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São 10 causos sobre a história dos Irmãos Lara, empresa de ônibus que antecedeu a Viação Itaúna na linha de Itaúna a Belo Horizonte (registro 1029 no DEER/MG):
1. Sebastião Lara, o Tiãozinho Lara, figura
conhecida em Itaúna, é filho do Sebastião de Morais Lara, um dos proprietários
da Empresa Irmãos Lara, detentora da linha até 1960. Francisco (Chiquito),
Paulo, Geraldo (Batista), José (Tiduca ou Duca Lara) e Teodoro de Morais Lara
eram irmãos e sócios.
2. Ainda como sócios da empresa de ônibus os
irmãos Lara adquiriram dois caminhões que puxavam lenha de Mateus Leme a Belo
Horizonte, um táxi e um posto de combustíveis em sociedade com os primos Lara
Rezende, em Betim.
3. Os Lara Rezende eram proprietários da linha
de Betim a Belo Horizonte antes da Viação Santa Edwiges.
4. Teodoro (mecânico) e Batista (motorista)
gostavam mesmo de puxar lenha nos caminhões.
5. Antes de 1960 os Irmãos Lara também
adquiriram o direito de explorar a linha de Santanense ao Centro.
6.
Após a venda da linha de Itaúna, Tiãozinho e Chiquito Lara adquiriram uma
fazenda de 65 hectares na região de Angicos. As propriedades rurais pertencem à
família até hoje.
7.
Ao embarcar no ponto então na Praça Dr. Augusto Gonçalves, os passageiros
ficavam satisfeitos ao saber que Tiãozinho seria o motorista pela viagem. Ele
era elogia pela ao volante das empoeiradas jardineiras.
8.
A empresa Irmãos Lara possuía uma
frota de seis ou sete jardineiras, atenta a memória de Tiãozinho. Todas modelos
Chevrolet.
9. As jardineiras faziam paradas em Mateus
Leme e em Francelinos (Juatuba). Um horário buscava leite numa fazenda de um
primo em Juatuba.
10. A maior dificuldade na viagem de Itaúna a
BH era superar as curvas e o cascalho da estrada do Morro Grande (região do
atual pedágio). A MG-050 só viria a ser asfaltada em 1967.
Referências:
Pesquisa: Bruno Freitas
Organização: Charles Aquino
Fotografia: Jornal Folha do Oeste, 1950.
Acervo: Instituto Cultural Maria Castro Nogueira