras de Telefonia Fixa e Móvel, meios de comunicação locais e a quem mais possa interessar.
Art. 3º As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias previstas no Orçamento Anual do Executivo Municipal.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em 05 de Agosto de 2013.
Francis José Saldanha Franco — Vereador
JUSTIFICATIVA
Jarbas Alves de Sousa nasceu em Itaúna em 09 de dezembro de 1923, concluiu seus estudos fundamentais em novembro de 1937 no Grupo Escolar Dr. Augusto Gonçalves, tendo iniciado atividades laborais em estabelecimentos comerciais em Itaúna.
Em 1947 ingressou na Escola Técnica de Comércio Santana, concluindo o curso Técnico em Contabilidade em dezembro de 1950, passando a exercer esta profissão na Aços Laminados Itaúna, Alaita, onde permaneceu como funcionário até sua aposentadoria em 1968, exercendo inclusive a gestão da massa falida da empresa até que a mesma veio a ser arrendada pela Siderúrgica Pains.
De espírito inquieto, ávido por conhecimentos, adquiriu nova profissão como engenheiro pela Fundação de Ensino Superior de Itaúna, quando do início da primeira turma da escola de Engenharia, e ao concluir o curso em 1971, tornou-se o primeiro cidadão itaunense a obter o título naquela Faculdade.
Após concluído o curso, foi incumbido pelo então Reitor Dr. Guaracy de Castro Nogueira para projetar e instalar os Laboratórios tecnológicos da Faculdade de Engenharia, com o objetivo de não mais serem utilizados, nas aulas práticas, os Laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerais.
Nesta época exercia também atividade de engenheiro da Companhia Industrial Itaunense, quando, em 1973, tornou-se engenheiro encarregado do Laboratório Metalográfico da Escola de Engenharia da Fundação de Ensino Superior de Itaúna, uma vez que este laboratório passou a prestar serviços de ensaios mecânicos, qualificação de processos e análises de falha para as indústrias da região, ocasião em que foi também adquirida a máquina de ensaios mecânicos.
Nesta condição de supervisor e responsável técnico pelo laboratório se especializou em curso realizado no Departamento de Engenharia da Materiais da Universidade Federal de São Carlos na área de ligas metálicas, passando então a lecionar a disciplina de Construção Mecânica prática.
Sua marcante colaboração junto a Faculdade de Engenharia da Universidade de Itaúna e junto aos clientes do laboratório metalográfico o tornou profissional altamente conhecedor da engenharia de materiais.
Depois que se cessou as atividades à frente do laboratório metalográfico, passou a dedicar-se aos conhecimentos nas áreas de botânica, fotografia, radiocomunicação, química, física e línguas.
Foi casado com Maria Olinda Nogueira Alves com quem teve os filhos Selene Maria de Sousa Nogueira Freitas e Ewerton Augusto de Sousa Nogueira.
Recebeu ao longo de sua vida homenagens de vários órgãos, seja do CREA, Universidade de Itaúna, Prefeitura Municipal de Itaúna, Associação de Arquitetos e Engenheiros Associados de Itaúna, Rotary Clube entre outros.
Itaúna, 21de Maio de 2013.
Francis José Saldanha Franco — Vereador
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
RELATÓRIO
Tendo esta Comissão, recebido na data de 07 de agosto de 2013, por parte da Secretaria Legislativa da Câmara Municipal, a remessa do Projeto de Lei nº 61/2013, que “Denomina Logradouro Público Travessa Engenheiro Jarbas de Sousa”, e tendo sido nomeado para relatar sobre a matéria em apreço, passo a expor o seguinte esclarecimento:
  • O referido projeto denomina logradouro Público visando homenagear um importante cidadão itaunense.
  • Diante do exposto, passo a emissão do meu voto.
VOTO DO RELATOR
Este relator entende que o supramencionado Projeto de Lei, encontra-se dentro da correta Técnica Legislativa, portanto s ou pela apreciação da presente proposição pelo Plenário.
Sala das Comissões, 08 de agosto de 2013.
Gleison Fernandes de Faria
Presidente
Ante a análise do parecer exarado pelo Presidente da Comissão, acatamos o voto do relator.
Hudson Rodrigues Bernardes — Membro
 Nilzon Borges Ferreira — Membro
EMENDA MODIFICATIVA nº 01
Ao Projeto de Lei nº 61/2013
O edil Francis Saldanha Franco, autor do Projeto de Lei nº 61/2013, que “Denomina próprio público Travessia Engenheiro Jarbas de Sousa”, vem propor a seguinte Emenda Modificativa 01 ao referido Projeto de Lei:
Art. 1º O artigo 1º do Projeto de Lei nº 61/2013 passa a ter a seguinte redação: “Art. 1º Fica denominado Travessia Engenheiro Jarbas de Sousa o próprio público constituído de um canteiro que começa na confluência da Rua Manoel Correia com a Avenida Jove Soares, deste ponto segue confrontando com a Avenida Jove Soares pelo centro até a Avenida Doutor Miguel Augusto Gonçalves, deste ponto volta confrontando com a Avenida Jove Soares, no bairro das Graças, até a Rua Manoel Correia, onde teve seu início.”
JUSTIFICATIVA
A presente emenda se faz necessária após a constatação de que o memorial descritivo emitido pela Prefeitura descreve não um logradouro público, mas um canteiro, classificado como “próprio público”.
Sala das sessões, em 03 de outubro de 2013.
Francis Saldanha Franco — Vereador
DADOS BIOGRÁFICOS
Nome: Jarbas Alves de Sousa
Naturalidade: Itaúna/MG
Data de nascimento: 09/12/1923
Filiação: Augusto Alves de Sousa Carolina Nogueira
Esposa: Maria Olinda Nogueira Alves
Filhos: Selene Maria de Sousa Nogueira Freitas, Ewerton Augusto de Sousa Nogueira
Data de Falecimento: 16/08/2012

REFERÊNCIAS:
Pesquisa e Organização: Charles Aquino
Lei Municipal: Projetos de Leis: Câmara Municipal de Itaúna.
Texto Justificativa para o Projeto de Lei:  Francis José Saldanha Franco — Vereador
Acervo: Professor Marco Elísio Chaves Coutinho (In Memoriam)
Acervo: Professor Jarbas Alves (In Memoriam)

quarta-feira, julho 20, 2016

PROFESSOR PLÁCIDO TEIXEIRA COUTINHO


ATITUDE EDUCATIVA E FALÊNCIA DA ESPERANÇA

 A História da Educação em Sant’Anna de São João Acima (hoje Itaúna), termo da Vila de Pitangui, pertencente à Comarca do Rio das Velhas, foi construída a partir de um grande esforço coletivo, tanto de professores quanto da comunidade que possuíam o mesmo ideal e desejo de ter um ensino local, isso "bem antes do Governo do Estado cogitar da instrução intensiva" (DORNAS, 1951, p.156).  A criação da primeira escola pública no século XIX, regida pelo mestre Francisco Zeferino[1] foi determinada pela Lei Mineira nº 511 de 3 de julho de 1850 que no seu Artigo 3°, §3.º, estabelecia a criação das "Cadeiras do 1º gráo de instrucção primaria para o sexo masculino na Freguezia de Sant'Anna de São João Acima, Municíop de Pitangui" (Livro da Lei Mineira, 1850).

 No ano de 1831, foi realizado o primeiro censo no distrito de Sant'Anna de São João Acima, com dados de 2.757 habitantes existentes na vila, sendo 869 mulatos, 843 brancos, 552 crioulos, 448 pretos e 45 africanos. O censo fornecia diversos dados como o número de quarteirões e fogos [2]; o nome e profissão dos moradores; sua cor e país de origem; se eram livres ou escravos; filhos legítimos ou expostos[3], estado civil, idade e ocupação profissional. (Itaúna em Detalhes, 2003.Fascículo:22). 

No quesito Ocupação (profissão), já figurava o nome de dois Mestres das Primeiras Letras: Quintilianno Jose Pinto, pardo, casado, da idade de 29 anos, morador no Quarteirão de número 1 e Fogo de número 2; Serafim Cardoso, branco, casado, da idade de 55 anos, morador no Quarteirão de número 10 e Fogo de número 6. (Poplin-Minas 1830). Importante observar que, no distrito de Sant'Ana, várias tentativas de ensino foram montadas pela iniciativa privada e mesmo com as dificuldades enfrentadas naquela época, a cidade mostrou ser um grande Polo Educacional. 

Em 13 de maio de 1889, era instalada a primeira escola noturna do arraial, a Sociedade Progresso Santanense, na qual, o Dr. Augusto Gonçalves de Souza Moreira e o farmacêutico João de Araújo Santiago, ministravam aulas gratuitas, sendo somente remunerado o professor Joaquim Marra da Silva (DORNAS, 1936, p.42).

 A Cia. Tecidos Santanense, também conhecida como Fábrica da Cachoeira, estabelecida após o ano d 1891, possuía uma escola dentro da fábrica, sendo ministradas aulas pela professora Jesuína Americana Brasileira e Silva[4]. Já no ano de 1893, era inaugurado o Externato Santanense, pela iniciativa dos senhores Joaquim Augusto Pereira Lima, Francisco Santiago, Cornélio Lima e Joaquim Marra da Silva, o instituto funcionou, porém, pouco tempo. Sobre estes estabelecimentos de iniciativa privada, Ruy Lourenço Filho ressalta: Não confundamos o aspecto de administração geral, que envolve o aspecto político-social, com o da administração escolar, considerada pelo tipo, forma e funcionamento das instituições de ensino. 

Dois tipos fundamentais existem: o da escola isolada e o da escola agrupada. O primeiro é o da escola de um só professor, a que se entregam 40, 50 ou às vezes, mais crianças. Funciona quase sempre em prédio improvisado. A segunda toma o nome de “escolas reunidas” [...]. Aqui o prédio oferece melhores condições de conforto e higiene, mesmo quando adaptado [...]. O material é menos precário. Aí temos a escola comum dos meios urbanos. (FILHO,2002 v.6, p.45).

 No dia 8 de dezembro de 1873 na capital de Minas Gerais, Ouro Preto, era realizada uma reunião dos irmãos da ordem de São Francisco de Assis, para celebrar uma grande festa em consagração "à N.S. da Conceição, padroeira da mesma ordem, com uma grande e variada exposição, cujo resultado será applicado às obras da capella". Um dos vários irmãos devotos que iria recolher assinaturas para ajudar nas obras da capela local era um jovem de dezoito anos de idade de origem portuguesa, Plácido Teixeira Coutinho, que no ano de 1877, contemplava a notícia da sua aprovação do processo de naturalização de cidadão brasileiro, expedida pelo Ministério do Império (Diário do Rio de Janeiro, 1877).

 Passados alguns anos, casado e pai de família, o senhor Plácido estava residindo na freguesia de São Gonçalo do Ibituruna, termo de São João Del Rei, exercendo a profissão de professor público de instrução primária. No dia 23 de maio de 1881, entrava com pedido à inspetoria geral da instrução pública, solicitando sua transferência para a freguesia de Mateus Leme, termo do Pará, solicitação esta, aceita no dia 27 de maio do mesmo ano. A notícia da transferência do professor Plácido para outra freguesia, não agradou a várias pessoas.  Em carta publicada no jornal A Província de Minas, aos 10 de julho do ano de 1881, intitulada Os pais de famílias, via-se claramente a insatisfação e tristeza que a ausência do professor Plácido estaria causando aos pais e alunos daquele local. O motivo desta insatisfação se encontrava retratado na carta: o professor estaria sofrendo grande pressão e perseguição do subdelegado, o Sr. João José Gomes, da freguesia de São Gonçalo do Ibituruna, para que deixasse o cargo à disposição. 

De fato, assim que o professor conseguiu carta de transferência, o filho do subdelegado, Joaquim Ernesto Gomes partiu às presas para o termo de São João Del Rei e constava que "veio nomeado interinamente para reger a cadeira com promessa de ser provido nella oportunamente"Naquela mesma carta os autores ainda expõem que: o filho do subdelegado, ao contrário do professor Plácido, havia captado a antypathia geral, e sobre tudo tido e havido como um chapado analfabeto, sem o menor conhecimento das regras da grammatica e da orthographia, da arithimetica e do systema métrico, da geografia e até do catecismo romano, semelhante nomeação é a morte da escola pública nesta infeliz freguesia pela falta indubitável  de frequência, que já se vão dando com a retirada de alguns meninos para as escolas de Nazareth e de Bom Sucesso, na certeza de que forem lecionados pelo tal Joaquim Ernesto Gomes (A Província de Minas, 1881).

Passados quase sete anos, desde a transferência para a freguesia de Mateus Leme, no dia 26 de janeiro de 1888 era anunciado no jornal A Província de Minas os resultados finais dos exames aplicados nos anos de 1886 e 1887 na Escola Pública Matheus Leme pelo professor Plácido, cujo, alunos eram avaliados em três tipos de grau de classificação: Aprovados com Distinção; Aprovados Plenamente e Aprovados SimplesmenteSobre os tipos de grau de classificação dos exames, assim expressa a doutoranda Fernanda Cristina C. da Rocha, que pesquisou o Grupo Escolar Rocha nos anos 1910-1916:

 Não é possível precisar o que significava cada grau de classificação dos alunos no GEPR. Parece-me que o grau era conferido de acordo com a nota alcançada no exame final. Porém, não é possível saber se a direção seguia rigorosamente as determinações legais. Segundo o regimento, se os alunos lançassem nota igual ou superior a cinco, seriam considerados aprovados. Alcançando nota 5 eram aprovados simplesmente, se obtivessem nota de 6 a 9 eram aprovados plenamente e nota 10, aprovados com distinção. Os alunos que não alcançassem média 5 nos exames de final de ano seriam considerados não preparados, e repetiriam o ano (ROCHA,2016, p.39).

 No dia 28 de setembro do ano de 1889, o jornal A Província de Minas, anunciou que a Instrução Pública estaria exonerando, a pedido, o professor Plácido Teixeira Coutinho de trabalhos escolares na freguesia de Vargem Grande, termo de Juiz de Fora e concedendo sua mudança para o distrito de São Caetano, termo de Queluz. Ali permaneceria o professor Plácido por um período de três anos, sendo transferido depois, a pedido, para o distrito de Sant’Anna do São João Acima (hoje Itaúna), termo do Pará (Jornal A Ordem, 1892). 

Recém-chegado ao distrito de Sant'Ana, o professor Plácido Teixeira Coutinho ministrava aulas noturnas gratuitas para alunos da primeira instrução primária, tendo de início matriculados nove alunos. A época da sua chegada, no início de 1893, as escolas isoladas formadas pela inciativa privada em Sant'Anna do São João Acima, somadas com presença da escola do Estado, eram responsáveis pela cidade e gozavam de grande privilégio na parte educacional. Após cinco anos morando no distrito de Sant'Ana do São João Acima (hoje Itaúna), o professor Plácido TeixeiraCoutinho de cinquenta e quatro anos de idade, mudaria o seu destino.

Em uma manhã do dia 7 de dezembro de 1899, aproximadamente às 10 horas, o desespero beirava ao insuportável do limite e a falência da esperança tornava-se presente. Com isso, "sua morte foi proveniente de suicídio por um tiro de garrucha disparado no ouvido", dentro do cemitério da cidade, sendo o declarante do óbito o Sr. Lindolfo Antônio da Silva. O jornal O Pharol do ano de 1902 noticiou que: "por conta do governo do Estado, vae ser internada no hospício nacional a louca Elisa de Oliveira Coutinho. A desventurada mocinha perdeu a razão por ser iludida com promessa de casamento"Esse teria sido o amargo motivo que há três anos, seu pai ao saber da história e "ralado de desgostos, suicidou-se".

 O professor Plácido Teixeira Coutinho brindou com o destino o golpe amargo da vida, todavia, suas atitudes educativas foram luzes!


 REFERÊNCIAS:

ELABORAÇÃO E PESQUISA: Charles Aquino

ACERVO: Maria Lúcia Mendes, Professor Marco Elísio, Charles Aquino

FILHO, João Dornas. Efemérides Itaunense. Coleção Vila Rica. Ed. João Calazans. Belo Horizonte, MG, 1951.

 APM. Arquivo Público Mineiro: Coleção Leis Mineiras (1835-1889). Disponível em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/leis_mineiras/brtacervo.php?cid=1168  . Acesso em: 20/07/2016.

 ITAÚNA em detalhes: Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa.

POPLIN-MINAS 1830: Lista Nominativa: Distrito de Santana do Rio São João Acima, Topônimo Atual: Itaúna, Termo Pitangui, Comarca Rio das Velhas. Disponível em: http://www.poplin.cedeplar.ufmg.br  .Acesso em:20/07/2016.

FILHO, Ruy Lourenço Lourenço Org. Tendências da Educação Brasileira: Coleção Lourenço Filho v.6, Brasília-DF, Inep/MEC, 2002.

MOREIRA, Lúcio Aparecido. AS FONTES DO MEDO NA EDUCAÇÃO: estudo de caso de uma Escola construída onde existiu um cemitério. Belo Horizonte, 2013, p.23.

ROCHA, Fernanda Cristina Campos: A repetência e a reprovação em um grupo escolar mineiro, nas primeiras décadas do século xx. Revista Intersaberes, vol.11, n.22. Jan –abr 2016. Disponível:http://www.grupouninter.com.br/intersaberes/index.php/revista/article/view/1001 . Acesso em: 20/07/2016.

GIL, Natália e CALDEIRA. Sandra: escola Isolada e Grupo Escolar: a variação das categorias estatísticas no discurso oficial do governo brasileiro e de Minas Gerais. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/estatisticaesociedade/article/view/24543 . Acesso em: 20/07/2016.

SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves. ITAÚNA: sua trajetória política, social, religiosa, econômica e cultural, desde a criação do Arraial de Santana do São João Acima, em 14 de outubro de 1765, até a data do centenário de instalação do município:1765-2002.

Fontes impressas Hemeroteca Digital Brasileira:

A ACTUALIDADE – Ouro Preto, 2 de Julho de 1881 – nº 64, p.1.

A ACTUALIDADE – Ouro Preto, 2 de junho de 1881 – nº 55, p.2.

A ACTUALIDADE – Ouro Preto, 31 de Maio de 1881 – nº 54, p.2

A ACTUALIDADE – Ouro Preto, 31 de Maio de 1881 – nº 54, p.3

A ORDEM – Ouro Preto, 9 de julho de 1892 – nº 164, p.3

A PROVÍNCIA DE MINAS – Ouro Preto, 10 de Julho de 1881 – nº 56, p.3.

A PROVÍNCIA DE MINAS – Ouro Preto, 26 de Janeiro de 1888, n° 511, p.4.

A PROVINCIA DE MINAS – Ouro Preto, 28 de Setembro de 1889 – nº 613, p.2.

DIARIO DE MINAS – 22 de Agosto de 1866 – nº 62, p.1.

DIARIO DE MINAS – Ouro Preto, 16 de Outubro de 1873 – n° 147, p.4.

DIARIO DO RIO DE JANEIRO – Rio de Janeiro, 4 de Julho de 1877 – N°178

LIBERAL MINEIRO – Ouro Preto, 17 de Junho de 1884 – nº 67, p.2.

MINAS GERAES – Ouro Preto, 18 de Março de 1893 – nº 75, p.1.

MINAS GERAES – Ouro Preto, 22 de Março de 1893 – nº 79, p.3.

O PHAROL – Juiz de Fóra, 7 de maio de 1902 – nº 116, p.1.

 [1]O homem que exigia dos paes dos meninos que estes levassem um toco de madeira para se assentarem e uma garrafa d’agua para se dessedentarem, deixando fama de grande algoz dos seus alunos. FILHO. João Dornas: Itaúna – Contribuição para a História do Município, 1936, p.40.

[2] FOGO: Casa ou residência. O distrito possuía 400 fotos, cujo, levantamento incluía os filhos casados e escravos dos moradores.

[3] EXPOSTO: Recém-nascido abandonado pela mãe em outra casa; enjeitado. Geralmente eram colocados nas portas das casas, entregues a orfanatos administrados por freiras.

[4] Jesuína Americana Brasileira e Silva era proprietária de uma escola no distrito de Itatiaiuçu e havia trabalhado em outras escolas nos distritos de Mateus Leme e Entre Rios.