SEGUNDO CEMITÉRIO DE ITAÚNA
Foram
os missionários Barbôneos e o povo que construíram o segundo cemitério de
Itaúna. Foram
gastos vários meses e a construção ocupou centenas de pessoas. Pela madrugada,
logo após as pregações da manhã, os Barbôneos reuniam os fiéis e se dirigiam em
fila para o morro da Lage e de lá traziam as pedras para os muros.
Estes,
obra perfeita e admirável de alvenaria de pedra seca, foram demolidos em 1933
para o início das obras da nova matriz e depois abandonadas. Diz a lenda que a primeira pessoa enterrada
nele foi uma criancinha, filha de uma moça solteira que vivia no arraial.
Contam
assim: Tendo o frei Eugênio pedido que o povo plantasse roseiras e outras
flores no cemitério, essa moça, galhofando, dissera: A única roseira que tenho é essa (indicou a
criança); e essa não plantarei. Dois
dias depois estava morta a menina, e foi a primeira pessoa sepultada no
cemitério...
Mas
a história não confirma a lenda. O primeiro cadáver sepultado no cemitério de
Frei Eugênio foi o crioulo Fortunato, escravo de Capitão Felizardo Gonçalves, em
21 de dezembro de 1853.
Segundo cemitério, hoje Escola Estadual José Gonçalves
de Melo
Vista Panorâmica de Itaúna Década: 20
Referência:
Acervo: professor Marco Elísio Chaves Coutinho
Fonte: Jornal O paroquial 2001
Organização: Charles Aquino
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