Da esquerda para direita: Gilbertina
e Antonio Marques Filho, Noemia e Marcelo Machado, Iná e Hersio Koscky Antunes,
Benigna e Osmar Antunes, Atide e Paulo Emidio Moreira (único homem e o mais
velho de 14 filhos), Serafim Moreira (o patriarca) e Gilbertina Santos Moreira
(Da. Betina, a matriarca), Heliete e Olimpio Nogueira, Ma. Candida e Amadeu
Porto Filho, Nancy e Elpidio Alves de Sousa, Climeny e Helenio Amaral.
Solteiras e sentadas da esquerda para direita estão: Eleuza (Clelio Corradi),
Dilcea (Naphitali Drummond), Zuleika (Reinaldo Del Persio), Vany (Milton Lage
de Faria) e Onilda (Eustaquio Guimarães). Os pequenos já são netos. Deve ter
sido tirada em 1956.
Serafim Moreira & Gilbertina Santos Moreira
Serafim
Moreira Neto e Gilbertina Santos Moreira (Da. Betina) tiveram 14 filhos, o
primeiro filho foi homem Paulo Emydio e os outros 13 filhos foram todas meninas
que acabaram sendo conhecidas por "betinas".
Recebi
um e-mail com a foto de toda a família de Serafim e Dª Betina. Foi-me enviado
pelo meu amigo Charles Aquino, que o recebeu de PAULA BRITO filho de Amadeu
Porto Filho e de Maria Cândida Porto, (neta de Serafim e Betina). Perguntava-me
se conhecia alguém na foto. Foi com grande satisfação que pude rever toda aquela
família, pois conheci e conheço pessoalmente a todos.
Eram
vizinhos de meus avós paternos. Embora não tenhamos parentesco algum, nossas
famílias (Nogueira, Franco, Moreira e Porto), estão ligadas por laços de
amizade e casamento.
Vejamos como eram estas ligações: há cerca de 8 anos, meu
pai Sebastião Franco pediu-me para levá-lo até à fazenda de AMADEU PORTO, pai
de PAULA, (na ocasião ele disse a meu pai que havia perdido um filho de
acidente de carro), situada no lugar denominado Angu Seco, onde meu pai, quando
mais jovem, frequentava assiduamente, quando a fazenda pertencia ao Sr. Aluísio
Guimarães.
Lá
chegando fomos recebidos por AMADEU e MARIA CÂNDIDA. Serviram-nos um café e meu
pai quis dar uma volta pela casa para relembrar os tempos em que ele a
frequentava. Uma semana depois, recebemos a notícia do falecimento de AMADEU.
Foi um choque para meu pai, pois além da amizade, conhecia também todos os
irmãos. Um tio de Paula, AZUREM VIEIRA PORTO, irmão de Amadeu, era um dos
melhores amigos de meu pai e, com a esposa, foram padrinhos de Batismo de minha
irmã caçula.
Agora
a ligação da família PORTO com os FRANCO: outro irmão de Amadeu, ARY VIEIRA
PORTO, foi casado com Maria Franco
Porto, irmã de meu pai Sebastião, conhecida como MARICOTA. Suas filhas,
minhas primas, são também primas de Paula. Com relação ao PAULO EMÍDIO, eu o
conheci pessoalmente e conversamos algumas vezes.
Um
sobrinho de Serafim, filho de seu irmão Aristides, chamado RENATO, tem uma
propriedade rural vizinha à que Paulo tinha e, às vezes nos encontrávamos lá.
Paulo me chamava de Tião Franco (apelido de meu pai).
Este
sobrinho de Serafim, RENATO MOREIRA, é o elo de ligação com família NOGUEIRA,
pois foi casado com minha tia, irmã de minha mãe, ALICE NOGUEIRA a Miss Itaúna
1949 (no site conhecerão melhor esta minha tia, num artigo escrito por mim).
Gilbertina
e Antônio Marques são muito conhecidos e queridos na sociedade itaunense e são
um dos casais fundadores do Clube Tropical. O mesmo acontece com Noêmia e
Marcelo. JOSÉ RENATO, filho deste casal, é casado com minha sobrinha SAIONARA e
o pai, MARCELO, foi meu colega de trabalho por mais de 20 anos na extinta
Cia.Industrial Itaunense. Conheço bem Hércio e Iná. Conheci bem Benigna e
Osmar.
Com
Heliete e Olympio (PINHO), minha esposa e eu tivemos fortes laços de amizade,
pois, por várias vezes trabalhamos na Pastoral da Família da nossa Paróquia.
Semanalmente, PINHO e eu, juntamente com outros companheiros, nos reuníamos no
Grupo de Oração.
Conheço também Elpídio e Nanci. Sobre Climeny (falecida precocemente) e
Helenio, conheci apenas, sem nenhum vínculo de amizade. Com relação à Eleusa
nossa convivência foi bem mais próxima. Minha esposa e eu cursávamos Pedagogia
e a Eleusa era nossa colega de classe.
Tivemos
uma convivência diária durante quatro anos. Infelizmente ela também partiu mais
cedo. Sua filha Sephora trabalhou por algum tempo na mesma empresa que eu. A
Dilcea, Vany e Onilda eu apenas as conheço. Finalmente com relação à Zuleika,
eu a conheço desde a década de 60, quando ela e minha irmã Maria Angélica,
trabalharam juntas na ex-Mobiliadora Popular, onde hoje é o Bradesco.
Era de
propriedade um tio de Paula, o Azurem Vieira Porto. No final de tudo, a casa
onde Serafim e Dª Betina moraram e criaram os filhos, ficou nas mãos do único
homem da casa, PAULO EMIDIO.
Tendo
falecido e também a esposa Atide, o filho ÁTILA e irmão herdaram tudo. Por
algum tempo funcionou como Restaurante. Há cerca de um ano decidiram demolir e,
pelas conversas que ouço, já começaram as obras para construção de uma
Academia.
Quando soube da demolição apressei-me em tirar uma foto, mas o
trânsito naquele trecho atrapalhou e a foto não ficou muito boa. Isto é tudo
que posso dizer sobre esta honrada respeitável família.
Texto:
Juarez Nogueira Franco
Colaboração & Fotografia:
Paula Brito
Organização:
Charles Aquino