Esta
pesquisa, objetiva divulgar algumas páginas da história de Itaúna, em parte, quase desconhecidas ou esquecidas!
No local onde hoje se encontra a Igreja Matriz
de Itaúna, “foi construída em 1840 a capelinha da Senhora do Rosário que os
pretos edificaram em horas de folga”. (DORNAS, p.22).
Através da Resolução de nº 209 do dia 7 de abril do ano de 1841, era criada a Paróquia de Sant’Anna, sendo o seu primeiro pároco, o Padre Antônio Domingues Maia, importante lembrar que, até no ano de 1853, a Capela de Sant’Anna (hoje Igreja do Rosário) era a Igreja Matriz e que depois desta data, o terceiro pároco, Pe. João Batista de Miranda realizou a permuta das capelas: a Matriz passaria para baixo na praça dr. Augusto Gonçalves, ficando a Capela do morro para Nossa Senhora do Rosário.
Através da Resolução de nº 209 do dia 7 de abril do ano de 1841, era criada a Paróquia de Sant’Anna, sendo o seu primeiro pároco, o Padre Antônio Domingues Maia, importante lembrar que, até no ano de 1853, a Capela de Sant’Anna (hoje Igreja do Rosário) era a Igreja Matriz e que depois desta data, o terceiro pároco, Pe. João Batista de Miranda realizou a permuta das capelas: a Matriz passaria para baixo na praça dr. Augusto Gonçalves, ficando a Capela do morro para Nossa Senhora do Rosário.
O
padre João Batista de Miranda, iniciou a ampliação da Matriz em 1854, com a
ajuda de pessoas do arraial, em sua maioria grandes fazendeiros. No decorrer da
construção, houve um desentendimento entre os colaboradores. “Acontece, porém,
que cada um dos fazendeiros queria a porta principal voltada para o lado da sua
fazenda e isso constituiu um impasse insolúvel na época, que fez paralisar por
dois anos as obras já iniciadas” (DORNAS, p.22).
Nesta “querela santa”, o padre Miranda propôs uma condição: aquele que mais fizesse doações para as obras, a igreja seria voltada para o seu lado. A família dos Coelho Duarte ganhou a disputa, todavia, o padre Miranda foi prudente e para que todos ficassem satisfeitos, “fez abrir de cada lado uma porta, o que a nova matriz também conservou” (DORNAS, p.24).
Nesta “querela santa”, o padre Miranda propôs uma condição: aquele que mais fizesse doações para as obras, a igreja seria voltada para o seu lado. A família dos Coelho Duarte ganhou a disputa, todavia, o padre Miranda foi prudente e para que todos ficassem satisfeitos, “fez abrir de cada lado uma porta, o que a nova matriz também conservou” (DORNAS, p.24).
Na
década de 1954, o Monsenhor Hilton Gonçalves de Souza, escreveu um artigo:
“Itaúna e seus Vigários”, relatando sobre a história religiosa da paróquia e de
seus párocos, do período de 1841 até 1943, dizendo que, “graças a Deus, neles,
Itaúna sempre teve exemplo de moderação e de virtudes, frequentemente admiráveis”
(ACAIACA, p.153). O Monsenhor diz que, esta história poderia ser dividida em
dois períodos distintos – o Antigo e o Novo.
Sobre
o “período novo”, segundo nos informa o Monsenhor Hilton, inicia-se a partir do
ano de 1924 com o Padre Cornélio, o qual, foi o 6º pároco de Itaúna.
Com
o Pe. Cornélio Pinto da Fonseca, abre-se um período novo, segundo período.
Colocou - o Deus em Itaúna, com a missão de realizar, na Paróquia uma
transformação formidável. Cabe-lhe a glória de ter rasgado, aos olhos do povo,
um quadro novo, um cenário realista – de mostrar-lhe a religião como alguma
coisa séria, que envolve toda a nossa existência e criar, de fato, uma vida
cristã, na Paróquia.
Por isto mesmo, creio eu, foi o maior de todos os vigários de Itaúna, o que realizou trabalho mais difícil – vencendo preconceitos, destruindo uma mentalidade secularmente errada. Não vai isto em desdouro dos grandes sacerdotes que lhe seguiram o caminho. Mas foi ele o iniciador e o realizador desta obra admirável.
Por isto mesmo, creio eu, foi o maior de todos os vigários de Itaúna, o que realizou trabalho mais difícil – vencendo preconceitos, destruindo uma mentalidade secularmente errada. Não vai isto em desdouro dos grandes sacerdotes que lhe seguiram o caminho. Mas foi ele o iniciador e o realizador desta obra admirável.
Vivo,
espirituoso, alegre, sabia compreender e amar o povo. Não se enquadrava nos
ângulos apertados do rigorismo - mas era cioso dos direitos e dos interesses da
Igreja. Fundou associações religiosas, remodelou as existentes, organizou o
serviço religioso e criou, em Itaúna, um círculo de admiração e de amizade, que
só desaparecerá, quando se extinguirem as gerações que lhe aprenderam exemplo
de virtudes e receberam os seus admiráveis ensinamento (ACAIACA, p.154).
No
dia 7 de outubro de 1924, chegava em Itaúna o Pe. Cornélio Pinto da Fonseca
sendo o coadjutor do Pe. João Ferreira Álvares da Silva, quinto padre da
Paróquia de Sant’Anna.
O Pe. João Ferreira, enviou um pedido ao Bispado de Belo Horizonte, informando o desejo de trabalhar na Santa Casa de Itaúna, o qual, foi prontamente atendido conforme carta enviada de Dom Antônio dos Santos Cabral:
O Pe. João Ferreira, enviou um pedido ao Bispado de Belo Horizonte, informando o desejo de trabalhar na Santa Casa de Itaúna, o qual, foi prontamente atendido conforme carta enviada de Dom Antônio dos Santos Cabral:
Por mercê de Deus e da Santa Fé
Apostólica, Bispo de Belo Horizonte. Aos seus esta Provisão virem, Saudações,
Paz e Bênçãos no Senhor. Fazemos saber que, atendendo nós ao bem espiritual do
rebanho que pela Divina Misericórdia, foi confinada à nossa pastoral solicitude
e querendo que os fiéis da Paróquia de Itaúna deste nosso Bispado não fiquem
privados de pastor que zele de sua eterna salvação: Havemos por bem prover,
como pelo presente nossa Provisão, faremos na recuperação de Vigário
Encomendado dessa Igreja, com as faculdades ordinárias por tempo de um ano se
antes não determinarmos o contrário, ao Pe. Cornélio Pinto da Fonseca, servirá
este cargo com convêm ao serviço de Deus e aos bens das almas de seus
paroquianos.(TOMBO, p.7v).
O
Pe. Cornélio Pinto da Fonseca, no dia 8 de dezembro de 1924 era nomeado pároco
da paróquia de Sant’Anna de Itaúna e o Pe. João Ferreira Álvares era nomeado
capelão da Santa Casa de Itaúna. Por
ocasião desta posse o Pe. Cornélio elaborou um Inventário dos pertences da Igreja Matriz:
DESCRIÇÃO MATERIAL QUANTIDADE
Almofadas
|
2
|
|
Almofadas decentes
|
2
|
|
Altar da Imaculada Conceição
|
1
|
|
Altar de São Vicente
|
1
|
|
Altar do Sagrado Coração de Jesus
|
1
|
|
Alvas[1]
de missa
|
9
|
|
Âmbula[2]
|
1
|
|
Amito
|
17
|
|
Andores
|
2
|
|
Armário grande
|
Madeira
|
1
|
Armário pequeno
|
Madeira
|
1
|
Aureolas
|
Folhas Flandres
|
2
|
Aureolas[3]
pequenas
|
Prata
|
2
|
Bancos velhos
|
Madeira
|
14
|
Banqueta de 6 grandes castiçais
niquelados e 1 crucificado
|
Metal
|
1
|
Bilha
|
Barro
|
1
|
Cadeiras velhas
|
Palhinha
|
13
|
Caixas velhas
|
9
|
|
Cálice
|
Dourados
|
3
|
Cálice
|
Prata
|
1
|
Cálice dourado na Santa Casa
|
1
|
|
Cálices de Sacristia
|
2
|
|
Campainhas quebradas
|
Metal
|
2
|
Campainhas velhas em serviços
|
Metal
|
2
|
Camporaes
|
2
|
|
Capa asperges branca com o véu
correspondente
|
1
|
|
Capa de asperges preta e velha
|
1
|
|
Capa de asperges[4]
rica com o véu correspondente
|
1
|
|
Capa roxa
|
1
|
|
Capa roxa da Cruz
|
1
|
|
Capa verde de São João
|
1
|
|
Capa vermelha de São João
|
1
|
|
Castiçal pequeno
|
Madeira
|
9
|
Castiçal Niquelado médio
|
Metal
|
6
|
Castiçal Niquelado pequeno
|
Metal
|
12
|
Casula[5]verde conservada com estola, balsa e manípulos velhos
|
1
|
|
Cômoda grande
|
Madeira
|
1
|
Cômoda pequena
|
Madeira
|
1
|
Concha Batismal
|
Metal
|
1
|
Concha para hóstias
|
Madeira
|
1
|
Confessionários aberto
|
2
|
|
Corporaes
|
3
|
|
Crucificados
|
Madeira
|
1
|
Crucificados niquelados[6]
|
Metal
|
2
|
Cruz para procissões
|
Metal
|
1
|
Custódia[7]
|
1
|
|
Dalmática[8]
|
Par
|
1
|
Dalmática duas cores
|
Par
|
1
|
Dalmática
preta
|
Par
|
1
|
Estandartes velhos
|
7
|
|
Estantes de Côro
|
2
|
|
Estantes de missal velho
|
3
|
|
Estolas paroquiais imprestáveis
|
2
|
|
Ganchos
|
4
|
|
Genuflexórios velhos
|
3
|
|
Grande Caldeira de Água Benta
|
1
|
|
Grande Cruz
|
Prata
|
1
|
Guião branco de fazenda
|
1
|
|
Guião roxo
|
1
|
|
Guião Vermelho
|
1
|
|
Harmonium
|
1
|
|
Imagem de João Batista
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora da Conceição
pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora das Dores grande
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora de Lourdes
|
Carton-pierre[9]
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora de Lourdes
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora do Carmo
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora Sant’ Anna
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nossa Senhora Sant’ Anna
pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de Nosso Senhor Morto
|
1
|
|
Imagem de Santa Ignez
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem de Santo Anjo
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem de Santo Antônio
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Benedito pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Francisco
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Geraldo
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem de São José
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Sebastião pequena
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem de São Sebastião pequena
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Thomaz
|
Madeira
|
1
|
Imagem de São Vicente pequena
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem do Espírito Santo
|
Madeira
|
1
|
Imagem do Menino Jesus pequena
|
1
|
|
Imagem do Sagrado Coração de Jesus
grande
|
Carton-pierre
|
1
|
Imagem do Sagrado Coração de Jesus
pequena
|
Carton-pierre
|
1
|
Jarras
|
Vidro
|
15
|
Jarras
|
Louça
|
12
|
Jarras
|
Vidro
|
5
|
Jarras
|
Barro
|
2
|
Lâmpada do Santíssimo Sacramento
|
Vidro
|
1
|
Lâmpada do Santíssimo Sacramento pequena
|
Metal
|
1
|
Mesa nova
|
1
|
|
Mesa pequena
|
1
|
|
Mesas velhas
|
3
|
|
Missaes gasto
|
Livro
|
1
|
Missaes iprestáveis
|
Livro
|
5
|
Missaes novos
|
Livro
|
2
|
Missal[10]
velho na Santa Casa
|
1
|
|
Opas
|
8
|
|
Oratório para Santos Óleos
|
Madeira
|
1
|
Pallio branco velho
|
1
|
|
Par de galhetas
|
Vidro
|
1
|
Paramento branco rico
|
1
|
|
Paramento antigo
|
1
|
|
Paramento branco estragado
|
2
|
|
Paramento branco-vermelho
|
1
|
|
Paramento conservado de 2 cores roxa e
verde
|
1
|
|
Paramento preto novo
|
1
|
|
Paramento preto velho
|
1
|
|
Paramento roxo
|
1
|
|
Paramento verde estragado
|
1
|
|
Paramento vermelho
|
1
|
|
Paramento vermelho velho
|
1
|
|
Paramento vermelho velho
|
1
|
|
Paramento vermelho velho
|
1
|
|
Pedras d’ara[11]
- Sacras velhas para 2 altares
|
4
|
|
Pequena Eça
|
1
|
|
Pequeno oratório do Sagrado Coração de
Jesus
|
1
|
|
Pia Batismal
|
1
|
|
Pia de água Benta
|
Pedra
|
1
|
Píxide pequeno para comunhões de
enfermos
|
1
|
|
Pote
|
Barro
|
1
|
Pratinho de galhetas
|
Vidro
|
1
|
Púlpito conservado
|
1
|
|
Púlpito velho
|
1
|
|
Quadro de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro
|
1
|
|
Quadro de Nossa Senhora Sant’ Anna
|
1
|
|
Quadros da via-sacra
|
14
|
|
Relicário para Viático
|
Metal
|
1
|
Salva
|
Vidro
|
1
|
Sanguíneos[12]
|
19
|
|
Semana Santa (S.P.Q.R.)[13]
|
Bandeira
|
1
|
Singulos
|
4
|
|
Sinos
|
4
|
|
Sobrepeliz de coroinhas
|
4
|
|
Toalha de cabide pequena
|
6
|
|
Toalhas capas de altar
|
3
|
|
Toalhas de Altar-mor
|
17
|
|
Toalhas de cabide
|
3
|
|
Toalhas de mesa da comunhão
|
7
|
|
Tochas
|
4
|
|
Turíbulo
|
Metal
|
1
|
Turíbulo[14]
velho
|
2
|
|
Umbela
|
1
|
|
Varas de Estandartes
|
12
|
|
Vaso velho para Santos Óleos
|
1
|
|
Velha escada
|
1
|
|
Velhos tapetes
|
2
|
|
Véu encarnado
|
1
|
No
ano de 1926, o Pe. Cornélio fez um “Remodelamento da Matriz”. Eis o relatório:
A Matriz estava em condições nojentas
e miseráveis. Com a graça de Deus e pela reforma completa que sofreu, tomou
outro aspecto bem agradável. O telhado onde se alojavam milhares de morcegos
foi todo removido e outra vez engessado; as paredes caiadas; as grades que no
centro da Matriz formavam uma espécie de V foram suspensas como também 2
púlpitos à altura do côro nas paredes; no assoalho foi aplanado e aí colocados
bancos; todas as figuras muito mal pintadas no forro e outros lugares foram
cobertas por nova tinta a óleo. A importância deste gasto foi de 6:848$145
(seis contos, oitocentos e quarenta e oito mil e cento e quarenta e cinco réis)
(TOMBO, p.14).
A
grande virtude deste trabalho, foi a elaboração do inventário que o Pe.
Cornélio realizou da Velha Matriz de Itaúna, com isso, temos mais informações
sobre a história da nossa paróquia de Itaúna.
REFERÊNCIAS:
FILHO,
João Dornas. Itaúna: Contribuição para a história do município, 1936.
Livro
do Tombo da Paróquia de Sant’Anna de Itaúna -
15/09/1902 a 31/12/1947.
Revista
Acaiaca, 1954.
Diocese
de Divinópolis/Minas Gerais. Disponível em: https://www.diocesedivinopolis.org.br/index.asp?c=padrao&modulo=conteudo&url=5213
Paróquia
Sant’Anna Itaúna. Disponível em:< http://www.paroquiadesantana.com.br/site/index.php
ACERVO:
Instituto
Cultural Maria Castro Nogueira/ Patrícia Gonçalves Nogueira
COLABORADORES:
Professor
Marco Elísio Chaves Coutinho / Itaúna – Minas Gerais
Revmo.
Pe. Professor José Raimundo Batista Bechelaine / Carmo do Cajuru Minas Gerais
PESQUISA E ELABORAÇÃO:
Charles
Aquino, graduando em História, 7º período, UEMG/Divinópolis – MG.
GLOSSÁRIO DAS PEÇAS DO INVENTÁRIO DA MATRIZ
[1]
Alva: Veste branca, longa e por vezes com tenda na barra. Traduz purificação,
alegria, consagração ao serviço da Igreja.
[2]
Âmbula (ou Cibório): A vasilha (de diversos formatos e tamanho e com tampa) que
contém as Partículas (Hóstias Consagradas)
[3]
Algumas imagens de Santos, tinham aureolas ou Resplendor.
[4]
Pluvial ou capa de asperges (latim: cappa, pluviale, casula processaria) é um
paramento litúrgico usado sobretudo no exterior, mas também dentro das igrejas
para bençãos e aspersões com água benta, casamentos sem missa e para os solenes
ofícios divinos
[5]
Casula: Veste sacerdotal igual a uma pequena capa que é usada sobre a alva
(túnica) durante as celebrações. A cor da casula varia de acordo com o tempo ou
circunstâncias litúrgicas: branca, verde, vermelha ou roxa.
[6]
Niquelados: Revestidos de metal de níquel.
[7]
Custódia: O mesmo que ostensório. Uma
peça de ourivesaria usada em atos de culto da Igreja Católica Apostólica Romana
para expor solenemente a hóstia consagrada sobre o altar ou para a transportar
solenemente em procissão.
[8]
DALMÁTICA: Veste própria do Diácono. É colocada sobre a alva e a estola.
[9]
- Carton Pierre ("stone
carton" em inglês) é uma espécie de arte de papier-maché (Papel machê),
imitando escultura de pedra ou de bronze. Foi muito utilizado também como
ornamento de colunas, portas e janelas internas, imitando basicamente pedra,
substituindo o gesso. Definição de
carton pierre: um papier-mâché feito para imitar pedra ou bronze e geralmente
usado para ornamentos estatutários e arquitetônicos.
[10]
MISSAL: Livro Litúrgico que contém todo o formulário e todas as orações usadas
nas celebrações da missa para todo o ano litúrgico.
[11] D’ara:
Letra d, Apóstrofo, ara. Ara é a palavra latina para Altar. É uma pedra
de formato quadrada, contendo relíquias de Santos no altar. No centro do altar,
há uma pequena cavidade onde se coloca uma pedra, comumente de mármore,
denominada, Pedra d'ara, que encerra dentro de si relíquias de santos mártires,
recordando o costume primitivo cristão de celebrar o Santo Sacrifício sobre o
túmulo dos mártires e suas preciosas relíquias. Durante a Missa, o cálice e a
hóstia devem pousar sobre a pedra d'ara.
[12]
SANGUÍNEO, SANGUINHO OU PURIFICATÓRIO: Pequeno pano de forma retangular utilizado
para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a
consagração. Pano retangular que serve para a purificação dos vasos sagrados
(cálice, patena e ambulas).
[13]
Nas irmandades de Semana Santa aparecem estas siglas romanas (SPQR) nos
estandartes com significado em latim: Senatus
Populos Que Romanus .
[14]
Turíbulo: Vaso em que se queima incenso sobre brasas, em cerimônias especiais.
É o mesmo que incensário ou incensório.