Ramon MARRA*
Então
nos enamoramos e, apaixonados nos tornamos.
Dentro desta fogueira de desejos, nos descobrimos, nos conhecemos, nos tornamos cúmplices do corpo e do prazer.
Dentro desta fogueira de desejos, nos descobrimos, nos conhecemos, nos tornamos cúmplices do corpo e do prazer.
Assim,
passamos a não ser mais dois, senão um indivisível casal apaixonado entre juras
de sonhos e fantasias que nos consumiam em chamas como sarças ardentes.
Sem
nos dar conta descobrimos que a paixão deu lugar ao compromisso com os nossos
corações.
Já não havia ingenuidade em nossos olhares. Não existia mais a frágil ansiedade de tocar, sentir e contemplar os corpos somente pela força do prazer.
Já não havia ingenuidade em nossos olhares. Não existia mais a frágil ansiedade de tocar, sentir e contemplar os corpos somente pela força do prazer.
Era
algo mais....
Havia
sim tudo isso, mas fortalecido por uma energia maior, mais madura, mais
visionária, mais complementar. Havia sim a paixão se despedindo para que o amor
se tornasse bem-vindo.
O
olhar não era o mesmo.
O
tocar já se comprometia com o sentir.
Os detalhes já se envolviam em grandes
valores.
O
amor tomou conta, tomou os corações, sequestrou a vida, as vidas. Assim não éramos
um, mais um que geravam dois.
Eis
então, que entrou em nossas vidas a matemática do existir. Minhas virtudes
transbordaram minha amada.
As
delas, semeavam meu coração.
Percebemos
que ao nos permitir vivenciar está história, nos transformamos em personagens
do amor.
Fundo,
insistente, explícito e livre ele transformou nossas vidas.
Agora
juntos, nossa existência mostra que a vida pode oferecer tudo aqueles quem se
permitem dividir, mas acima de tudo complementar e crescer.
Não
se compreende o amor de um casal enquanto esta energia não se transforma em
realização de sonhos, conquistas, vitórias, lutas e desejos a dois.
Amar
é caminhar crescendo juntos....
Amar
é caminhar crescendo...
Amar
é caminhar...
Amar
é....
*Pós-Graduação
em Psicopedagogia
Organização: Charles Aquino
Acervo: Shorpy