Em Sant’Ana de São João Acima (Itaúna/MG), freguesia foi
dividida em 16 quarteirões, cada um com 25 fogos, totalizando 400 fogos. Em
cada fogo[1] fazia-se o
levantamento de todos residentes, inclusive filhos casados e escravos.
O
recenseamento buscava conseguir os seguintes dados: número de quarteirões em
cada freguesia; 25 fogos em cada quarteirão; nome dos habitantes de cada fogo;
a qualidade do habitante, se era branco, pardo, preto, africano, crioulo ou
cabra; sua condição, se era livre ou escravo; legítimo ou exposto[2]; idade, estado,
se casado ou solteiro e ocupação.
A (Brancos),
B (Pardos), C (Crioulos), D (Africanos/Pretos):
A: Descendentes de
portugueses;
B: Miscigenação
brancos/africanos;
C: Filhos de africanos/
pretos nascidos no Brasil;
D: Africanos/pretos
nascidos no continente africano e trazidos (à força) em navios negreiros.
[1] Casa de
residência ou que pertencia à casa ou família, lareira, fogão e por extensão,
lar ou domicílio.
[2] Recém-nascido
abandonado pela mãe em outra casa; enjeitado. Geralmente eram colocados nas
portas das casas, entregues a orfanatos administrados por freiras.
Referências:
Pesquisa,
Organização e Arte: Charles Aquino
Imagens ilustrativas: Johann Moritz Rugendas
Poplin-Minas - UFMG Cedeplar: http://www.nphed.cedeplar.ufmg.br/poplin-minas-1830/