Professor
Marco Elísio Chaves Coutinho fala sobre a história dos moinhos d’água que existiram na cidade de Itaúna. Os moinhos d'água que dominaram as margens do rio São João por muitos anos representam uma parte crucial da história e da identidade dessa cidade. O Professor Marco Elísio nos oferece uma janela para o passado, onde essas estruturas desempenharam um papel vital na vida cotidiana e na economia local.
Esses moinhos não eram meramente engenhos de moagem, mas centros de atividade comunitária, onde o milho era transformado em fubá de angu, um alimento básico na dieta da região. Através das palavras do Professor Coutinho, somos transportados para uma época em que a vida seguia o ritmo das águas do rio, e a moagem nos moinhos era uma atividade essencial que unia as pessoas em torno de um bem comum: o alimento.
A localização desses moinhos às margens do rio São João não era apenas uma questão prática, mas também simbólica. O rio, com suas águas fluindo constantemente, fornecia não apenas a energia necessária para mover as rodas dos moinhos, mas também uma conexão com a natureza que permeava a vida da comunidade.
A história dos moinhos d'água em Itaúna é, portanto, mais do que uma simples narrativa sobre engenhos de moagem. É uma história de como as comunidades se adaptam e prosperam em harmonia com o meio ambiente ao seu redor. É uma história de inovação e trabalho árduo, onde a engenhosidade humana se encontra com os recursos naturais para sustentar a vida.
Olhar para o passado dos moinhos d'água em Itaúna não apenas nos permite entender melhor a história dessa cidade, mas também nos convida a refletir sobre a importância de preservar e valorizar nosso patrimônio histórico. Essas estruturas são testemunhas silenciosas de um tempo passado, mas sua história continua a ecoar através das gerações, lembrando-nos da nossa conexão com o passado e da importância de honrar nossas raízes.
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