A
trajetória de um cristão-novo nas Minas setecentistas: da mácula
inquisitorial à fundação de marcos sagrados
Manoel Teixeira Sobreira nasceu na freguesia de Vila Cova da Lixa, concelho de Felgueiras, no Arcebispado de Braga — região do Minho, norte de Portugal.
Filho de Domingos Vaz e de Luiza Gonçalves, ambos naturais da freguesia de Borba de Godim, também no concelho de Felgueiras, era oriundo de uma terra marcada por intensas correntes migratórias rumo ao Brasil.
Movido por esse fluxo, atravessou o Atlântico e, nas Minas do século XVIII, encontrou o cenário propício para construir sua fortuna. Em Vila Rica, destacou-se como negociante e, posteriormente, como abastado proprietário de terras, firmando alianças estratégicas que asseguraram sua inserção e prestígio na sociedade mineradora.
O casamento com Maria Ribeira da Conceição, filha de Manoel Ribeiro Filgueiras — conterrâneo de Vila Cova da Lixa — e de Ana Maria de Campos, natural de Recife, Pernambuco, evidencia o peso das redes de origem como fator de confiança e apoio na mobilidade social colonial. Essas conexões de terra natal eram comuns entre reinóis no Brasil e serviam de base para parcerias de negócios e alianças matrimoniais.
Em
1742 o negociante já residia em Vila Rica, já casado, requereu em Lisboa a
carta de familiar do Santo Ofício — cargo honorífico ligado à Inquisição
portuguesa. Esse título não apenas conferia prestígio, mas garantia privilégios
jurídicos e proteção em disputas, funcionando também como um selo de “pureza de
sangue” para quem o obtinha.
O
processo, porém, foi interrompido sem despacho final após diligências na sua
terra natal revelarem suspeitas sobre sua ascendência. O comissário
inquisitorial recolheu depoimentos que apontavam a avó paterna, Ana Ferreira,
como filha de Cecília Ferreira, uma mulher solteira que tivera filhos com
Henriques Monteiro, judeu castelhano fugitivo da Inquisição.
O
relato das testemunhas de que Manoel teria adotado o sobrenome Sobreira
(de seu bisavô, o Reverendo Manoel Sobreira) para se afastar do “Henriques”
mostra um caso típico de estratégia onomástica para tentar apagar
vínculos públicos com a origem judaica. Essa prática — mudar sobrenomes,
enfatizar linhagens “limpas”, buscar alianças matrimoniais estratégicas — era
comum entre cristãos-novos em busca de aceitação social.
Essa
ascendência o inseria automaticamente na categoria jurídica e social de cristão-novo,
grupo marcado por estigma hereditário na sociedade portuguesa de Antigo Regime.
Embora o batismo o tornasse formalmente cristão, a “mácula de linhagem” — tida
à época como transmissível indefinidamente — impunha barreiras a certos cargos
e honras, entre eles a carta de familiar do Santo Ofício.
O
caso de Sobreira ilustra bem o mecanismo inquisitorial de “prova de limpeza de
sangue”, pelo qual a Inquisição investigava não apenas o candidato, mas seus
ascendentes e colaterais por várias gerações. A descoberta de um antepassado
“contaminado” bastava para reprovar o pleito, independentemente da conduta
religiosa do candidato.
Apesar
do insucesso na habilitação ao Santo Ofício, Manoel Teixeira Sobreira
consolidou-se nas Minas como um agente econômico multifuncional. Em Vila Rica,
atuou como comerciante e credor, figurando em ações cíveis — de Alma e de
Crédito — na Execução para cobrar devedores, além de emprestar mercadorias —
inclusive em operações com outros abastados comerciantes —, o que evidencia
circulação de capital e uma rede de parceiros bem azeitada.
Além
do comércio, investiu na mineração e na produção rural, garantindo receitas
estáveis e expandindo sua influência. Participou da arrematação de contratos
régios e obteve sesmarias estratégicas, transformando mercês reais em
patrimônio e consolidando-se na elite mineradora do século XVIII. Ao lado da
fortuna material, Manoel investiu na paisagem do sagrado, pedindo de Setúbal,
Portugal três imagens por promessa: Senhor do Bonfim e duas Sant’Ana. Em
contexto setecentista, devoção pública funcionava tanto como expressão
religiosa quanto como estratégia de legitimidade — aproximando o benfeitor da
comunidade e blindando reputações em tempos sensíveis à pureza de sangue.
Bonfim: o Senhor do Bonfim como padroeiro e identidade
Foi
nas terras da Rocinha, onde Manoel Teixeira Sobreira fixara residência, que a
primeira das imagens encontrou repouso. Em 1750, já na Fazenda Palestina, no
vale do rio Águas Claras, ele obteve licença episcopal para erguer uma capela;
ali foi entronizada a imagem do Senhor do Bonfim, núcleo do culto que mais
tarde daria lugar ao atual Santuário.
Mais
que um objeto devocional, a imagem funcionou como marco fundador do povoado: em
seu entorno consolidaram-se vizinhanças, abriram-se caminhos, organizaram-se
procissões, e multiplicaram-se promessas e ofertas votivas (os chamados ex-votos,
objetos oferecidos aos santos como agradecimento por graças recebidas),
estruturando uma sociabilidade centrada na fé, em uma religiosidade que combina
o catolicismo tradicional com elementos populares, herdados da tradição ibérica
e adaptados ao contexto mineiro.
O
nome da cidade de Bonfim é uma homenagem direta à imagem do Senhor do Bonfim. A
própria toponímia evidencia o papel estruturante dessa devoção: Bonfim é o nome
que substituiu “Bonfim do Paraopeba” após a emancipação e elevação do arraial à
categoria de cidade, em 1860. A fé e o reconhecimento popular à imagem foram
tão marcantes que influenciaram, inclusive, os registros administrativos e a
formação simbólica da comunidade.
A história da imagem de Nossa Senhora
Sant’Ana em Santana do Paraopeba — distrito do município de Belo Vale/MG — está
intimamente ligada aos primórdios da colonização do Vale do Rio Paraopeba e ao
desenvolvimento cultural e religioso da região. Erguida como expressão de fé e
devoção pelos primeiros colonos portugueses, a imagem representa não apenas um
símbolo religioso, mas também um testemunho material do processo de formação
social e espiritual do interior de Minas Gerais no século XVIII.
Destinada à então São Pedro do Paraopeba, a
segunda imagem de Sant’Ana acompanhou a frente mineradora que Manoel Teixeira
Sobreira e o sócio Manoel Machado abriram na região. Por volta de 1735,
ergueram no alto de um outeiro uma capela dedicada à padroeira, que rapidamente
se tornou o núcleo religioso e organizador do povoado, rebatizando-o como
Santana do Paraopeba. A imagem trazida por Sobreira permanece no altar; a
capela, de feição barroca, foi restaurada e hoje é bem tombado do município de
Belo Vale. A devoção se renova anualmente, sobretudo em 26 de julho, quando peregrinações
e festejos reafirmam a memória devocional e a identidade local — sinais da
durabilidade do gesto fundador de Sobreira.
A imagem de Sant’Ana, mais que um objeto de
culto, representa um elo entre o passado e o presente, entre o sagrado e o
território. Sua presença foi determinante para a formação espiritual, urbana e
social de Santana do Paraopeba, que por sua vez é parte indissociável da
história de Belo Vale.
Itaúna: a Sant’Ana das barrancas do Rio São João Acima
A imagem de Senhora Sant’Ana, padroeira de
Itaúna, representa não apenas um símbolo religioso, mas também um marco
histórico e identitário da cidade. A trajetória dessa imagem entrelaça-se com a
própria formação do município, sendo possível traçar suas origens até os
primeiros momentos da colonização da região, ainda no século XVIII.
A imagem depositada em Itaúna foi colocada
inicialmente em um oratório simples de taipa de pilão no alto do morro, próximo
a um antigo cruzeiro. Estima-se que esse oratório tenha sido erguido por volta
de 1739. Foi nesse espaço que a imagem em madeira entalhada, proveniente da
cidade de Setúbal, passou a receber as primeiras manifestações de fé da
população local. Com o tempo, esse oratório daria lugar à Capela de Sant’Ana,
construída com autorização do Bispo de Mariana, Dom Frei Manoel da Cruz, em
1750. A capela foi concluída em 1765 e, no ano seguinte, foi nomeado o primeiro
capelão: o padre José Teixeira de Camargos.
A importância da imagem de Sant’Ana
transcende sua presença física e simbólica. A devoção à santa impulsionou a
nomeação do arraial como “Sant’Ana do Rio São João Acima”, expressão do vínculo
afetivo e devocional da comunidade com sua padroeira. A própria origem do nome
“Itaúna” não apaga essa marca inicial: antes de ser cidade, o lugar era
reconhecido como um espaço de fé e pertencimento sob o manto de Sant’Ana.
Ao longo dos séculos, a imagem acompanhou o
desenvolvimento do povoado, atravessando as transformações dos períodos
colonial, imperial e republicano da história brasileira. Foi testemunha do
surgimento de uma paróquia em 1841, da fundação da Companhia de Tecidos
Santanense em 1895, e da emancipação político-administrativa do município em
1901. Em 1961, por Bula do Papa João XXIII, Sant’Ana foi oficialmente declarada
Padroeira de Itaúna.
A imagem de Sant’Ana que hoje repousa na
Matriz da cidade é considerada uma das relíquias religiosas mais importantes de
Itaúna. Trata-se de uma escultura barroca em madeira policromada do tipo
“Sant’Ana Mestra” — representando Sant’Ana ensinando a Virgem Maria. É, muito
provavelmente, o bem religioso mais antigo do município e está protegida por
tombamento municipal.
Seu valor ultrapassa o aspecto material: a
imagem carrega consigo um elo emocional com a comunidade, sendo objeto de
orações, promessas e peregrinações. Sua presença na vida litúrgica da cidade é
marcada, especialmente, pela tradicional festa de julho, celebrada há quase
três décadas, reunindo milhares de fiéis em novenas, procissões e outras
manifestações de fé.
A imagem em cedro de Senhora Sant’Ana é mais
que uma peça devocional — é uma herança cultural que guarda em si a memória da
fé dos antepassados, dos pioneiros, das famílias, das comunidades negras e
brancas que ali ergueram capelas, cantaram ladainhas e construíram a cidade ao
redor da fé. Hoje, protegida como patrimônio tombado, a imagem continua a
exercer sua função simbólica de agregação comunitária, memória viva e
resistência cultural. Ao preservá-la, Itaúna preserva a si mesma — sua
história, sua identidade e sua alma coletiva.
Tutela, casamento e cautela historiográfica
Em 1737, Manoel Teixeira
Sobreira requereu a D. João V licença para transportar seus sobrinhos órfãos ao
Reino, “debaixo de fiança”, a fim de apresentá-los “em juízo competente” e assumir
a tutoria. O pedido descreve quatro menores (“três fêmeas e hum macho”), filhos
de Manoel Ribeiro Filgueira; são nomeados Manoel, Anna Maria e Thereza,
informando-se ainda que até então a mãe, Ana Maria de Campos, fora sua tutora e
administradora.
Dado que outras
fontes identificam a esposa de Sobreira como Maria Ribeira da Conceição, filha
de Manoel Ribeiro (Filgueira) e de Ana Maria de Campos, é altamente plausível
que Maria seja a menor nomeada no requerimento de 1737 — o que implicaria que Sobreira
casou-se com uma das órfãs sob sua tutela. A hipótese é coerente com o conjunto
documental (parentesco, redes de conterrâneos, cronologia), mas reclama
confirmação direta em assento matrimonial e/ou autos de tutela (prestação de
contas, termo de exoneração) conforme o direito vigente.
Em regra, tutores
que se casavam com tuteladas deviam prestar contas e obter autorização da
justiça eclesiástica/cível; rastros dessa tramitação podem constar dos livros
de casamentos paroquiais (Vila Rica e entorno) e dos autos cíveis das comarcas.
Em suma, o
raciocínio é consistente — mesmos pais, mesma rede e cronologia compatível —, e
a identificação de Maria como uma das órfãs é provável. A demonstração cabal,
contudo, depende da localização do assento de casamento (com menção da filiação
e, idealmente, referência à tutela/dispensa) e/ou de peças judiciais relativas
à tutela. A hipótese, agora fortalecida pela menção explícita do nome, permanece
historiograficamente prudente até sua confirmação documental.
Cristão-novo
A trajetória de Manoel Teixeira Sobreira, cristão-novo nas Minas setecentistas, condensa as ambivalências do Antigo Regime luso-brasileiro: entre o estigma inquisitorial e a mobilidade social, entre a devoção sincera e a estratégia de legitimação, entre o capital econômico e o capital simbólico. Reprovado na habilitação ao Santo Ofício por “mácula de sangue”, Sobreira não permaneceu à margem: acumulou terras, diversificou negócios, firmou contratos régios e inscreveu o sagrado na geografia de Bonfim, Santana do Paraopeba e Itaúna. Cada uma dessas fundações religiosas, ancoradas em imagens trazidas de além-mar, revela como a fé podia se converter em instrumento de coesão social e em legado duradouro.
As Minas ofereceram condições únicas para a ascensão social dos cristãos-novos, com oportunidades mais rápidas e amplas do que em regiões como a açucareira. Espalhados por todo o território, eles mantinham redes de comunicação que atravessavam fronteiras e conectavam diferentes partes da América e da Europa. Nesse contexto, Manoel Teixeira Sobreira se destaca como exemplo de quem soube transformar essas conexões e oportunidades em patrimônio, influência e memória.
Mais que um proprietário ou negociante de vulto, foi mediador de sentidos e construtor de marcos de identidade coletiva. Ao redor das imagens que introduziu, consolidaram-se arraiais, moldaram-se paisagens e perpetuaram-se devoções que atravessaram séculos. Assim, a biografia de Manoel Teixeira Sobreira ultrapassa os limites da vida individual para se projetar na memória e no patrimônio de comunidades que, até hoje, rezam, celebram e se reconhecem sob a sombra de sua obra.
Esta
pesquisa já estava concluída e pronta para ser publicada quando o jovem
historiador Filipe Abner fez uma pergunta que mudou totalmente meu
olhar sobre Manoel Teixeira Sobreira: sobre a possibilidade de ele e seus
antepassados terem sido cristãos-novos.
Essa indagação abriu um leque de informações e conexões que até então eu não
havia observado, levando-me a retomar os estudos, buscar novas fontes e
aprofundar a análise. O resultado foi uma compreensão mais ampla e precisa de
quem ele foi. Agradeço ao historiador Filipe por sua contribuição valiosa e o
encorajo — assim como a todos os jovens pesquisadores — a continuar fazendo
perguntas instigantes. São essas inquietações que movem a pesquisa histórica e
fazem toda a diferença na construção do conhecimento.
Ao longo dos anos, realizamos visitas e pesquisas empíricas nos três locais históricos diretamente ligados à trajetória de Sobreira, acompanhados dos genealogistas Aureo Nogueira, Alan Penido e Alexandre Campos, cujo apoio e incentivo à valorização da história mineira foram fundamentais. Nessas ocasiões, fizemos registros fotográficos e filmagens que contribuíram para documentar e preservar a memória desses espaços.
Organização e pesquisa: Charles Galvão de Aquino – Historiador Registro nº 343/MG
Colaboradores:
Filipe Abner Silva Souza
Dr. Alan Penido
Alexandre Magno Martoni Debique Campos
Aureo Nogueira da Silveira
Referências consultadas:
Fontes Primárias:
ARQUIVO
HISTÓRICO ULTRAMARINO – AHU (Portugal). Minas Gerais, caixa 29, doc. 3087,
1737, p.1-8. Projeto Resgate –
BNDigital. Disponível em: http://resgate.bn.gov.br/docreader/017_RJ_AV/20771.
Acesso em: 13 ago. 2025.
ARQUIVO NACIONAL TORRE DO TOMBO. Extinção do Tribunal do Santo Ofício e da Inquisição. Portugal. Exposição virtual. Disponível em: https://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/tribunal-do-santo-oficio/. Acesso em: 12 ago. 2025.
PORTUGAL. Tribunal do Santo Ofício.
Conselho Geral. Diligência de habilitação de Manuel Teixeira Sobreira.
Habilitações incompletas, doc. 4695, 1741-1742. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/documentDetails/788ee5ed33844c6392cd1cc2df2333ab .Acesso em: 12 ago. 2025.
Fonte
Impressa:
Itaúna em
Detalhes – Pesquisa Guaracy de Castro Nogueira - Enciclopédia Ilustrada
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Bibliografias:
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PEREIRA, A.
M. Trajetórias individuais: uma proposta metodológica para o estudo dos
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RODRIGUES
LOPES, L. F. Os que fracassaram: os candidatos rejeitados pelo Santo Ofício em
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Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/31898 .
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Sites:
IBGE – Histórico do município de Bonfim – Disponível: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/bonfim/historico
Jornal
S’Passo – Luiz Mascarenhas, “Capela do Rosário” e “Sant’Ana, nossa Padroeira”.
Disponível: https://jornalspasso.com.br/santana-nossa-padroeira/
Memorial
Santana Belo Vale. Disponível em: https://visitebelovale.com.br/memorialdesantana
Prefeitura
de Belo Vale – Tombamento da Igreja de Santana. Disponível: https://www.belovale.mg.gov.br/pagina/11653/TOMBAMENTO%20IGREJA%20DE%20SANTANA
Prefeitura
Municipal de Bonfim – Informações Históricas. Disponível: https://www.prefeiturabonfim.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/conheca-a-historia-de-bonfim/6594
Prefeitura
Municipal de Itaúna/MG – Quadro III Processo Tombamento da Imagem de Sant’Ana
Mestra. Disponível: https://www.itauna.mg.gov.br/arquivos/imagem_da_senhora_de_santana_01105806.pdf
Prefeitura
Municipal de Itaúna/MG: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Codempace Bens Patrimoniais Tombados e
Registrados. Disponível: https://www.itauna.mg.gov.br/portal/secretarias-paginas/154/relacao-de-bens--protegidos-por-tombamento/
Ilustração
criada com IA, inspirada no conteúdo do texto.