sexta-feira, abril 13, 2012

CEMITÉRIO ANTIGO

    SEGUNDO CEMITÉRIO DE ITAÚNA

Foram os missionários Barbôneos e o povo que construíram o segundo cemitério de Itaúna. Foram gastos vários meses e a construção ocupou centenas de pessoas. Pela madrugada, logo após as pregações da manhã, os Barbôneos reuniam os fiéis e se dirigiam em fila para o morro da Lage e de lá traziam as pedras para os muros.

Estes, obra perfeita e admirável de alvenaria de pedra seca, foram demolidos em 1933 para o início das obras da nova matriz e depois abandonadas.  Diz a lenda que a primeira pessoa enterrada nele foi uma criancinha, filha de uma moça solteira que vivia no arraial.

Contam assim: Tendo o frei Eugênio pedido que o povo plantasse roseiras e outras flores no cemitério, essa moça, galhofando, dissera:  A única roseira que tenho é essa (indicou a criança); e essa não plantarei. Dois dias depois estava morta a menina, e foi a primeira pessoa sepultada no cemitério...

Mas a história não confirma a lenda. O primeiro cadáver sepultado no cemitério de Frei Eugênio foi o crioulo Fortunato, escravo de Capitão Felizardo Gonçalves, em 21 de dezembro de 1853.

 Segundo cemitério, hoje Escola Estadual José Gonçalves de Melo

    Vista Panorâmica de Itaúna Década: 20          




Referência:
Acervo: professor Marco Elísio Chaves Coutinho
Fonte: Jornal O paroquial 2001
Organização: Charles Aquino

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