terça-feira, agosto 30, 2016

ORGANISTAS MATRIZ DE SANTANA


As organistas da Matriz de Sant’Ana


Padre Rodrigo Botelho Moreira Júnior
Administrador Paroquial da Paróquia
Nossa Senhora Aparecida Itaúna - MG


“Laudate eum in tympano & chorus: laudate eum in chordis & organo.”
“Louvai ‘a Deus’ com tímpanos e coros: louvai-o com as cordas e com o órgão.”

A música sempre esteve presente no culto cristão. Por meio da música e dos instrumentos musicais os fiéis louvam a Deus. A inteligência humana alcança a Deus e este nos responde com a sua graça.
O órgão de tubos foi inventado antes de Cristo, na Grécia. A ideia do instrumento tem a ver com a produção de ar que sustenta várias flautas acionadas por teclas. Em Itaúna nunca tivemos um instrumento assim. Mas contávamos com a ajuda do “irmão” do órgão, o harmônio. Um instrumento de teclas e palhetas, como as de um acordeão, sopradas por um fole. A Matriz de Sant’Ana possuía um rico harmônio com vários registros de sons. Este instrumento foi irreparavelmente danificado pelo tempo. Contudo, antes de encerrar a sua carreira, o harmônio já havia sido substituído por um órgão eletrônico da marca Minami na década de 1970. Quem o comprou para a paróquia foi o Padre José Ferreira Netto, ajudado pelos coristas do Coral Pio XII, que mais tarde veio a se tornar o Coral João XXIII.
As nossas organistas foram todas instruídas pelo antigo harmônio. O instrumento musical é também um professor, ele ensina o discípulo como tocá-lo. O repertório, lembremo-nos que passamos pelo Concílio Vaticano II, era executado, em sua maioria, em latim. Imaginemos que um repertório na língua vernácula foi sendo constituído ao longo dos anos: em escalas diferentes, antes e depois do Concílio. Resgatando do passado os nossos cantos em latim, nosso povo vê neles hoje uma obra de arte, mas, na verdade, antes de tudo, eles são um gesto de fé.
A música, como nos lembra o Concílio Vaticano II, é a nobilíssima serva da liturgia. E, serviram à liturgia, as nossas organistas: D. Maria Sebastiana Nunes, D. Cyrene Morávia de Carvalho, D. Anna Alves Vieira dos Reis e D. Nycia D’Aurea.

D. Maria Sebastiana Nunes

Vem, te rogo
Jesus
meu divino e eterno amor.

Nasceu aos 20 de Janeiro de 1894. Foi casada com o Professor Gabriel Nunes de Souza, ex-Diretor da Escola Normal. Moravam na antiga casa onde funcionava o Restaurante Casa Nobre, bem de frente à Praça Dr. Augusto Gonçalves, onde existe um estacionamento hoje. Era lá que ensinava a alguns alunos “as primeiras letras musicais” ao piano.
Às nossas mãos chegaram, das três missas em latim compostas por ela, duas: Missa em honra a Santa Teresinha, com alguns versos faltosos do “Agnus Dei” (cuja copista é D. Anna Alves); e a Missa de Aleluia, composta no crepúsculo de sua vida e impressa por sua família em 1965. Falecera aos 13 de maio de 1964 em Esmeraldas.
Na apresentação da Missa de Aleluia encontramos estes dizeres de João Guimarães Alves: “Desde os nove anos de idade compôs e executou músicas ao harmônio, muito embora não tivesse recebido, a rigor, uma instrução musical. Sua vocação, sua intuição e bom gosto supriam as deficiências do ensino, que não recebeu. Aplicou-se no entendimento e na transmissão da mensagem da música por irresistível impulso e esforço próprio. (...) Lecionou música em Sabinópolis (para cuja formação e progresso o Prof. Gabriel Nunes de Souza muito lutou ao lado de Sabino Barroso), em Virginópolis, Peçanha, Itaúna e Esmeraldas, cidades essas nas quais deixou vários discípulos. Sua produção musical, (...) é volumosa, incluindo três missas, numerosas peças sacras, hinos escolares e músicas profanas de elevada inspiração. Tudo, se reunido, daria alentado volume”.

D. Cyrene Morávia de Carvalho

Oh! Coração, Sagrado Oasis
de teus filhos que são fiéis.
Oh! Coração que d’amor fazes
cair-nos crentes aos teus pés.

Nasceu na cidade de São Vicente Ferrer, aos 25 de maio de 1913. Desde criança, aprendeu a dominar bem a arte da interpretação ao piano. Veio para Itaúna ainda bem jovem, por causa do trabalho de seu pai que era Engenheiro da Rede Ferroviária, o Sr. Ângelo Gonzaga de Morávia Júnior. Nas terras itaunenses casou-se com o Sr. Manoel Gonçalves de Carvalho.
D. Cyrene tocava em importantes bailes na cidade de Itaúna e a sua fé aliada à sua fama trouxeram-na para a Igreja onde começou a tocar o harmônio e cantar as missas e ofícios litúrgicos. Vizinha da Família Corradi, era organista do Coral onde também cantava o maestro Hermínio Corradi. Muito provavelmente estamos diante da primeira organista da cidade de Itaúna, pois, D. Maria Sebastiana Nunes e D. Anna Alves chegaram depois. D. Cyrene, já doente, foi preparando o espaço para elas chegarem.
Ela pertencia ao Apostolado da Oração e conservava a fé mesmo nos momentos de provações. Já idosa e debilitada, recebia a comunhão em casa – o seu desejo era o de nunca se afastar de Deus. Sempre agiu com solicitude para com as necessidades da Igreja: auxiliava as crianças nas coroações e acompanhava de perto os trabalhos pastorais.
No dia 3 de julho de 2010, aos 97 anos, faleceu D. Cyrene.
No Livro Harpa de Sião, página 46, número 34, onde se encontra a música intitulada “Teu coração é meu cenáculo”, encontramos a letra de D. Cyrene para marcar um pequeno lembrete: “para a missa amanhã 7-6-942”. No mesmo livro na página 93, número 96, cuja música intitulada é “Louvemos Maria”, D. Cyrene pôs outro lembrete: “1/2 ponto abaixo”, indicando uma transposição que faria ao harmônio. Na página final da partitura “Inviolata” de autor ignoto, cópia datada de 27 de novembro de 1951, encontramos estes dizeres: “Ao Coral Hermínio Corradi; Lembrança de Cyrene Morávia de Carvalho”.

D. Anna Alves Vieira dos Reis

Adeus, Imaculada!
Mãe da Consolação.
Doce prenda amada do
meu sincero amor.

Mestre em Educação pela Universidade de Itaúna, Pedagoga, Professora... e, sim, organista! Nascida em Itaúna aos 10 de fevereiro de 1937, teve a sua infância ambientada pelo casario da Rua João de Cerqueira Lima e pela linha férrea.  Sua educação musical também foi ornamentada pelo buril de Maria S. Nunes. Por vezes, D. Maria, ficava lá embaixo, na nave da Igreja, junto ao povo, ouvindo deleitosamente sua discípula tangendo lá do coro da Matriz o antigo harmônio.
Além do harmônio da Matriz de Sant’Ana, D. Anna Alves tocava outro harmônio que pertencia à Casa de Caridade Manoel Gonçalves (acervo do Museu Municipal Francisco Manoel Franco em Itaúna) e ainda, um outro harmônio, que pertencia a Igreja do Coração de Jesus em Santanense (sua caixa e palhetas estão conservadas, mas o teclado não pode ser preservado por causa dos cupins).
Além destes instrumentos, Padre José Ferreira Netto adquiriu um pequeno teclado elétrico que era acoplado à uma espécie de mala. Ele era facilmente transportado para as comunidades rurais. A comunidade de N. Sra. de Lourdes do Córrego do Soldado ouviu o som deste instrumento tocado pela D. Anna.
Contralto de mão cheia, ou melhor, de voz cheia, e corista experiente, tendo passado uma vez os olhos na partitura, não precisava ocupa-los novamente para reler a pauta, já fazia de cor e, por ser coisa sagrada, “de coração”. Por vezes, de tanto traquejo com a partitura, cantava o contralto e ainda tocava o harmônio – fazia as duas coisas juntas, o que é muito difícil. Ao lado de Maria Concebida Viana, a Dunga, cantora e “puxadora” de enredo de samba da nossa terra, entoavam os graves e soleníssimos versos iniciais do “Agnus Dei” da Missa “in honorem Sancti Michaelis Archangelis”.
Ainda encontramos D. Anna Alves andando pelas ruas com a sua pasta de partituras e estudos musicais nas mãos. Este gesto reflete a verdade de que da música seremos eternos aprendizes.

D. Nycia D’Aurea

Sou feliz pois Cristo habita
firme no meu coração.
Ele é quem me dá consolo
na tristeza ou na aflição.

Nascida em Campo Belo no dia 19 de outubro de 1929, recebeu as primeiras instruções ao piano ainda criança no Conservatório de Música em Lavras-MG. Chegou à Itaúna no ano de 1949 e na década de 1970 recebeu das mãos do Padre José Netto a chave do harmônio. Foi D. Nycia quem fez a passagem do harmônio para o órgão eletrônico.
Dedicou-se com afinco à música na Paróquia de Sant’Ana. Vinda da Igreja Presbiteriana apaixonou-se pela fé católica e expressou-a muito bem em sua música e em jeito de ser. Não foi difícil adaptar ao harmônio ou ao órgão as orientações recebidas ao piano. Seu talento fez suprir, com facilidade, o número limitado de teclas do harmônio e as mãos acostumaram-se rapidamente à leveza das teclas do órgão.
De berço italiano, herdou da família, por parte do pai, Gofredo D’Aurea, o temperamento forte, mas como dizem os italianos: “questo è il paese dove tutte le parole sono dolci o sono amare sono sempre parole d'ammore” (Este é o país onde todas as palavras, sejam doces ou amargas, são sempre palavras de amor). O Padre Amarildo se recorda, e muito bem, dos momentos embravecidos da D. Nycia; na verdade, todos nós nos lembramos... Contudo, lembramo-nos ainda mais dos sorrisos, da exigência por excelência, dos ensaios e ensinos, das conversas, daquela voz bonita que, no Domingo de Páscoa, na Missa das sete da manhã, cantava com o Côro João XXIII a música de Bach, “Jesus, Alegria dos Homens”.
D. Nycia tocou outros órgãos em Itaúna. Estes instrumentos ainda ocupam lugar de destaque em algumas Igrejas da cidade. Recordamos vê-la tocar o órgão da Matriz de Nossa Senhora de Fátima no bairro Padre Eustáquio, o órgão da Matriz do Coração de Jesus em Santanense, o órgão da Gruta Nossa Senhora de Itaúna e o órgão da comunidade Maria Mãe da Igreja na Vila Tavares.
Mezzo-soprano, voz de peito, nunca precisou de microfone para fazer ressoar a sua voz pela nave da Igreja Matriz de estilo Neo-Gótico, arquitetura que colabora bastante com a ressonância do som. Tinha rápida leitura de partituras, por vezes, antes das missas ou ensaios, estava a D. Nycia aprendendo o que, em bem pouco tempo, cantaria na missa, como se tivesse ensaiado aquela peça muitas vezes. Ela não tinha medo do novo: saltava do latim para o português e do clássico ao contemporâneo com muita facilidade.
Quando o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso veio à Itaúna, no dia 7 de dezembro de 2001, foi ela quem executou, com mãos firmes e precisas, o Hino Nacional Brasileiro. Com certeza, uma grande emoção invadiu o seu coração ao saber que, por meio da sua arte, poderia oferecer esta honraria àquele chefe de Estado.
Hoje, D. Nycia mora em Lavras-MG e vem visitar-nos às vezes.

Agradecimentos

Sanctus, Sanctus, Sanctus
Sine fine,
Sanctus

Quatro senhoras, quatro esposas, quatro mães, quatro organistas, quatro mulheres de Deus. Ainda ressoam nos ouvidos de muitos itaunenses as músicas tocadas e cantadas por elas. Itaúna lhes deve muito... Somos mui gratos por tudo o que fizeram. Não sei se lhes é sabido, mas as senhoras nos ajudaram a rezar. Deus lhes pague o que fizeram com tanto amor.



http://www.paroquiadesantana.com.br/site/index.php/noticias/160-as-organistas-da-matriz-de-sant-ana

domingo, agosto 07, 2016

CHAFARIZ DE ITAÚNA

ÁGUAS DO CHAFARIZ DE ITAÚNA

1880

Símbolo de abundância de água, o chafariz era local também de sociabilidade e pessoas a parolar. Frequentado por vários tipos de classes, além de buscar água, o local servia para colocar a conversa em dia, enquanto esperavam que seus tonéis fossem enchidos, os responsáveis aproveitavam para “espalhar notícias e principalmente as difamações sobre seus patrões ”.

Segundo nos informa Marjolaine Carles, Vila Rica (hoje Ouro Preto) “dava um banho´d’agua” no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais final do século XVIII, a capital tinha dezoito chafarizes mais tantos outros espalhados pelas redondezas da sede do governo, o qual contava com uma população de 8 mil habitantes.  Neste ponto, o Rio de Janeiro, Capital da Colônia, perdia de muito longe para Minas Gerais, tinha somente apenas onze chafarizes para cerca de 30 mil habitantes. 

Nestes chafarizes, além de ofertas de abundantes águas e boas prozas, eram locais de grande proliferação de atividades urbanas – domésticas, artesanais, industriais, sustentando profissões de aguadeiros e lavadeiras.  A isto, segundo nos informa Claudia Lopes, o chafariz era uma obra pública e tinha a importância e caráter, sendo classificados em três grupos: funcionais, decorativos e monumentais[1].

    Em Sant’Anna de São João Acima (hoje Itaúna), a Assembleia Legislativa Provincial de Minas Geraes, autorizava o projeto de nº 181  para construção de um chafariz:

Art. Único. Fica o governo autorizado a despender a quantia de 4:000$000 (quatro contos de réis) com a construção de um chafariz no arraial de Sant’ Anna de São João Acima, pertencente ao município do Pará, comarca de Sete Lagoas; revogadas as disposições.
Sala das sessões, 22 de outubro de 1880 -  Costa Sena, Amaro, José Rufino, Ferras Junior, Ovídio de Andrade, Drummond.

O valor de quatro contos de reis, para a construção de um chafariz em Sant’ Anna de São João Acima naquele período, seria uma quantia muito expressiva e opulenta.  

O papel social e urbano dos chafarizes em Minas Gerais no final do século XVIII e início do XIX, destacando o chafariz como um símbolo não apenas de abundância de água, mas também como um espaço de convivência social e desenvolvimento urbano. Em locais como Vila Rica (atual Ouro Preto) e o arraial de Sant'Anna de São João Acima (atual Itaúna), essas estruturas desempenhavam funções vitais, tanto práticas quanto simbólicas.

A importância do chafariz ia além de sua função de fornecimento de água. Esses locais eram pontos de encontro onde diferentes classes sociais se reuniam para buscar água e, ao mesmo tempo, interagir. Pessoas conversavam e até colocavam as notícias em dia fazendo seus "fuxicos". Assim, os chafarizes desempenhavam um papel de comunicação informal, sendo centros de sociabilidade e troca de informações. Esse aspecto mostra que, além de resolver uma necessidade básica da população, eles eram fundamentais para a formação de laços sociais nas comunidades.

A comparação entre Vila Rica e a cidade do Rio de Janeiro no final do século XVIII ressalta o contraste no número de chafarizes entre as duas regiões, evidenciando o avanço de Minas Gerais em termos de abastecimento de água pública. Enquanto Vila Rica, com uma população de 8 mil habitantes, tinha dezoito chafarizes, a capital da Colônia, com cerca de 30 mil habitantes, possuía apenas onze. 

Isso mostra como o planejamento urbano e o investimento em infraestrutura em Minas Gerais eram mais desenvolvidos em relação ao Rio de Janeiro. O chafariz também fomentava o desenvolvimento de profissões relacionadas ao abastecimento e uso de água, como aguadeiros e lavadeiras. Isso transformava esses monumentos em pontos estratégicos de atividades econômicas urbanas, servindo para além de um simples abastecimento de água, mas também para sustentar práticas cotidianas e artesanais que estruturavam a vida da cidade.

De acordo com a classificação de Claudia Lopes, os chafarizes podiam ser funcionais, decorativos ou monumentais. Os funcionais eram utilitários e simples, localizados fora dos centros comerciais e administrativos. Já os decorativos tinham elementos ornamentais que valorizavam a paisagem urbana. Por fim, os monumentais eram grandes obras de arte, com complexos elementos barrocos e localizados em pontos de destaque das cidades.

Em Sant'Anna de São João Acima, a construção de um chafariz em 1880, autorizada pela Assembleia Legislativa Provincial de Minas Gerais, demonstra o empenho da administração pública em melhorar o abastecimento de água e, ao mesmo tempo, em valorizar o espaço urbano. O valor de quatro contos de réis destinado a essa construção revela o grande investimento financeiro necessário para essas obras de infraestrutura, o que indica a importância que esse tipo de empreendimento tinha para as autoridades da época.

Expandindo essa análise, podemos refletir sobre a relevância dos chafarizes não apenas como fontes de água, mas também como símbolos de poder público e de urbanização. Eles eram um marco de desenvolvimento e civilidade, demonstrando como o espaço público era pensado e utilizado em sociedades do passado. A presença de monumentos como esses reafirma a centralidade da água na organização da vida cotidiana, não apenas como recurso, mas como elemento de articulação social, política e cultural.

Ao considerar a construção de um chafariz em Sant'Anna de São João Acima, é possível perceber que a obra pública transcende o simples objetivo de fornecer água. Ela se insere em um contexto mais amplo de desenvolvimento urbano e social, refletindo o papel das infraestruturas públicas na promoção do bem-estar coletivo e na construção da identidade das cidades. O investimento em chafarizes demonstra o reconhecimento da água como um recurso vital e estratégico para a vida urbana, mas também como um meio de promover a coesão social, a estética urbana e o desenvolvimento econômico.

Em suma, os chafarizes eram mais do que estruturas utilitárias; eles eram elementos integradores do espaço público, promovendo tanto a funcionalidade quanto a beleza e a sociabilidade nas cidades. Eles simbolizavam a interseção entre o cotidiano e o extraordinário, entre o pragmático e o ornamental, moldando a paisagem urbana e as relações humanas em torno de um recurso essencial: a água.




[1] - Funcionais: monumentos utilitários com pouquíssima ornamentação e quase nenhuma preocupação estética, geralmente afastados dos centros administrativo e comercial da vila. Exemplos: ponte do padre faria e chafariz da rua das cabeças
- Decorativos: começa a haver uma maior preocupação com a ornamentação das ruas, sendo que nesses monumentos já aparecem elementos em cantaria, ainda que pequenos. Exemplos: ponte do pilar, chafariz do rosário e chafariz da rua barão de ouro branco.
- Monumentais: obras que ocupavam posição de destaque na paisagem da cidade,sendo de grandes proporções e merecendo extremo cuidado no desenho e execução. Apresentamse bem ornamentados, dotando de diversos elementos barrocos. Exemplos: ponte de antônio dias, chafariz de marília e chafariz dos contos.


Referências:

CARLES, Marjolaine.  Fontes sob controle: Revista de História, 2013.

LOPES, Claudia. Arquitetura oficial no período colonial: um estudo sobre as pontes e chafarizes de Ouro Preto. 

Fotografia ilustrativa.

Jornal: A Actualidade -  Ouro Preto, 1880. n° 127 p.3.

Elaboração e Pesquisa: Charles Aquino, graduando em História pela UEMG/Divinópolis 6º período.