PRIMEIRO TEXTO
O texto
"ITAÚNA: OS MALES DA ÉPOCA" aborda as doenças que afligem a população
do município, destacando a importância do saneamento para a prevenção e
controle dessas enfermidades. Inicialmente, são mencionadas doenças como
impaludismo (malária), verminose (amarelão) e sífilis, enfatizando que todas
elas têm tratamentos conhecidos e medidas preventivas que podem ser adotadas
pela população. O autor explica que o impaludismo pode ser combatido eliminando
mosquitos, enquanto a verminose pode ser evitada com práticas higiênicas e o
uso de vermífugos. A sífilis, por sua vez, é tratável com medicamentos
específicos.
No entanto, o
texto destaca a morféia (lepra) como o maior desafio, dada sua gravidade e
dificuldade de tratamento. A lepra é descrita como uma doença que causa grande
temor e que, ao ser diagnosticada, requer isolamento do paciente em leprosários
para evitar a disseminação. A presença de um grande número de doentes no
município de Itaúna é apontada como uma ameaça ao bem-estar coletivo e à
economia local, já que a desvalorização dos produtos agrícolas e das terras
pode ocorrer devido ao estigma associado à doença.
O autor apela
para a colaboração da população na construção de novas instalações no
Leprosário Santa Isabel, argumentando que isso permitirá isolar todos os
doentes e, consequentemente, erradicar a lepra do município. É feita uma
proposta concreta de arrecadação de fundos, solicitando contribuições
financeiras de diferentes segmentos da sociedade, como fazendeiros,
comerciantes e industriais, além das mulheres da cidade. O objetivo é reunir
uma quantia suficiente para construir um grupo de casas no leprosário e, assim,
alcançar o saneamento completo de Itaúna.
O texto conclama
os habitantes de Itaúna a não medirem esforços e sacrifícios para realizar essa
"grandiosa obra de saneamento" e garantir a salvação e prosperidade
do município. O apelo é reforçado pelas assinaturas de várias figuras proeminentes
da sociedade local, como médicos e autoridades, demonstrando a seriedade e
urgência da questão.
Essa síntese
crítica evidencia a preocupação com a saúde pública e o impacto socioeconômico
das doenças na comunidade. O texto reflete um período em que o combate a
doenças infecciosas era central para o desenvolvimento das localidades e
destaca a importância da mobilização coletiva para enfrentar desafios de saúde
pública.
ITAÚNA: OS MALES DA ÉPOCA
Excelentíssimo Senhor Prezado Conterrâneo. Iniciamos como não ignorais um movimento, visando o saneamento do município. Muitos males atacam o homem.
Conheceis todos: o impaludismo [1] ou maleita, a verminose ou amarelão [2], a sífilis ou o gáico e a morfeia [3], lepra ou mal de São Lázaro.
Quando a maleita vos ataca, sabeis que o quinino a debéla. Procurais um médico e ele vos aconselhará a evitardes os mosquitos chamados pernilongos, a exterminá-los mesmo, fazendo desaparecer de um torno as vossas casas qualquer poça d´agua, qualquer vasilha que possa coletá-la, ainda que seja em quantidade mínima, porque é na água limpa e parada que os mosquitos se criam e desenvolvem.
Não havendo mosquito, não haverá impaludismo. A verminose ou amarelão quando vos ataca, quando sentis dores nas pernas, desanimo, falta de forças, o rosto pálido, sabeis que os “bichos” vos molestam.
Procurais na farmácia um lombrigueiro ou vermífugo ou consultais a um médico e ele vos receitará esses mesmos medicamentos que já vos são familiares, e vos aconselhará a não andares descalços e a vós utilizares das latrinas sempre, a terdes as mãos sempre limpas, enfim, vos dará os conselhos higiênicos com os quais evitareis o mal.
Se manifestações súbitas de sífilis adquirida, ou tardias de sífilis hereditária, vos aparecem, os médicos em poucos dias as combaterão, preservando-vos o novecentos e quatorze, o mercúrio e as injeções de bismuto que, a breve trecho, farão desaparecer os sintomas alarmantes, tranquilizando o vosso espírito.
São este os males que atacam o homem. São eles curáveis e perfeitamente evitáveis.
Existe, porém um, maior que todos esses outros, que, muitas vezes, vos ataca traiçoeiramente e que vos leva, um dia ao consultório de um médico.
A morféa, esse mal hediondo que a todos aterroriza. Para ela, pode-se dizer, que não encontrais remédios. O médico horrorizado, depois de longo e cuidadoso exame, vos dará a triste notícia e, imediatamente, vos aconselhará a vos afastardes dos vossos.
Aconselhar-vos-á, com um elevado espírito de humanidade, que vos recolhais a um Leprosário, onde podereis vos tratar melhor, com maior probabilidade de cura, ou pelo menos paralisação do mal, isentando, assim, do perigo os demais membros da vossa família e os vossos amigos.
Atentai bem para essa perspectiva dolorosa que a todos nós deve atormentar, enquanto tivermos no município um elevado número de doentes contagiantes, isto é, indivíduos que vos poderão transmitir tão horripilante mal.
No Leprosário Santa Isabel já conseguimos recolher mais de 50 doentes. Temos ainda no município cerca de 200 morféticos espalhados por todos os recantos, menos, felizmente no perímetro da cidade e nas sedes dos distritos, que já se acham saneados. Carecemos recolhe-los todos para que possamos orgulhosamente dizer que no território do município não há mais um único leproso.
Está na vossa boa vontade alcançarmos essa grande conquista. Se o povo do município de Itaúna concorrer para a construção de um grupo de casas no Leprosário, teremos no menor prazo de tempo possível, o município perfeitamente saneado, Lá fora, na Capital e nas outras zonas do Estado, sabe-se que o número de leprosos, em vez de diminuir, vai aumentando, os vossos produtos e irão, casa vez mais, se desvalorizando.
Aquilo que plantais passará a valer menos. Todos os mercados rejeitarão os vossos produtos, os depreciarão de tal forma que não vos valerá a pena vende-los. As vossas terras serão tidas como terras amaldiçoadas, passarão também a nada valer e, assim. O município irá de queda em queda e se transformará numa vasta tapera.
O mal crescerá sempre, contaminará todas as vossas famílias, transformará os vossos filhos nessas guras horrorosas de enfermos, enfermados, mutilados e chagados.
Em 1931 a estatística fornecida pela Saúde Pública dava o município de Itaúna como tendo 75 morféticos, somente. Agora coma remessa de 50 e tantos para o Leprosário, verificou-se que ainda existem perto de 200. Vede como em dois anos aumentou o número de portadores do mal! Vede como se alastra a moléstia!
Auxiliando a construção da vila do município, na Colônia Santa Isabel, concorreis para livrar-nos do grande mal, concorreis para a vossa própria defesa e dos vossos.
Se cada indivíduo der, no prazo de um ano, a quantia mínima de 10$000 (dez mil réis), poderemos dentro de pouco tempo levar a efeito essa grande obra. Fazemos a todos um apelo veemente para que contribuam com o que puderem.
Na classe dos fazendeiros temos 1400 propriedades registradas na Prefeitura. Se cada proprietário der 10$000, serão 14 contos de contribuição só dessa laboriosa classe, para tão útil cometimento. Muitas pessoas hão de dizer que não podem dar tal quantia, mas também quantos poderão, sem sacrifício, da mais do que isso?
Continuando o mal a crescer na proporção que se verifica, serão os fazendeiros os mais prejudicados, pois, todos os seus produtos e suas terras passarão a nada valer.
A grande e numerosa classe dos negociantes se prejudicará também indiretamente, os industriais da mesma forma, todas as classes, enfim toda a coletividade sofrerá um forte desequilíbrio e caminhará para o aniquilamento. O combate incansável, sem tréguas, sem desalento, à morféa é questão de vida ou de morte para essa coletividade, que tanto tem trabalhado para o engrandecimento do município.
Estabelecemos um plano que, certamente, dará resultado se não houver desfalecimentos, se todo o povo medir bem o perigo que lhe apontamos, clara e insofismavelmente.
Se conseguirmos a quantia de 50 contos de réis para as construções que planejamos, teremos dentro de pouco tempo o município saneado. Para isso basta que cada classe contribua, no prazo de um ano, com 10 contos.
Todos os fazendeiros, negociantes, industriais, todos os homens formados, contribuirão, qualquer que ela seja, para constituir também uma quota de 10 contos.
Para mostrar como não é difícil isso damos um exemplo. Itaúna, só a cidade, tendo calculadamente 5.000 habitantes, terá certamente 2.000 mulheres que podem dar 1$000 (mil réis) no prazo de 1 ano, menos de UM TOSTÃO POR MÊS. Estão aí 2 contos de réis. Que representadora perspectiva, poderemos dentro de um ano conseguir tudo isso.
Mãos à obra, pois itaunenses!
Nós vos conclamamos a não medir sacrifícios, a empenhar a todos esforços para essa grandiosa obra de saneamento, para a salvação do nosso grande e próspero município.
Assinaturas:
Dr. Antônio Augusto de Lima Coutinho
Dr. Dario Gonçalves de Souza
Dr. Lincoln Nogueira Machado
Dr. Hely Nogueira
Dr. Ademar Gonçalves de Souza
Dr. José Drummond
Dr. Elizeu M. Jardim — Juiz de Direito e Vice-Presidente de Honra da mesma Sociedade de Proteção aos Lázaros
[1] IMPALUDISMO: é o mesmo que Malária. Infecção causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, e que se caracteriza por calafrios e febre.
[2] AMARELÃO: A ancilostomose, também conhecida por amarelão, é uma doença causada por vermes nematódeos (espécie: Necator americanus e Ancylostoma duodenale). As formas adultas desses parasitas se instalam no aparelho digestivo dos seres humanos, onde se fixam na porção que compreende o intestino delgado, nutrindo-se de sangue do hospedeiro e causando anemia. Essa doença é transmitida através da penetração ativa de pequenas larvas infectantes na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos, principalmente o solo, contendo fezes contaminadas por ovos que eclodem e desenvolvem as larvas.
[3] MORFEIA: A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Também conhecida como lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro, é responsável por severos danos aos nervos e ao tecido epitelial.
SEGUNDO TEXTO
O texto
"Entrevista com o Dr. Alcides Gonçalves de Souza" faz parte de uma
campanha de um jornal em Itaúna para promover a internação de todos os leprosos
do município no Leprosário Santa Isabel. A entrevista com o Dr. Alcides
Gonçalves, um advogado local e figura respeitada, revela a importância desta
iniciativa para a comunidade.
Dr. Alcides
considera o esforço de combate à lepra como extremamente útil e louvável. Ele
destaca que a presença da lepra prejudica as relações sociais, econômicas e
comerciais em qualquer localidade. Portanto, livrar Itaúna dos leprosos seria
um grande alívio e um exemplo do valor do entusiasmo juvenil ao serviço de uma
boa causa. Ele elogia o jornal e os líderes da campanha pela sua dedicação.
Em relação aos
possíveis prejuízos causados pela propaganda sobre a lepra, Dr. Alcides
menciona que alguns comerciantes de fora estão prevenidos contra produtos de
Itaúna, devido à desinformação. Ele relata um caso em que um viajante impediu
sua filha de comprar frutas e doces na estação da cidade, devido ao medo da
lepra. Dr. Alcides argumenta que a solução está em corrigir esses equívocos,
não em paralisar a propaganda útil. Ele sugere que o jornal enfatize que apenas
dois casos de lepra foram diagnosticados na cidade, e que os outros doentes
estão localizados em zonas rurais afastadas.
A biografia do
Dr. Alcides Gonçalves revela suas raízes em Itaúna, sua formação em Direito em
Belo Horizonte e sua carreira bem-sucedida em Pitangui, onde foi um colaborador
político significativo. Ele faleceu em 1957, e seu legado continua a ser
lembrado.
O texto também
fornece um contexto histórico sobre a Colônia Santa Isabel, inaugurada em 1931
em Betim, para isolar pessoas com lepra. Na época, a lepra era uma doença
temida, e os doentes eram abandonados por suas famílias e isolados na colônia.
As condições de vida eram difíceis, pois a medicina ainda não tinha
conhecimentos profundos sobre a doença.
Hoje, a lepra, ou
hanseníase, está praticamente controlada no Brasil, e a Colônia Santa Isabel
vive dias de glória. Este histórico reforça a importância da campanha em Itaúna
para evitar que o município sofra os mesmos estigmas e prejuízos enfrentados por
outras localidades no passado.
Em síntese, a
entrevista com o Dr. Alcides Gonçalves de Souza destaca a importância do
combate à lepra em Itaúna, enfatizando tanto os benefícios sociais e econômicos
quanto os desafios de desinformação enfrentados. Sua opinião reforça a
necessidade de uma abordagem equilibrada, que inclua a correção de equívocos e
a continuidade da propaganda educativa.
Entrevista com o dr. Alcides Gonçalves de Souza
Este jornal está fazendo, como sabem os nossos leitores, uma campanha em favor da internação de todos os leprosos do município de Itaúna, no Leprosário Santa Isabel.
Procurou ausculta a opinião da classe média, naturalmente mais em contato com o assunto, e agora vai ampliar as pessoas destacadas de nosso meio, sua sindicância.
Procuramos ouvir, entre os das classe liberais, o dr. Alcides Gonçalves , antigo advogado no Oeste, em Pitangui e nesta cidade e filho de Itaúna.. Prestou-se ele a responder nossas perguntas, como que se segue:
— Acha o senhor útil e louvável o trabalho que se está fazendo, com relação à lepra?
Julgo – o dos mais úteis, louváveis. Alheio a questões que não sejam da minha profissão, acompanho, entretanto, com simpatia qualquer movimento interessante aos problemas capitais de nossa terra. E nenhum supera o da profilaxia da lepra.
Esta moléstia, pelo justificado receio que inspira, prejudica os centro em que existe, nas relações sociais, econômicas, comerciais, para não falar senão da parte alheia no campo médico.
Ora, se Itaúna conseguisse ver-se livre de todos os leprosos do município, seria um pesadelo retirado de sobre todos nós, além de um belo exemplo do valor do entusiasmo de alguns moços, ao serviço de uma boa causa.
É de se louvar o esforço do seu jornal e dos que se acham à frente desta benemérita campanha .
— Pensa que esta propaganda prejudica o município de Itaúna?
Há no caso grandes objetivos, conquistas preciosas, embora acredite em pequenos equívocos momentâneos. Tenho ouvido dizer que alguns comerciantes de fora, mal informados sobre o assunto, estão se prevenindo contra os produtos itaunenses, e corre como autêntico que um viajante impediu, na estação desta cidade, sua filhinha de adquirir frutos e doces, sob a alegação da morféa ou receio dela.
O remédio está na correção do engano, e não no paralisar a propaganda útil.
Vocês deverão frisar sempre, no seu jornal, que Itaúna possui apenas dois morféticos com diagnósticos positivo. Estes, pela defesa sanitária, como pelo pavor da moléstia, vivem segregados da população.
Outros, existentes no município, e o que vocês dizem orçar por uma centena, localizam-se em zonas rurais afastadas, em regra congregados, pela própria natureza da moléstia, em pequenos núcleos.
O que convém, pois, é esclarecer bem a situação; e se a campanha der o resultado esperado, esses pequenos prejuízos momentâneos serão fartamente compensados.
O Advogado Dr. Alcides Gonçalves de Souza nasceu em Santana de São João Acima (hoje Itaúna/MG), aos 25 dias do mês de abril de 1888, filho de João Gonçalves de Souza e dona Castorina Honorina Gonçalves de Souza.
Ele era, portanto, pelo lado materno, neto de Manoel José de Souza Moreira e, pelo lado paterno, neto de José Gonçalves de Souza Moreira e bisneto do guarda-mor Antônio José de Souza Moreira.
O dr. Alcides cursou a Faculdade de Direito, em Belo Horizonte, pela qual se diplomou, em 8 de dezembro de 1910, transferindo, em seguida, sua residência, para a cidade de Pitangui, onde instalou, com êxito, sua banca de advocacia, além de se transformar no principal colaborador político de seu tio, dr. José Gonçalves de Souza, que exercia, na importante cidade mineira, expressiva liderança.
Ele se casou, em janeiro de 1912, com a distinta e prendada senhora dona Alzira Gonçalves de Matos, tornando – se, pois, cunhado do dr. Mário Gonçalves de Matos. O dr. Alcides Gonçalves de Souza faleceu, em 13 de março de 1957, sendo sepultado em Belo Horizonte. (SOUZA, 2002).
Inaugurada em 23 de abril de 1931, a Colônia Santa Isabel, instalada no município de Betim, a 30 quilômetros de Belo Horizonte, local onde se enclausuravam pessoas com a doença de lepra e atualmente chamada de hanseníase, vive hoje dias de glória, uma vez que a assustadora doença está praticamente controlada no Brasil.
As pessoas que descobriam serem portadoras da enfermidade eram abandonadas pelas famílias e, como inválidas, eram levadas para a colônia, onde cavam à mercê da sorte, sem a menor chance de sobrevida, visto que, na época, a medicina não possuía conhecimentos profundos da doença, o que impedia que os doentes se curassem.
Naquele tempo os hansenianos eram obrigados a se isolarem na pequena comunidade que era cercada com correntes para impedir o acesso de transeuntes que não fossem portadores da doença. (Blog Notícias de Minas)
Referências:
Pesquisa, Organização, Síntese e Arte: Charles Aquino
Colaboração: Terezinha Pereira (Pará de Minas/MG)
Fonte Impressa: Jornal de Itaúna 17 de setembro de 1933, nº58, pág.1.
Fonte primária: Texto do Museu Sagarana (cidade de Itaguara/MG) sobre “Os Males da Época” década 1930’s.
Impaludismo:
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/impaludismo/2779/
Hanseníase: disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/26/hanseniase/
Acervo Portal da Colônia Santa Isabel. Hoje em Dia: https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/ filhos-de-pessoas-com- hansen%C3%ADase-ter%C3%A3o-de-ser-indenizados-pelo-estado-1.673114
Acervo Portal da Colônia Santa Isabel: Jornal O Tempo: https://www.otempo.com.br/o-tempo-betim/homem-foi-morto-a-luz-do-dia- na-colonia-st-izabel-1.20052
Acervo: Professor Marco Elísio Chaves Coutinho, Charles Aquino.
Texto: SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. ITAÚNA: sua trajetória política, social religiosa, econômica e cultural… : 1765-2002, BH, Ed. Santa Clara, 2002, p.179,180,182.
Fonte Impressa: Hemeroteca Digital Brasileira – Jornal A Noite: Suplemento, 1942, p.2. edição 709
Texto: COLÔNIA SANTA ISABEL, O HOMEM E A LEPRA.
http://jornalistaruitherferrao.blogspot.com/2007/06/colnia-santa-isabel-o- homem-e-lepra_19.html